Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: O Preço Do Amanhã

Convidado Especial
3 de dezembro de 2017 4 Mins Read
Um filme em que o grande protagonista é o tempo pode ser um desperdício do seu dia

intime posterSe atualmente tempo é dinheiro, imagine num futuro – não muito distante – em que o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver, o que, por sua vez, faz com que os ricos se tornem imortais e os pobres tenham que implorar por cada minuto da sua vida. Interessante não é?! É dessa analogia ao capitalismo que o roteiro de “O Preço do Amanhã” escrito e dirigido por Andrew Niccol parte. O diretor, que assina roteiros como os de: “O Terminal” e “O Show de Truman” e dirige obras como “S1m0ne” e “Gattaca – Experiência Genética”, trouxe expectativas ao lançar em 2011 mais uma ficção científica, porém no longa protagonizado por Justin Timberlake e Amanda Seyfried o mesmo deixou bastante a desejar.

Apesar de bem amarrado, o roteiro tem um fator que questiona a trajetória do herói. Will Salas, após ganhar de mão beijada mais de um século de um vida de um ricaço que cansou de viver tantos anos, decide quebrar o sistema – no qual famílias ricas herdam milhares de anos, enquanto os pobres morrem mendigando horas de vida. Porém, ele próprio acaba se tornando um herdeiro quando só é capaz de burlar o sistema quando tem condição de se inserir nele. É um filme que critica privilégios de hereditariedade e ao mesmo tempo faz com que o seu protagonista receba anos de vida do nada. Além disso, ele já carrega no sangue a missão de ser um revolucionário: o pai de Will morreu se rebelando contra o sistema, ou seja, ele não luta pela revolução porque quer, e sim porque já tem isso no sangue.

Fazendo jus a inspiração em “Bonnie & Clide”, a parceira do crime de Will é a pobre menina rica Sylvia Weis. Os dois tem uma conexão imediata ao dialogarem sobre o valor do tempo. Ela quer viver de verdade, correr riscos e o fato de ter que proteger sua fortuna a impede sempre. Will se torna exatamente a dose de adrenalina que a herdeira tanto sonhava. A partir deste encontro, os diálogos com mais trocadilhos acerca do tempo são utilizados pelo resto do longa sem nenhuma noção do ridículo. “Tem um minuto?” , “Perda de tempo”, “Belo relógio” e a número um na lista de repetições desnecessárias: “É roubo quando já é roubado?” O casal se torna uma espécie de Robin Wood – fator que traz atemporalidade à trama – assaltando bancos e redistribuindo tudo aos pobres.

o pre o do amanh

Com esse mote do não envelhecimento, Hollywood conseguiu a desculpa perfeita para colocar apenas atores jovens e bonitos no elenco. Parece que foi dada muita atenção a aparência dos atores e pouca a interpretação dos mesmos. Alex Pettyfer está, de longe, o mais sofrível na pele de Fortis, líder de uma gangue que rouba os mais pobres. Pequenas participações destacam-se como a de Johnny Galecki (“Big Bang Theory”), e Olivia Wilde que protagoniza a cena mais emocionante de todo o filme logo no início. Cillian Murphy, como um dos vilões não traz desconforto mas também não faz jus à sua qualidade como ator. Timberlake e Seyfried estão na medida – quase que numa persona deles próprios – os dois ficam vendidos com frequência ao dizerem frases cafonas de efeito. Por exemplo, quando Will joga poker e se apresenta como: “Salas. Will Salas.” Numa tentativa muito mal sucedida de homenagear James Bond.

Aplausos para a direção de fotografia de Roger Deakins. Injustiçado pela academia – o diretor já foi indicado diversas vezes ao Oscar e nunca levou uma estatueta para casa – ele não faz por menos no longa de Niccol. Importante destacar o fato de que a sua fotografia não pretensiosa somada a efeitos especiais modestos e simples, trazem verossimilhança a atmosfera do futuro.  A pretensão pouco megalomaníaca fazem com que – de imediato – o espectador compre a ideia do filme. Com exceção do relógio no antebraço dos personagens que é de chorar. Toda vez que ele aparece na tela alguém se lembra que o filme está bem distante do real.

A direção de arte se limita a uma paleta com tons neutros: preto, branco, pastel, cinza e creme que contribuem para o clima futurístico. A trilha conta com músicas instrumentais apenas, o que, por sua vez ambienta aquele cenário externo a um espaço temporal comum – ao qual o espectador está habituado. A ideia central é excelente, mas mal dirigida. Com um potencial de obra-prima desperdiçado, o filme tornou-se mais um mero entretenimento comercial. A premissa é boa, contudo assista apenas se tiver muito tempo livre.

https://www.youtube.com/watch?v=XUSt9oZUTrs


Por Rayza Noiá

Reader Rating0 Votes
0
6

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Amanda SeyfriedJustin TimberlakeOlivia Wilde

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

24210492 2002764069967683 2607359022046301133 o
Anterior

Conheça a Sociedade da Virtude

the flash3 e1530237511617
Próximo

The Flash: a série que você vai querer correr para ver

Próximo
the flash3 e1530237511617
3 de dezembro de 2017

The Flash: a série que você vai querer correr para ver

Anterior
2 de dezembro de 2017

Conheça a Sociedade da Virtude

24210492 2002764069967683 2607359022046301133 o

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Imagem promocional da expansão "Bosque dos Eevees" do Pokémon TCG Pocket. Eevee está sendo seguido por suas evoluções em um bosque, brincando cercados de flores. Está de manhã e a luz passa pelas árvores.
    Pokémon TCG Pocket | Nova Expansão Focada em Eevee Chega Dia 26
    Hugo Santiago
    Jesuíta Barbosa caracterizado como Ney Matogrosso na fase dos "Secos e Molhados". Imagem para o filme "Homem com H".
    Homem com H | Sangue Latino e Libertinagem; Quando Boas Biografias São Feitas
    Nick de Angelo
    Cortejo para Ariano Suassuna na Bienal do Livro Rio 2025
    Bienal do Livro Rio 2025 celebra Ariano Suassuna
    Amanda Moura
    Deku liberando grande energia, em forma de relâmpagos verdes ao redor do corpo, com o One for All durante cena da oitava e última temporada de "Boku no Hero Academia".
    Boku no Hero Academia | 8ª e Última Temporada Ganha Trailer
    Nick de Angelo
    Gloria Gaynor em 2024 para o documentário musical "I Will Survive". Ela canta olhando para o canto superior esquerdo da tela, focalizado em seu rosto, em um fundo preto.
    20 Canções que Viraram Hinos Não Oficiais
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Jesuíta Barbosa caracterizado como Ney Matogrosso na fase dos "Secos e Molhados". Imagem para o filme "Homem com H".

    Homem com H | Sangue Latino e Libertinagem; Quando Boas Biografias São Feitas

    Nick de Angelo
    19 de junho de 2025
    Primeira imagem da animação "Gatto" (2027), da Pixar. Um gato preto caminha por Veneza. Estilo de animação tradicional, parece uma aquarela,.

    Gatto | Pixar Anuncia Novo Filme Que Mistura Animação 2D e CGI

    Nick de Angelo
    13 de junho de 2025
    Predador na animação "Predador: Assassino de Assassinos", olhando para a câmera ameaçadoramente.

    Predador – Assassino dos Assassinos | A Volta da Franquia em Grande Estilo

    Roberto Rezende
    8 de junho de 2025
    Logo promocional para mostra Baixada Fantástica 2025.

    Baixada Fantástica 2025 | Cinefantasia em Mostra Fluminense Gratuita

    Nick de Angelo
    6 de junho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER