Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: O Roubo da Taça

Convidado Especial
8 de setembro de 2016 3 Mins Read

o-roubo-da-taca-08-09

Quando comparado a outros filmes hollywoodianos de grandes roubos, “O Roubo da Taça” fica com um aspecto ainda mais fanfarrão, até porque é uma comédia, não uma ação ou um suspense. No entanto, a obra se destaca dentro de seu próprio gênero devido a sua elaboração. As risadas que arranca do público não são piadas prontas de filmes pastelão, de uma forma geral a parte cômica se deu devido a essência patética de seus personagens, que não são caricatos ou clichês. Na verdade são muito bem construídos, mas errantes por natureza. Até o papel mais estereotipado da mulata gostosa, interpretada por Taís Araújo, foge da banalidade, do que seria apenas visualmente bonito e criado para cultuar o personagem principal masculino, e ganha um caminho próprio dentro do enredo.

Afinal, a narradora do filme é a própria Dolores (Taís Araújo), ela faz a introdução ao público de seu marido e amor da sua vida, Peralta (Paulo Tiefenthaler). Ele, típico malandro de quinta categoria e cheio de dívidas de jogo, é quem vai arquitetar junto com seu amigo Borracha (Danilo Grangheia) o roubo da taça Jules Rimet. Na verdade, os ladrões pretendiam levar a réplica feita de ouro, mas por uma questão de administração da CBF era a original que estava exposta e a outra estava segura no cofre. Com isso o caso ganhou uma repercussão muito maior do que eles esperavam e os dois passaram a ter até certa dificuldade em se livrar da mercadoria.

O filme é muito bom. O elenco está maravilhoso, dele se destacam: Taís Araújo, fazendo uma personagem completamente segura de si quando está longe do espelho, mas sempre vacilante diante da própria imagem, uma dualidade interpretada com delicadeza e muita realidade; Paulo Tiefenthaler, executando expressões faciais e trejeitos que agregam ao personagem características hilárias que conseguem fugir do óbvio; e Milhem Cortaz (Cortez) dando vida ao detetive claramente frustrado com o trabalho, que vive uma vida solitária e, talvez, infeliz. Com tantos atores fazendo um bom trabalho a história não pôde ficar mal contada, ainda mais com a edição feita de uma maneira fácil de acompanhar e bem direta. Apesar de precisar fazer uma recapitulação de alguns acontecimentos históricos o roteiro não se perde de seu objetivo, mantém o foco no que é essencial para a história, sem sobrecarregar o espectador.

Como tudo se passou em 1983, foi necessário criar todo um ambiente retro. Assim, até o aspecto da imagem na tela parece ter retrocedido um pouco. Os figurinos e o cenário estão de acordo com a década que remontam e durante a sessão nenhum erro de continuidade foi notável. Mas, como nem tudo é perfeito, o enredo começa a ficar cansativo a partir da segunda metade para o final. Isso se deu porque a comédia tomou a narrativa por inteiro e mesmo que essa seja a intenção da obra, não se pode esquecer que tem um roubo de um item muito importante inserido no contexto. Mesmo assim a investigação em torno disso ficou em segundo plano e poderia ter sido muito melhor explorada no final da história, quando a comédia já estava um pouco maçante e havia espaço para uma análise mais bem construída, mesmo que isso não tenha acontecido na realidade. Afinal, o desfecho dessa história toda na obra é irreal.

Porém o que realmente aconteceu com a taça ninguém até hoje sabe, apenas especula-se. No entanto, como uma boa parte dessa história de fato aconteceu, fica aquela dúvida sobre o que é verdadeiro e o que foi inventado. Segundo o próprio diretor, Caíto Ortiz, as partes mais malucas do filme foram as que efetivamente aconteceram, como, por exemplo, a taça estar exposta protegida por um vidro à prova de balas, mas esse mesmo vidro ter sido colocado em uma moldura de madeira mal presa e de fácil extração.

Por Mariana Baptista

Reader Rating0 Votes
0
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Taís Araújo

Compartilhar artigo

Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

7
Anterior

Desvendando o Cenário Califórnia Gurls – Katy Perry

Pulp Novo cor
Próximo

Entrevistas imperdíveis na Pulp! com Gravelli

Próximo
Pulp Novo cor
8 de setembro de 2016

Entrevistas imperdíveis na Pulp! com Gravelli

Anterior
8 de setembro de 2016

Desvendando o Cenário Califórnia Gurls – Katy Perry

7

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Autora Chimamanda Adichie, sorrindo e olhando de canto, vestida de preto e sentada em uma plateia na Sciences Po University. Há várias mulheres em destaque na foto.
    Bienal do Livro Rio 2025 | Chimamanda Adichie Atrai Grande Público no Primeiro Dia
    Amanda Moura
    Pedro Bial e Hélio de la Peña em papo no Café Literário da Bienal do Livro Rio 2025
    Bienal do Livro Rio 2025 | O Futebol Carioca Na Perspectiva do Torcedor 
    Amanda Moura
    Primeira imagem da animação "Gatto" (2027), da Pixar. Um gato preto caminha por Veneza. Estilo de animação tradicional, parece uma aquarela,.
    Gatto | Pixar Anuncia Novo Filme Que Mistura Animação 2D e CGI
    Nick de Angelo
    Logo, em fundo preto, de "Lars of the Stars", spin-off de Steven Universe. A letra "A" de "Stars" é feita com uma estrela em forma de pentagrama estilizada como se fosse escrita com tinta spray.
    Lars of the Stars | Steven Universo Ganhará Série Spin-off
    Hugo Santiago
    8 capas de livros nacionais de destaque da Bienal do Livro Rio 2025: "vamos conversar?", "transformando empresas", "quando caem as cinzas", "travessia", "por dinheiro e poder", "o amor de pedro e inês", "liderando pelo exemplo", "que será, será".
    Bienal do Livro Rio 2025 | 8 Obras Nacionais que Vão Te Surpreender
    Amanda Moura

    Posts Relacionados

    Primeira imagem da animação "Gatto" (2027), da Pixar. Um gato preto caminha por Veneza. Estilo de animação tradicional, parece uma aquarela,.

    Gatto | Pixar Anuncia Novo Filme Que Mistura Animação 2D e CGI

    Nick de Angelo
    13 de junho de 2025
    Predador na animação "Predador: Assassino de Assassinos", olhando para a câmera ameaçadoramente.

    Predador – Assassino dos Assassinos | A Volta da Franquia em Grande Estilo

    Roberto Rezende
    8 de junho de 2025
    Logo promocional para mostra Baixada Fantástica 2025.

    Baixada Fantástica 2025 | Cinefantasia em Mostra Fluminense Gratuita

    Nick de Angelo
    6 de junho de 2025
    Miguel Borges caracterizad ocomo Fernando Pessoa, inclinando-se para beijar Victoria Guerra, interpretando Ofélia Queiroz, no filme "Não Sou Nada", sobre a vida do poeta português.

    Não Sou Nada | Criador Versus suas Criatura(s)

    Roberto Rezende
    6 de junho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER