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CríticaFilmes

Crítica: Peterloo

Mauro Machado
18 de setembro de 2019 3 Mins Read

Peterloo 1

O século XIX foi, na história europeia, bastante movimentado em termos políticos e sociais. Os ecos da Revolução Francesa ainda eram sentidos através do que o historiador Eric Hobsbawn chamaria de onda revolucionária, mudando para sempre o antigo continente. Além disso, as Guerras Napoleônicas se desenrolaram durante tal período, bem como o surgimento de diversas correntes filosóficas e políticas essenciais para compreender o mundo contemporâneo. O marxismo e o ativismo anarquista, ambos caracterizados como de esquerda, surgem em tal momento e vão assumindo enorme relevância com o passar do tempo. “Peterloo” se passa justamente nesse século e seu interesse é nas tensões sociais e nas mudanças ocorridas nessa época.

O foco aqui é na cidade de Manchester, Inglaterra. Cidade notoriamente industrial, desde os tempos de Revolução Industrial, Manchester é aqui colocada como a representação concreta e figurativa do que ocorria na Europa naquele momento. Por mais que os eventos importantes do século XIX não se restrinjam somente à Manchester, é nela que o filme encontra sua materialização, o que a posiciona como personagem central dos acontecimentos do filme. Nesse sentido, ela é muito bem concebida pelos realizadores através do design de produção que cria ambientes sempre muito orgânicos, muito palpáveis. É uma cidade caótica, suja e bastante lotada de gente, com circulação constante de produtos e tom claustrofóbico, opressor. Não apenas há poeira e fuligem por todo lado, inclusive nos rostos dos personagens, como também na atmosfera urbana apresentada. Os tons utilizados, tanto em construções e cenários como no figurino dos personagens é majoritariamente cinza, escuro. A paleta de cores parece gritar a melancolia que ali está expressa e que encontra raros momentos de leveza. Ademais, a fidelidade com a qual há a retratação do período histórico é ótima e impressiona o espectador.

Peterloo 5
Imagem: Divulgação/Diamond Films

Apesar do clima presente na obra, “Peterloo” não é pessimista e nem demasiadamente triste. Na resistência ao sistema vigente, que vai crescendo durante a projeção, vai havendo cada vez mais esperança. Cada vez mais indivíduos são angariados para lutar por direitos e por representação política, algo que estava fora de cogitação para algumas camadas da sociedade até então. Assim, mesmo com final trágico, os realizadores deixam sua mensagem de ode à democracia e luta cidadã, que deve existir principalmente em momentos obscuros de repressão e falta de perspectiva. Mike Leigh vai mostrando como, do completo escuro, podem surgir movimentações que transformam tudo e também o quão real é essa possibilidade.

“Peterloo” pode não ser uma obra-prima, já que é cansativo em alguns momentos e se mostra prolixo demais em determinados diálogos e cenas, mas possui inegável importância. É um filme que encerra com a derrota de seus protagonistas, mas que faz questão de mostrar que isso é ao menos momentâneo e que a esperança deve persistir. Nesse sentido, a derrota apresentada, mesmo cruel, não deve ser dada como vitória absoluta do outro lado. É isso que está no cerne de “Peterloo” e que é valorosa lição para nossos dias de hoje. Não é perfeito, mas é muito bom em muitos aspectos.


Imagem e vídeo: Divulgação/Diamond Films

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Mauro Machado

Ser envolto em camadas de sarcasmo e crises existenciais. Desde 1997 tentando entender o mundo que o cerca,e falhando nisso cada vez mais.

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