Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Tá Rindo de Quê? Humor e Ditadura

Avatar de Luiz Baez
Luiz Baez
26 de fevereiro de 2019 3 Mins Read
“A obra de arte que não corrompe não me interessa”
(Paulo César Pereio)

5524825.jpg r 1920 1080 f jpg q x

Em close, o cartunista Sérgio Jaguaribe concede uma entrevista. A voz ao fundo pergunta: “Você é saudosista, Jaguar?”. A experiência, atestada pelas rugas, facilita uma saída de mestre. Bem-humorado, o octogenário olha para a câmera e nega a nostalgia dos tempos passados. Explica: hoje, por exemplo, o serviço de táxi é melhor.

Após a piada, “Tá Rindo de Quê?” caminha para uma sólida conclusão. Todo o clima nostálgico aparenta, finalmente, refutado. No lugar dos créditos, contudo, surge Evandro Mesquita. Para o líder da Blitz, os anos de chumbo deixaram saudades. E assim se encerra o filme.

Como indica o subtítulo, “Humor e Ditadura”, a abordagem recai em um humor subversivo, capaz de driblar a censura militar. Nesse sentido, a inventiva arte dos créditos iniciais já antecipa a temida caneta vermelha. Para cada rasura, entretanto, há uma reverência à “Revolução”. Alguém recorda, em seguida, o sentimento geral de incerteza. Para cada receio, porém, há a saudade do “respeito”, verbalizada por Roberto Guilherme. “Qualquer improviso será castigado”, sentencia o sempre lúcido Paulo César Pereio. Para cada Pereio, no entanto, existe um Boni, temeroso da implantação de uma “república socialista” no Brasil.

Criando uma falsa simetria entre a violência de Estado e a violência do humor, o filme parece escusar qualquer ação repressiva. Na visão de Boni, um dos grandes “narradores” da história, eram dois lados em disputa. Carlos Alberto de Nóbrega chega mesmo a afirmar que “quem não era comunista era mal visto no meio artístico”. Nesse campo de batalha, o chumbo não passa de munição para as armas da comédia. A sátira política se torna muito mais difícil durante a democracia, lamentam os entrevistados.

TRDQ CARLOS A NOBREGA

Para além da problemática política, a grande falha do longa-metragem reside no recorte. Sua proposta – qual seja, a de falar sobre duas décadas em diversas mídias – soa hercúlea. Entre o jornalismo, o teatro, a televisão e o cinema, assuntos se apressam e pouco se desenvolvem. Em determinada sequência, por exemplo, inicia-se uma válida discussão sobre a representatividade feminina. Naquela época, segundo Fafy Siqueira, as mulheres se dividiam em dois estereótipos: a gostosa ou a feia engraçada. Limitada pelo tempo, porém, a abordagem não sai da superfície.

É então que o documentário caminha para seus último momentos. Com nítido preconceito de classe, confunde popular com popularesco e, ao fim, endossa todo o saudosismo anteriormente construído. “Este filme é dedicado a todos que nos fizeram rir quando a situação não tinha a menor graça”, estampa a hipócrita cartela de encerramento.

Findados os créditos, um trailer anuncia “Rindo à Toa – Humor sem Limites”, uma continuação sobre a comédia a partir de 1988. Alguma dúvida sobre a trilha musical? Ultraje a Rigor, claro. Julgado o primeiro segmento, dificilmente interessantes depoimentos e ilustrativas imagens – com um ótimo trabalho de animação dos cartuns, vale mencionar – compensarão o confuso e simplista discurso. Para a infelicidade do público, o trio de diretores formado pelo casseta Cláudio Manoel e pelos publicitários Alvaro Campos e Alê Braga pouca justiça faz à riqueza do material.

* O filme estreia dia 28, quinta-feira.


Fotos e Vídeo: Divulgação/Bretz Filmes

Reader Rating0 Votes
0
1

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

ComédiaDitaduraDitadura MilitarDocumentárioDocumentário nacionalFilme BrasileiroFilme NacionalHumor

Compartilhar artigo

Avatar de Luiz Baez
Me siga Escrito por

Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

Outros Artigos

Carnaval
Anterior

Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro 2019 – Grupo Especial

Carnaval
Próximo

Desfile das Escolas de Samba de São Paulo 2019 – Grupo Especial

Próximo
Carnaval
26 de fevereiro de 2019

Desfile das Escolas de Samba de São Paulo 2019 – Grupo Especial

Anterior
25 de fevereiro de 2019

Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro 2019 – Grupo Especial

Carnaval

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Ebon Moss-Bachrach como "O Coisa" em "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos". Ele está de uniforme e na sua aparência rochosa, transformada.
    Quarteto Fantástico | A vida trágica do Coisa
    Hugo Santiago
    Marçal Vianna
    Marçal Vianna | Das Ruas da Baixada Para as Telas do País, um Cinema que Debate, Provoca e Pertence ao Mundo
    Lalla
    Ashcroft, do The Verve, parado em calçada prestes a atravessar a rua no clipe de "Bitter Sweet Symphony", de 1997.
    Bitter Sweet Symphony: A Música que Richard Ashcroft Perdeu — e Finalmente Recuperou
    Cesar Monteiro
    Ozzy Osbourne em show
    Ozzy Osbourne | Como Será o Cortejo e o Funeral em Birmingham?
    Cesar Monteiro
    Mostra de Cinema Periféricos no foco
    Faltam poucos dias para a 1ª Mostra de Cinema Periféricos no Foco em Duque de Caxias!
    Lalla

    Posts Relacionados

    Marçal Vianna

    Marçal Vianna | Das Ruas da Baixada Para as Telas do País, um Cinema que Debate, Provoca e Pertence ao Mundo

    Lalla
    30 de julho de 2025
    Mostra de Cinema Periféricos no foco

    Faltam poucos dias para a 1ª Mostra de Cinema Periféricos no Foco em Duque de Caxias!

    Lalla
    29 de julho de 2025
    Na'vi em terceiro filme de Avatar, "Fogo e Cinzas", de 2025, segurando um arco e flecha com uma cara irritada.

    Avatar 3: Fogo e Cinzas | Primeiro Trailer é de Encher os Olhos

    Nick de Angelo
    28 de julho de 2025
    Heróis do filme "O Quarteto Fantástico" (2025) na rua, uniformizados, observando uma ameaça nos céus.

    Quarteto Fantástico – Primeiros Passos | Nova Fase, Em Busca de Diferentes Resultados

    Roberto Rezende
    28 de julho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon