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CríticaFilmes

Crítica: A Última Chance

Avatar de Paulo Olivera
Paulo Olivera
18 de outubro de 2017 5 Mins Read

Quem deu a primeira?

Por mais que não devêssemos fazer, quando vamos assistir algum filme sobre um lutador que saiu do “nowhere” para o sucesso, seja ele de que maneira for, automaticamente comparamos a outras obras já existentes. Mas como estamos falando do Brasil, o longa de Afonso Poyart, “Mais Forte Que O Mundo”, é o primeiro que vem à cabeça. Contudo, o filme dirigido por Paulo Tiago está bem longe de nosso exemplo e “A Última Chance” é, até o momento, um dos piores filmes nacionais visto esse ano.

A Ultima Chance Festival do Rio

Nascido na Vila Kennedy, subúrbio do Rio de Janeiro, Fabio Leão (Marcos Pigossi) esteve desde os 14 anos envolvido com o tráfico e o banditismo. Ao sair, mais uma vez, da prisão, sem planos e sem emprego algum, ele acaba voltando a cometer pequenos crimes. Morando com sua mãe e sua avó, ele afirma que um dia elas vão ter muito orgulho dele. Certa vez, durante um assalto, ele deixa de realizar o crime por ficar focado em imagens de luta na entrada de uma academia. Apaixonado pela modalidade e fã de Bruce Lee, Fábio entra para a academia e começa a treinar muay thai. Contudo, a vida o mostra que para ser campeão de verdade vai ter que lutar muito, dentro e fora dos rings, com ele mesmo.

Baseado numa história real, uma belíssima história por sinal, a roteiro de Paulo Tiago e Teresa Frota é uma espécie de “vergonha alheia”. Repleto de clichês, más estruturas narrativas, um péssimo ritmo e erros de principiantes, pois o roteiro é, literalmente, uma tristeza. Exemplificando duas questões fraquíssimas no roteiro, além dos diálogos mal estruturados, temos o encontro entre Fabio e Juliana. Ao se encontrarem em uma festa, ele chama ela para dançar e assim que ela aceita a música sai de um funk para uma balada e eles dançam colados. Bem típico de cenas de festas de milhões de filmes românticos.

Um outro caso, mais a frente, depois de preso a juíza vê uma notícia do jornal falando sobre Fábio e ela o reconhece mesmo depois de dois anos que ele já está preso. Mas o problema de verossimilhança é que depois desse tempo, ela procura os arquivos do caso sobre a sua mesa, e não em um arquivo de casos concluídos e/ou solicitando a alguém que busque os documentos. Qual é a juíza que depois de dois anos, tendo condenado o réu, fica com a pasta do processo em sua própria mesa criando raízes? Com uma narrativa real de idas e vindas, cheia de nuances e informações, que dariam para realizar um ótimo drama com traços de ação, o roteiro produzido acaba se tornando exatamente o significado do nome da produtora que o executou, um “Melodrama”. E um bem fraco.

A Ultima Chance 03

Com seus muitos anos de trabalho como diretor, embora não tenha nenhum título relevante em sua filmografia, não sabemos dizer se Paulo Tiago parou no tempo e não se recicla ou se ele nunca soube exatamente o que fazer. Assistir a essa obra é perceber o tom novelesco dos anos 1980/1990 o tempo todo, mas é também valorizar o cinema independente e universitário que anda fazendo produções bem melhores e mais baratas que essa. As cenas de luta faltam time e movimentação de câmera para não soar tão falso e coreografado como ficou. Seu trabalho com o elenco é quase inexistente, pois o pouco de atuação presente em alguns dos atores é visualmente um mérito dos próprios.

Outro ponto que ainda não conseguimos entender e aceitar na produção é a trilha sonora de Paulo Francisco Paes. Não que suas composições sejam ruins, mas seu ritmo não tem nada a ver com a narrativa. A trilha aplicada na montagem de Thiago Lima, feita do movie maker, porque é o que aparenta na tela, só faltando os créditos serem em Comic Sans, é sem nexo algum e não agrega narrativamente em nada. E a direção de fotografia de Antonio Luiz Mendes?! Exemplificando, só a fotografia da cena do lixo uma vez que ela é um dos ápices. Sabe aquela iluminação focal usada em teatro para aumentar a dramaticidade em um ponto narrativo? Então, se você pensar que a luz de um poste é aberta e difusa e não direcional e focal, não faz sentido algum termos um foco de luz vindo do poste iluminando diretamente o protagonista jogado no lixo. Não sabemos se chamamos essa técnica de arcaica, já que ela está para lá de ultrapassada, ou de erro de principiante, que reproduz coisas antigas por não saber inovar/reinventar no trabalho.

No elenco formado, em sua grande maioria, por participações em produtos televisivos, destoa fortemente um do outro. O que também é um grave erro para o diretor e seu preparador de elenco. Também podemos distribuir essa culpa com o produtor de casting que deveria conhecer o trabalho dos atores escolhidos mais a fundo, e assim saber se as dinâmicas interpretativas funcionariam para todos. O fato é que, mesmo que um ou outro esteja bem em cena, as interpretações são tão destoantes que soa falso e sem vida, como é o caso do promissor Erom Cordeiro, como um dos amigos lutadores de Fábio. O casal de protagonistas vivido por Marcos Pigossi e Juliana Lohmann tem seu mérito próprio, embora ela não tenha feito nada que já não a tenhamos visto fazer. Já ele oscila entre momentos bons e ruins, como quando conduz uma caricatura péssima de bandido. É aparente que não houve alguém para lhe dizer a hora de parar. Se comparar seu trabalho como ator nessa produção com seu o personagem em “O Nome da Morte”, vemos uma diferença gritante de interpretação, preparo e direção.

São tantas falhas absurdas que poderíamos passar horas escrevendo por aqui, mas não vale a pena. Ficamos triste pelo Fábio Leão que podia ter ganho uma cinebiografia muito melhor. Pouco dinheiro nunca foi desculpa para ter um filme ruim, afinal o erro aqui começa na narrativa. Entre uma safra de filmes nacionais tão bons, esperamos que essa tenha sido “A Última Chance” de fazerem produções sem o mínimo de estudo verossímil e sem uma equipe que não abaixa a cabeça para quem tem um nome no mercado e diga que está ruim e que precisa ser melhorado. Não um nome que faz um filme, é uma equipe bem preparada com bons profissionais como “cabeça”. Se vale uma dica: Paulo Tiago e a equipe da pseudo-vanguarda, por favor, se reciclem.

https://vimeo.com/232391123

*Filme visto no Festival do Rio 2017. Ele não possui cartaz, nem o trailer oficial, nem data de estreia prevista. No vídeo acima você confere algumas das cenas do filme. 

Sinopse
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Tags:

Cinema NacionalDramaFestival do RioFestival do Rio 2017Luta

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Paulo Olivera

Paulo Olivera é mineiro, mas reside no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. Produtor de Arte e Objetos para o audiovisual, gypsy lifestyle e nômade intelectual. Apaixonado pelas artes, workaholic e viciado em prazeres carnais e intelectuais inadequados para menores e/ou sem ensino médio completo.

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