São tantos quadrinistas que admiro que ficou difícil escolher um para indicar em minha estreia aqui na Woo!, assim sendo, para não ser injusto com nenhum deles, falarei sobre o trabalho de um que não me deixará com peso na consciência: Eu mesmo! E como hoje é sexta, acredito que estrear com essa tirinha do Gordo será bem apropriado:Gordo: Nasce uma estrela (ou não)
Gordo nasceu em 1998, quando eu tinha 13 anos! Sim, ele era eu! Não digo “sou” porque ao contrário de mim, ele continua aos treze, o que é comum para personagens de quadrinhos, né? Pois bem, desde os onze anos fazia fanzines e mostrava aos amigos da escola, porém, eles não mostravam muito interesse nas HQs dos patos, gatos e cachorros que eu fazia! Assim, tentando conseguir a atenção deles, comecei a fazer histórias com os alunos e professores, com base situações reais, porém, totalmente exageradas e com uma grande dose de humor nonsense (Em grande parte influenciado por Jim Davis e suas tirinhas do Orson, menos conhecidas aqui no Brasil que as do Garfield)! Funcionou! Agora eu tinha um publico! Um publico que queria mesmo era ver se estava desenhado em algum lugar da HQ, mas, ainda assim, um publico! Assim desenhava semanalmente um fanzine com as histórias da “Turma da Escola”, onde o Gordo era o protagonista por motivos óbvios!
Curiosidade: Ainda que eu diga que ele realmente foi inspirado em mim aos treze anos, nas HQs ele nunca é chamado pelo nome, sendo conhecido apenas como o Gordo, ou o Aluno Número 13 (era o meu número na lista de chamada).
Por que tirinhas?
Porque sim, Zequinha… (Pega essa referência, capitão!) Não, “porque sim” não é resposta e respondo! Sempre admirei os quadrinistas que tinham as tirinhas como seu principal formato! Cresci lendo Jim Davis (Garfield), Bill Watterson (Calvin & Haroldo), Charles Schulz (Peanuts), Fernando Gonsales (Níquel Náusea) e ficava (ainda fico!) admirado com a maneira que eles conseguiam tirar risadas, levar reflexões e passar mensagens por vezes tão complexas em questão de segundos! Com três ou quatro quadros esses gênios conseguiam tudo isso! É preciso admitir que não é tarefa fácil! Citei os de minha infância, mas, aproveito para indicar alguns corajosos artistas brasileiros que mantém essa tradição e que são inspiração pra mim: Omar Viñole (Coelho Nero), Ruis (Bobo da Corte) e Gilmar (Guilber).
Gordo Hoje
O Gordo é o que sempre foi! Louco por quadrinhos, preocupado com as provas, e que tem o simples sonho de em pelo menos uma sexta ter seu convite para o cinema aceito por “ela” (a tirinha acima faz parte dessa série, “sextas do Gordo”)! Ele é neurótico, sensível, atrapalhado e com Jon e Rafael, seus melhores amigos, procura passar por essa fase tão conturbada da maneira mais divertida possível!
Publicações
Ele ainda não saiu em nenhuma publicação impressa, embora eu já tenha planos pr09a isso, mas, sempre estou fazendo alguma tirinha com ele e publicando na internet… A partir dessa semana vocês poderão vê-lo por aqui também, de vez em quando! Mas, como nerd consciente que é, ele vai preferir ceder o espaço para que eu possa indicar quadrinhos que ele ama ler nos intervalos das aulas! E para finalizar, fiquem com mais uma tirinha dele:
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