Resgatando um antigo poema
Eu queria acreditar que amanha é um novo dia.
Eu queria acreditar que a vida é um mar de rosas.
Eu queria acreditar que sonhos se tornam reais.
Eu queria acreditar que todas as pessoas são boas.
Eu queria acreditar no que eu não acredito.
Eu queria acreditar em mim. Acreditar que sou capaz, que eu consigo, que eu posso!
Quero abrir a janela e olhar no fundo dos olhos dessa alma, arrancar desse coração sofrido toda a minha angustia.
Quero andar por entre as flores.
Quero poder ir ao cemitério sem sentir medo.
Quero dizer a todos que conseguirem ouvir.
Quero gritar pros quatro cantos do mundo, mas minha voz não alcança.
Quero poder voltar no tempo e corrigir os erros do passado, mas tenho medo de piorar o meu incerto futuro.
Quero chorar sem ninguém sentir dó de mim.
Quero sorrir mesmo que a piada seja sem graça.
Mas só quero ser aplaudido quando eu realmente merecer.
Paulo Olivera, 2008.
Paulo Olivera é mineiro, Gypsy Lifestyle e nômade intelectual. Apaixonado pelas artes, Bombril na vida profissional e viciado em prazeres carnais e intelectuais inadequados para menores e/ou sem ensino médio completo.
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