Margens do conhecimento nas trilhas das artes do Rio de Janeiro
Flanar é a arte de caminhar sem rumo e fazer o olhar se encantar com o espaço. Foi assim que o Margens do conhecimento, grupo de estudos de uma universidade de Caxias, caminhou pelo centro do Rio rumo a arte afro, levando apenas o olhar de encantamento. O grupo realizou um simpósio itinerante e pôde apreciar apresentações de dança, música, declamação de poesia e palestras. O objetivo do projeto é a divulgação da arte afro-brasileira e a redução de preconceitos.
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O passeio cultural começou com uma apresentação de dança em frente a estátua da primeira dançarina negra Mercedes Batista, seguida do improviso e rimas de Allan de Souza P., 10 nas trilhas da Pedra do Sal. O caminhar pelo cais do Valongo emocionou os alunos ao defrontar-se com a realidade da venda de escravos e com a narrativa do professor sobre o cemitério dos Pretos novos onde muitos foram abandonados deixando apenas os vestígios de sua existência. No museu MUHCAB as exposições de artes femininas contaram as histórias sobre as narrativas das mulheres negras que fizeram história. No espaço Quilombinho a última palestra expôs o corpo negro em cena e fez com que todos refletissem sobre a importância desse corpo e seus relatos em uma sociedade multifacetada.
O encontro finalizou em música no violão e voz do mestre Guinho Frazão, seus colegas de trabalho e alunos.
“O sonho que se sonha junto é realidade”.
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