Nos dias atuais, há uma febre no mundo cinematográfico de fazer continuação para os filmes, independente do intervalo de tempo entre o primeiro e sua sequência. Pelo o que parece, essa inspiração alcançou a telinha que segue para os palcos. Depois de 12 anos após a estreia da peça “Os homens são de Marte e é para lá que eu vou”, com Mônica Martelli, ela com a nova direção, ou seja, sua irmã Susana Garcia, decidiram continuar a contar a história da solteira Fernanda de 33 anos.
Com ambas as peças baseadas na vida da atriz, o monólogo de 2017 chamado “Minha vida em Marte” traz os dilemas da vida da personagem Fernanda, agora, casada, com filhos e, assim como anteriormente, estando decepcionada com a vida que leva. Na história original, a personagem vivia sua solteirice, provando de amores cruéis com a solitária da obra. A comédia fez tanto sucesso que, no ano de 2014, um filme foi produzido e conseguiu alcançar um número considerável de público nas salas de todo o Brasil. Dentre os artistas presentes no elenco, como interesses amorosos de Fernanda, estavam Humberto Martins, Marcos Palmeira e Du Moscovis.
Atualmente, em seus 49 anos, a atriz Mônica Martelli resolveu trabalhar e contar o que acontece depois do “final feliz” da narrativa, principalmente, após ter terminado seu relacionamento de muitos anos. Segundo Mônica, só é possível concretizar a peça, depois de tanto tempo, exatamente por conseguir, apenas no momento presente, falar com propriedade no assunto sobre a dor de uma separação.
O início da temporada começou em janeiro desse ano, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, contando com a presença de muitos amigos para prestarem homenagem tanto para a talentosa Mônica, como para a produção de Herson Capri.
Quanto à peça “Os homens são de Marte…” foi apresentada até o início de 2017, deixando de ser interpretada por Martelli, principalmente, por precisar focar em sua sequência. Nesse novo projeto, o figurino continua com a excelência de Marcella Virzi, assim como há mais de uma década. Devido ao bom resultado de sua atuação, a atriz foi indicada ao Prêmio Shell no ano da estreia, 2005.
Ao que tudo indica, as risadas e identificações com as situações vividas pela personagem permanecem na produção recente. Contudo, a classificação etária que, anteriormente, era de 14 anos, foi diminuída para livre. Com isso, há o questionamento de o teor das falas ter sido modificado para que haja um alcance maior entre as pessoas.
Independente desse detalhe técnico, Mônica consegue segurar o público em uma peça, completamente sozinha e sem ajuda de nenhum outro personagem, diferentemente da obra da Downtown Filmes. Além disso, é preciso observar a necessidade de um forte vínculo entre a atriz e os presentes na apresentação, visto que o cenário não conta com muitas distrações visuais.
Com o sucesso estrondoso entre os brasileiros, os diálogos e peripécias de Fernanda, além da peça ganhar continuidade, conquistaram uma terceira temporada no canal GNT na série com o título homônimo.
“Minha vida em Marte” estará em cartaz até dia 30 de julho, passando por Niterói e cidades do Sul do país. Ou seja, não perca a oportunidade de conhecer o provável desfecho dessa história “interplanetária”. Afinal de contas, em uma entrevista recente, Mônica, junto com sua amiga Ingrid Guimarães, falam de futuros projetos, inclusive, com possibilidades de dar ao seu atual canal, o presente de aceitar e realizar um programa em dupla com sua companheira da comédia. Ainda somente na teoria, a ideia das duas seria basear-se na série norte americana do canal HBO, chamada “Big Little Lies”, abordando casamento, maternidade, violência doméstica, assédio, machismo e outros temas obrigatórios a serem analisados e discutidos.
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