Antes de vampiros brilharem por aí, existia um chamado Kain, cuja história foi contada ao longo de uma série de excelentes games de ação/aventura que incrivelmente permanece ignorada na era dos remakes na qual vivemos atualmente. Sua jornada começaria em 1996, com “Blood Omem: Legacy of Kain” e renderia mais quatro sequências antes de sumir no mesmo reino onde se encontra “Half-Life 3”.
E falando em reinos, a história se passa na fictícia Nosgoth: um reino decadente após eras de tirania da raça vampírica. Essa tirania, por sua vez, viria a praticamente extinguir a raça humana, levando os próprios vampiros à quase extinção pela escassez de sangue. Desenhando: sem humanos, sem sangue.
No primeiro jogo da série conhecemos Kain ainda humano. Quando ele é assassinado e ressuscitado por um necromante como vampiro, saindo em busca de vingança da boa e velha vingança à Tarantino. Mal sabia ele, então, que sua morte era apenas uma peça numa trama que envolveria todo o Reino. Mal sabiam os jogadores, então, que ali iniciava uma trama quase tão complexa quanto as linhas do tempo dos “X-Men” nos filmes da Fox.
O jogo seguinte, “Legacy of Kain: Soul Reaver” foi o que se tornaria um dos mais famosos entre os cinco. Sua história ocorre 1500 anos após os eventos do capítulo anterior, e é protagonizada por Raziel, o primeiro “filho” (ou, por assim dizer “cria”) de Kain. No melhor clima “Game of Thrones”, Kain executa seu próprio “filho”, considerado um traidor do clã pela transgressão de ter evoluido. Mais uma vez, desenhando: Raziel criou asas. Podia voar. Eles não. Inveja.
Daí sairia uma nova história de vingança, que teria continuação direta em “Soul Reaver 2”, levando Raziel e Kain a um duelo final numa sala do tempo onde cada um termina em dimensões diferentes, com consequências e mais paradoxos, bem antes de Hollywood torná-los “modinha”.
Somente em “Blood Omen 2: Legacy of Kain”, que o protagonista original voltaria a ser controlado pelos jogadores. Vemos um Kain mais jovem, na linha do tempo alterada pelos eventos de “Soul Reaver 2”. Com este jogo, vemos a ascensão dos vampiros liderados por Kain ao poder.
Foi com o último game lançado até então, “Legacy of Kain: Defiance”, que finalmente podemos controlar ambos personagens, que terminam se unindo numa jornada de redenção de Kain, que reconhece os danos de suas atitudes de rancor e ambição. Ao final do game, ainda é dado a entender que a história acabou, mas, infelizmente, nunca mais houve um novo jogo para série. Apenas alguns projetos foram anunciados, no entanto nenhum devidamente finalizado.
Com uma história complexa e um universo completo, com suas lendas e leis, Legacy of Kain seria talvez um caso que realmente precisava de um remake (ou pelo menos de uma sequência), ao contrário de muitas coisas que vemos por aí.
Todos os jogos da série (exceto o primeiro, afinal, nosso mundo é tão justo quanto Nosgoth) podem ser encontrados no Steam. Uma ótima pedida para quem quer relembrar a jornada decadente de vampiros que não mereciam ser esquecidos.
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Muita gente da Fã-base de Castlevania já falou muito de Legacy of Kain como outra mega referencia de game sobre vampiros. Eu amo Castlevania, mas nunca tinha ouvido falar de Legacy of Kain até então. Estou querendo muito jogar esse jogo.
Bites!
Tary, pode jogar, mas avisada de que são difíceis!
Se não conseguir jogá-los no PC, vale sempre apelar pro emulador, mas vale muito a pena!
Aliás, Castlevania é uma ÓTIMA ideia pra escrever sobre um dia!
Obrigado pelo comentário!
Nossa como eu tinha me esquecido desse jogo? hahahahaha
Meu irmão era viciado <3 E só me contentava olhando ele jogar hauhiauhiua
Esse jogo me veio a mente quando pensei em escrever sobre alguma série antiga que merecia voltar.
E realmente a maioria dos jogos nessa série tem a história tão rica, que dá pra até assistir e se interessar, mesmo não jogando.
Tive que ver MUITOS vídeos (afinal, tem uma década q não jogo eles) pra lembrar a história!
Obrigado pelo comentário!