Antes de mais nada, é importante deixar claro que essa coluna não existe apenas para publicar coisas sobre o mundo do empreendedorismo. Ela serve como informativo sobre o que mundo revela de forma excessiva, gerando diferentes opiniões e resultados de comportamento e mercado. Muitas vezes vocês vão rir sem parar do que será colocado aqui, outras vão preferir rir para não chorar. Essa é uma realidade e, talvez, esse post seja uma delas.
Até onde vai nossa razão
Alguns dizem que a voz do povo é a voz de Deus e, particularmente, acho que a sentença está completamente correta. Entretanto a voz precisa ser de um povo unânime e, de forma avassaladora, causar um impacto que não deixará resquícios para um possível retorno de discussão. Um bate e rebate infinito, na maior parte das vezes, feito por pessoas que se dizem “entendidos” do assunto, não revela que o povo já escolheu e/ou definiu o seu lado, mas deixa claro uma democracia que necessita ser compreendida e respeitada, mesmo com muitos “blá, blá, blás” largados aleatoriamente pelo percurso.
Não importa quem está certo ou errado, o importante é a opinião e cada um tem a sua. Cada ser humano tem o direito de pensar da forma que bem entender, sua liberdade de expressão não é algo inventado mas um direito fundamental previsto na constituição de 1988, art. 5º, inciso IV, e corroborada com o dispositivo 220 da Carta Magna que reza:
A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nessa Constituição.
Todavia, é importante também detectarmos a deficiência moral que vem existindo em nosso país. Nós, o povo, isento de lado político, passamos a optar pela acusação, como uma espécie de barbárie e/ou “caça as bruxas”, sem ao menos olhar para debaixo de nossa própria saia, leia-se: Os erros pessoais e diários cometidos em situações tidas como o “jeitinho brasileiro”, mas que facilmente pode ser analisada como algum tipo de crime. Nesse caso, a pergunta que fica é: Até onde vai a nossa honestidade? – E, essa não é uma pergunta que necessita de respostas nos comentários abaixo, é uma reação que precismos ter todos os dias diante o nosso velho e companheiro reflexo no espelho. Lembrando que é importante também termos cuidado, pois torna-se difícil a auto-percepção quando já decidimos que nossa certeza é maior do que qualquer outra.
O ser humano é comunicativo, faz parte de sua natureza, independente de seu estilo de vida e/ou escolhas partidárias, religiosas e etc. É normal que as pessoas exponham suas ideias, principalmente depois do advento da internet e suas redes sociais. Afinal, essa é a função de ferramentas como Facebook, Twitter e Instagram, não obstante é também de fato que essas ideias, críticas e outras vicissitudes, muitas vezes, estão tornando-se verdadeiras guerras virtuais que impulsionam o ódio, banalizam a expressividade e atravessa o direito civil. Quase sempre me pergunto quando o virtual se tornará realidade diária, isso se já não aconteceu. Nesse caso, é importante considerarmos perdido o valor e razão da extrema-funcional liberdade de pensamento, no que tange o próprio termo e seu limite. Nenhum direito é absoluto, principalmente quando esse ultrapassa a legalidade.
Livre de partido político e conotações geradas, seja essa Coxinha ou Petralha, o que o Brasil precisa nesse momento não é de um combate populista, e sim da união do povo, para que essa imponha de forma correta um sistema de governo que seja condizente a idiossincrasia, provando que o ditado popular supracitado (A voz do povo é a voz de Deus) é utilitário e moralmente praticável. Um posicionamento assim, ajudaria a evitar futuras falácias do povo e dos políticos em campanhas eleitorais.
https://youtu.be/63TybcZ3Sn4
No entanto, é importante lembrar que o povo (do qual eu faço parte), e também em sua totalidade, precisa utilizar e/ou continuar utilizando as ferramentas virtuais de forma instrutiva, principalmente, no que diz respeito aos próprios interesses pessoais e de toda nação. É necessário que a população volte a ler, estudar corretamente. Livros não foram feitos para pegar poeira ou segurar algum outro objeto, escolas não servem apenas para comentar a vida com os amigos, são instrumentos de preparação para o que existe além da porta ou, quem sabe, dentro da própria casa. E, no que diz respeito a política, não adianta ficar debatendo na internet, xingando os amigos, apagar e acender a luz durante pronunciamentos, bater panelas, ou sair para rua de cara pintada, só porque a moda “social” é questionar a integridade alheia ou do partido. Da mesma forma que é inválido continuar achando que o atual cenário do país ainda é funcional. De tanto “achismo” chegamos onde chegamos, com problemas na saúde, economia, educação e muito mais.
O melhor momento de “lavar a roupa suja” é na hora de votar. Parar de aceitar que seu voto seja comprado, influenciado por amigos, analisar bem quem são os candidatos e o que eles fizeram para a nação, qual o seu passado e história perante ao país. Se o candidato já exerceu o cargo uma vez e não deu certo, qual o motivo de deixa-lo ganhar outra vez?! Invista no novo, embora um presidente não consiga mudar um país em 4 anos, ele é capaz de criar uma notória diferença. E, digo isso, durante todo o mandato e não somente no período em que as eleições estejam se aproximando.
https://youtu.be/3maMeipgC3w
Não perca o seu tempo ou paciência, não perca o seu voto e, muito menos, não perca a lucidez. Se você quer um país melhor, comece por você, pelo seu conhecimento, honestidade no dia a dia e potencialidade em distinguir o certo do errado. A luta começa dentro de nós mesmos e não batendo no peito do outro. Contrariando o ditado popular: política, religião e futebol se discutem sim, mas como somos seres racionais precisamos fazê-lo com inteligência mesmo que nos sintamos rejeitados por diferentes pontos de vista.
Conheça o governo, os e o que cada politico faz por esse. Segue uma dica, clica aí:
E não se esqueça, esse foi um ano de eleição e muitos não souberam em quem votar. Várias pessoas deixaram de votar, achando ser essa a melhor solução. Uma dica: pesquisar fora das redes sociais pode ser uma saída para entender melhor o cenário político, e descobrir qual o verdadeiro melhor caminho para 2018. A diferença pode começar a ser feita na sua própria casa, através de suas ações. No fim, se cada um fizer sua parte, talvez o Brasil possa andar corretamente, para frente, avante como um povo unido a todo momento e não somente durante uma copa do mundo de futebol. Que aliás, também acontece de quatro em quatro anos.
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