Longa da DC teve mais de 70% de queda no segundo final de semana
“O Esquadrão Suicida” se aprofunda no verdadeiro drama que se tornou sua campanha. A continuação/reboot/retcon de “Esquadrão Suicida”, com direção de James Gunn (“Guardiões da Galáxia”) estreou mal em seu primeiro final de semana, apesar de todo o boca a boca positivo.
O filme liderou o ranking das bilheterias em sua semana de estreia, com US$ 26,5 milhões (abaixo do esperado) e fez apenas US$ 7,7 milhões neste fim de semana, uma queda de mais de 70%, e ficou no 5º lugar. Mas, afinal, o que aconteceu?
Abaixo você verá as possíveis causas para o fiasco de O Esquadrão Suicida.
PANDEMIA
Outros filmes lançados nesses tempos pandêmicos, como “Viúva Negra” da Marvel, tiveram desempenho muito superior. Mas o aumento no número de casos de covid-19 nos EUA, decorrentes da disseminação da variante delta, é considerado uma das causas da baixa arrecadação, uma vez que menos pessoas podem estar dispostas a sair de casa, ainda mais com o filme disponível na HBO Max.
HBO MAX
O serviço de streaming da Warner nos EUA disponibiliza simultaneamente os lançamentos do cinema. Muita gente pode ter optado por assistir em casa. Vale lembrar que uma vez no streaming, a pirataria digital é inevitável. Viúva Negra também foi lançado no cinema e no Disney+ como premier access, ou seja, mediante um valor pago. Mas mesmo assim não escapou da pirataria. “Godzilla vs Kong” também foi disponibilizado na HBO Max junto com os cinemas e teve um faturamento bem mais satisfatório, muito graças ao sucesso do filme na China.
CONFUSÃO
O fã casual, não necessariamente fã de quadrinhos, pode não ter entendido do que se trata. Afinal, é uma continuação? É um remake? Um reboot? Para você dcnauta é fácil dizer que “O Esquadrão Suicida” é uma continuação/retcon. Para o público médio isso pode ficar um pouco confuso, já que o título é praticamente o mesmo do longa anterior, e não um “Esquadrão Suicida 2”.
MARKETING
A Warner há de convir que a campanha de marketing do filme não foi das mais elaboradas
CENSURA
A classificação Rated R (censura 18 anos deles) costuma ter sempre bilheterias menores. Por um motivo simples: a molecada fica de fora do cinema. Boa parte das superproduções procuram fugir da censura mais alta justamente visando maior lucro. Mas há filmes focados no público mais adulto que trazem bons resultados, como foi o caso de “Coringa”. Mas “Aves de Rapina”, por exemplo, já não foi tão bem.
FILME QUEIMADO
As críticas negativas ao filme de 2016 certamente afastaram boa parte do público desse aqui. Mesmo com reações entusiasmadas dos jornalistas especializados que assistiram em primeira mão, o gosto amargo do antecessor perdura até hoje, e muita gente deve ter preferido o streaming ou a pirataria para conferir se a nova produção compensa.
DC EM BAIXA?
Os últimos filmes da DC não têm sido exatamente unanimidades. “Aves de Rapina” – um dos últimos blockbusters pré-pandemia – teve as primeiras críticas positivas, mas nem todos os fãs aprovaram. “Mulher-Maravilha 1984” aconteceu algo semelhante, mas a discrepância da visão dos críticos para a recepção do público foi ainda maior. As primeiras críticas foram extremamente positivas enquanto o fandom foi impiedoso em suas considerações. Pode estar havendo uma queda de confiança dos fãs de filmes de super-heróis no que vem com o selo DC.
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