Na 3ª Temporada, “Reacher” traz um pouco mais que o mesmo, para se consolidar como um grande sucesso da Prime Video
Nessa 3ª temporada encerrada em 28/03 a série “Reacher”, da Prime Video, traz novamente o herói literário criado por Lee Child em mais uma aventura, agora baseada no livro “Persuader” ou “Acerto de Contas” como foi editado no Brasil.
Desta vez com algumas mudanças muito bem-vindas em relação às temporadas anteriores, pois agora além de trabalhar infiltrado em uma organização criminosa, Alex faz um pequeno papel de mentor para um adolescente cujos problemas derivam do pai, e finalmente enfrenta um inimigo fisicamente superior a ele, o que, convenhamos, é muito difícil ocorrer.
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Não que haja mudanças significativas na estrutura da série, que até o momento é composta por um perigo, uma investigação, o desdobramento que se torna um plot twist que aumenta ainda mais a ameaça inicial e, claro, muito tiro, porrada e bomba que é a marca registrada do personagem.
Ou seja, você saber que Reacher será desafiado até seu limite, resolverá a situação na base da pancada ou em determinadas situações na inteligência e tem certeza que ele irá triunfar porque, aliás, é o que ele faz nos 29 livros, porém só o caminho às vezes deve contar com uma ou outra variação.

O que realmente prende a audiência à série, além da área de conforto em que atua, é o carisma inabalável que Alan Ritchson traz à Reacher, que combinou muito mais com o personagem principal do que o jeito cool que o astro Tom Cruise imprimiu nos 2 filmes que levou ao cinema.
O Reacher de Alan Ritchson é ameaçador na mesma medida em que pode ser acolhedor, e isso em um herói de ação é muito bem vindo.
A produção continua limitada a pequenos espaços como uma cidadezinha com uma única rua principal, uma mansão ou os famosos depósitos onde os bandidos guardam a carga ou material roubado da vez, e acredito que isso ajude a manter os custos sobre controle, mas como é bem filmada e fotografada realmente não desabona a série, porém leva aquela sensação de repetição dos cenários entre as temporadas e esse ponto é o “mais do mesmo”, mas, como descrito anteriormente, nada que destoe da diversão que é exatamente o que o produto proporciona.
Aliado a mais um pedaço do passado, Reacher, que ajuda a entender sua personalidade e os motivos de algumas de suas ações, adicionado a outro achado da produção, a aliada de sempre do protagonista, Neagley, da excelente e também carismática Maria Stein (tanto que vai ganhar uma séria spin off dessa personagem), essa temporada vai aos poucos desvendando mais alguns mistérios dos investigadores especiais da 110ª Cia Militar.
Porém, dos novos coadjuvantes poucos se destacam, além do veterano Roberto Montesinos, o simpático agente Villanueva e, claro, o gigante ator Oliver Ritchers, o Paulie, único adversário que faz frente ao herói.
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Resumindo: se você gostou das 2 temporadas anteriores não terá nenhum problema com essa 3ª, a não ser que necessite de uma evolução um pouco mais profunda do protagonista ou queira um arco mais intrincado e que exija mais dos seus neurônios, o que pode ser que não aconteça, pois, pelo andar da produção, surpresas não são a prioridade e sim a diversão, e isso Reacher entrega na medida.
Lembrando que além do spin off da personagem Neagley, a 4ª temporada já foi confirmada!
Imagem Destacada: Divulgação/Prime Video

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