“A equação do amor“ é um livro bem interessante de ser lido, principalmente por causa das diferentes teorias que ele traz e por incluir a matemática em todo o processo que é conhecer alguém especial. Desde o início, os autores dizem que o livro, na verdade, é um grande entretenimento, e que é assim que deve ser lido. E eles estão certos! Mas, “A equação do amor” também pode ser considerado uma investigação dos relacionamentos amorosos por ter se baseado em diferentes obras e pesquisas acadêmicas e vale a pena ser lido.
O mais interessante de tudo é que a todo momento os autores se baseiam em diferentes teorias para poderem comprovar as teorias deles, fazendo diferentes relações, principalmente com livros filosóficos da antiguidade, relacionando com as teorias da matemática, chegando a teorias que vieram à tona há bem pouco tempo. Sendo, ao mesmo tempo, sério e divertido. Claro, que tudo depende do senso de humor de cada um!
O fato é: encontrar o amor não é fácil e a matemática está aí para ajudar nessa árdua tarefa.
Entre outras teorias, os autores também passam por perguntas que sempre fizeram parte da humanidade, por exemplo, como existe vida fora da terra? Se existe alienígenas?, etc. Tudo para chegar a um denominador comum: Encontrar o seu par ideal.
- A teoria dos gregos
Entre tantas teorias e divagações, os autores trazem uma outra bastante diferente do que os gregos nos fizeram acreditar.
Lembra da história de que todo mundo tem uma alma gêmea. (Pelo menos, essa é uma história que ouvimos desde crianças, mesmo que nem todo mundo acredite.) Então, essa teoria foi criada pelos gregos. Porém, o livro traz uma outra bem diferente, nos deixando com muito mais chances de encontrar o amor. E acredite, mesmo assim, para muitos, isso ainda está bem difícil! Talvez, quem sabe, ao ler o livro, você pode encontrar as chances dessa probabilidade aumentar.
Ou seja, os autores partem de diferentes teorias e situações, mostrando as probabilidades de a pessoa encontrar o seu par ideal.
No geral, o ensaio é bem interessante e de fácil leitura. Principalmente, pensando em como eles fazem a relação entre tantas teorias e as ações do nosso cotidiano que são apresentadas, como ao mencionar o projeto Chega de fiu fiu (A Woo! Magazine também já falou sobre esse projeto, leia mais aqui) que foi responsável por fazer um mapeamento sobre assédio em diferentes pontos do Brasil, além de comprovar outras teorias que surgem ao longo da leitura do livro.
Claro que para chegarmos a uma conclusão pode demorar um pouco, mas quem sabe não conseguimos uma equação para isso. Que a matemática ajuda em muita coisa, já sabíamos! Para saber se ajuda no processo de encontrar alguém, só lendo para saber! Se o livro existe, a resposta já foi dada.
[divider]Sinopse[/divider]
“A Equação do Amor” é uma investigação sobre um enigma que une séculos e culturas: quais as engrenagens secretas dos relacionamentos. Mas esqueça giz, tabuada e fórmulas decoradas. Nesse caminho, vamos passar por atentados terroristas, extraterrestres, psicopatas, Alzheimer, poetas e lutadores de MMA.
Por que conhecer a família do parceiro atrasa o sexo? Como Adam Smith explica a friendzone? Por que insistimos em relacionamentos falidos? Como os números explicam o mistério do bom partido solteiro? Como aumentar em 27.800% a sua chance de encontrar sua alma gêmea? Por que as relações caem na rotina — e o que fazer para virar esse jogo?
Com análises numéricas, referências históricas, analogias inusitadas, estudos da psicologia e do humor, o escritor Alan Miranda e o professor Vinícius Almeida fazem um prosa leve, acessível a todos que estão interessados nos mecanismos ocultos dos relacionamentos. E esperam, secretamente, criar um caso de amor entre o público e a matemática.
Confira nossa entrevista com os autores.
“A equação do amor: a matemática oculta dos relacionamentos”
Autores: Alan Miranda e Vinicius Almeida
Editora: Chiado
Páginas: 186
Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.