No episódio anterior, tivemos o funeral de Matthew (Nick Wescheler) e o começo das investigações do que se tornou um caso de assassinato, com Steve Carrington (James Mackay) saindo da mansão preso. Agora o foco é o Baile da Fundação Carrington, que promete uma noite com muitas surpresas.
Atenção: o conteúdo abaixo possui spoilers do terceiro episódio de Dynasty. Confira os outros reviews aqui.
O episódio começa com um hit consagrado, “Like a Virgin”, de Madonna, que dá trilha a cena de Fallon (Elizabeth Gillians) na cama com Michael (Robert Christopher Riley). Aqui temos um diálogo rápido onde o motorista deixa transparecer seus sentimentos, algo que será utilizado nos próximos episódios. Eles conversam também sobre o Baile da Fundação Carrington, que terá como tema os anos 80.
A narrativa se desenrola com as habituais provocações de Fallon à Cristal (Nathalie Veras), mas dessa vez as brigas das duas não entrarão como protagonistas no episódio. Na verdade, as provocações pouco importam, agora que começamos a saber mais sobre o passado de Cristal e Sammy Jo (Rafael de La Fuente). Tudo isso, claro, sob o olhar atento de Anders (Alan Dale). Primeiro, descobrimos que o sobrinho da venezuelana possui ficha criminal e, por isso, ele recusa o pedido de ajuda de Steven para usá-lo como álibi, uma vez que quando Matthew morreu, os dois estavam juntos. Além disso, o jovem latino confronta a própria tia, exigindo uma quantia em dinheiro pra ajudar sua mãe, que teve a casa assaltada. Mas, no que depender de Blake (Grant Show), não haverá segredos entre eles, e a morena percebe que suas finanças agora estão em comum com as do marido.
Ainda falando da nova Mrs. Carrington, em dois momentos do episódio ficamos sabendo o que exatamente ela fez, e foi bem simples: Celia armou com sua irmã Iris, a mãe de Sammy, de roubar uma fortuna e encontrá-la numa parada de caminhões. O plano dá certo, mas Iris não aparece, e Celia segue viagem para a América onde, ao que tudo indica, assumiu a nova identidade de Cristal Flores. Esses flashbacks interferem diretamente ao novo estilo de vida da moça, que tem a missão de escolher qual jóia será leiloada no evento da noite.
Mudando de foco para a outra protagonista, Fallon, nesse episódio a ruiva sofre uma intimação do próprio pai, pelo uso do nome Carrington, que é uma marca registrada. Também descobrimos, no Baile, de onde surgiram as cismas de Blake com Jeff Colby, e porque o protagonista se incomoda tanto de ver a filha se tornar sua rival, aliada a um homem cujo o patriarca despreza – e ainda acusa de roubar tecnologia de sua empresa. No mais, a narrativa também mostra que o relacionamento de Michael e Fallon não é tão secreto, pois Steven sabe e também, mais tarde, descobrimos que Anders também não deixaria isso passar despercebido. Já falamos pra prestar atenção no mordomo? A família também lida com a revelação de que Blake está com o celular de Matthew, e que o caso passa a ser considerado um homicídio. Fallon, ambiciosa, já deseja por as mãos no objeto, mas o episódio ainda promete surpresas no caminho.
Chega o momento do grande Baile Anual da Fundação Carrington, onde cabem excelentes críticas à parte artística da série, que não só capricha nos detalhes da decoração, como também nos figurinos, jóias e a trilha sonora, com “Dancing With Myself”, de Billy Idol e “Don’t You Want Me”, do The Human League. Os figurinos impressionam pelo brilho e glamour e a decoração do local, que mais tarde será destruída por um confronto físico entre Blake e Jeff, é luxuosa e sofisticada.
O cliffhanger fica mesmo pelo final, onde a mansão é assaltada e diversos pertences são levados, como o anel de noivado de Cristal. Apesar do assalto ter sido organizado por Sammy Jo, na tentativa de ajudar sua mãe, o que realmente importa, e que marca o final do episódio, é quando Blake percebe que o bandido roubou também o celular de Matthew e que, isso em mãos erradas, pode comprometer seriamente o nome Carrington.
O episódio tem uma narrativa normal, que dessa vez começa a mostrar a história tão secreta da protagonista e as consequências das atitudes tomadas no passado. É também a primeira vez que a série mostra sua abertura completa, bem agradável, rápida e visivelmente bem feita. “Dynasty” continua a seguir um ótimo ritmo, apesar de ainda não convencer que não é mais um clichê americano produzido pela “The CW”.
https://www.youtube.com/watch?v=0f0xhQP5JrY
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