Bandas abriram os trabalhos do palco principal do evento no dia 08
A noite do Palco Mundo na última quinta-feira (8) até podia ser do Guns N’ Roses. Mas isso não impediu que os paulistas do CPM 22 e os californianos do The Offspring fizesse bonito diante do público que aguardava Axl Rose, Slash e Duff McKagan.
O CPM 22 não se intimidou com a missão dada aos artistas brasileiros de abrir passagem no maior palco do evento. E fez um show de headliner, como fizera em 2019. A banda é sem dúvida uma das mais queridas do rock nacional, então a tarefa de colocar a massa para pular não foi difícil.
Além de seus sucessos “Tarde de Outubro”, “Não Sei Viver Sem Você”, “Dias Atrás”, a banda de Badauí recebeu o ilustríssimo convidado Sérgio Britto dos Titãs para a música recém-lançada “Tudo Vale A Pena?”. Em seguida tocaram o clássico da banda de Britto Será Que é Disso Que Eu Necessito, do álbum Titanomaquia.
“Regina Let’s Go” fechou a apresentação que foi a primeira do CPM sem o baterista Japinha, integrante da formação clássica do grupo, depois do vazamento na internet de uma conversa dele com teor sexual em 2012 com uma fã que na época tinha 16 anos — e ele 38.
O Offspring já não vem ao Rock In Rio pela primeira vez. A banda de Dexter Holland (vocais, guitarra), Noodles (guitarra principal e backing vocals) e Todd Morse (baixo) já havia lotado o Palco Sunset em 2013, voltando ao festival no Palco Mundo em 2017. E com moral de headliner (depois do Guns era a banda com mais seguidores na Cidade do Rock) fizeram um show provando que eles poderiam perfeitamente serem escalados como última atração de alguma noite do RIR.
Abriram o show com “Staring at the Sun” e logo na sequência entrou o grande hit “Come Out and Play”. O show trouxe três faixas do disco mais recente da banda, “Let the Bad Times Roll”: “The Opioid Diaries”, “Behind Your Walls” e “Bad Habit”. Mas é claro que as que agitaram o público foram “Gotta Get Away”, “Why Don’t You Get a Job?”, “Pretty Fly (for a White Guy)” e “The Kids Aren’t Alright”.
O momento engraçado foi o que o guitarrista gritou “FUCK YEAH!” para ser repetido pela plateia como um teste de fôlego (bem no estilo que Freddie Mercury fazia com (Eee oo) mas muita gente entendeu “FUCK YOU!”
De fato nota-se que a idade já está começando a pesar (apesar de terem estourado em 1994 com o álbum “Smash”, a banda se formou dez anos antes), contudo os shows ainda trazem energia e empolgação suficiente para justificar a escalação, ainda que como abertura.
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