Palco principal recebeu alagoano pela primeira vez
Djavan é um dos nomes mais importantes da música brasileira há quarenta anos e é no mínimo curioso que esse seja seu primeiro Rock In Rio. Abrir o Palco Mundo não foi uma tarefa complicada para ele que tem tantos sucessos que nem couberam no tempo que lhe foi disponibilizado.
Era uma escalação que não tinha como dar errado. Com um arsenal infalível abriu a apresentação com “Sina”, “Acelerou” e “Eu Te Devoro”. É difícil encontrar quem não saiba a letra dessas músicas, então o acompanhamento da plateia foi natural.
Muita gente achou discutível a escalação do alagoano para o dia que seria encerrado pelo Coldplay, mas como a proposta era o ecletismo, ele caiu como uma luva, até porque, como os ingleses, seu repertório é montado sob medida para cantar junto.
Na música “Se” ele se perdeu um pouco na letra, mas não chegou a comprometer o número. O show enfileirou “Oceano”/”Amor Puro”, “Flor de Lis”, “Samurai” e “Lilás”, em um “módulo covardia” entusiasmando a plateia que chegava aos poucos.
Do álbum novo “D”, entraram as música Num Mundo de Paz e Iluminado, que encerrou a apresentação com base pré-gravada no sistema de som, acompanhada pelo cantor no microfone. Ele disse que compôs para combater tudo que surgiu de “esquisito” em nossas vidas, e que o brasileiro merece dias melhores, em clara referência a Bolsonaro. Curiosamente ninguém xingou o presidente, ao contrário do que se viu em vários outros shows.
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