O Rock in Rio surgiu em uma época onde o país passava por mudança, a esperança renascia, e soube se modernizar para o mundo de hoje
É possível definir o Rock in Rio como um marco divisor de eras na história de grandes eventos no Brasil. Desse modo, os números provam o fato dito desde a primeira edição do festival. Em 1985, idealizado por Roberto Medina, o Rock in Rio arrastou um verdadeiro mar de pessoas, para uma região ainda em urbanização na zona oeste do Rio de Janeiro: Jacarepaguá. Ali surgiria a primeira Cidade do Rock.
1 milhão e 380 mil espectadores. Essa foi a quantidade de pessoas que passaram pela Cidade do Rock entre os dias 11 e 20 de janeiro de 1985. Contudo, esse não foi o único marco do evento, ele também foi o precursor de ao trazer a plateia para o espetáculo. Dessa forma, foi o primeiro mega show onde toda a plateia era iluminada
Assim, começou um história de marcos que até hoje mexem com a memória afetiva de muita gente. O nome em alusão a Cidade Maravilhosa, não limitou as ideias. Do Brasil, o Rock in Rio demostrou sua força ao aterrizar em terras estrangeira. Hoje é sucesso na Europa, em Lisboa e Madrid e já mostrou seu potencial nos Estados Unidos, em Las Vegas.
![Rock in Rio](https://woomagazine.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Rock-in-Rio.com_.jpg)
Um dos momentos mais marcantes do Rock in Rio já ganhou até mesmo os cinemas, em longa premiado pelo Oscar. Afinal, na há como esquecer de Freddie Mercury regendo uma plateia de 300 mil pessoas que em coro acústico cantaram “Love of My Life”, enquanto o Queen estava no palco.
Assim como o Rock in Rio não é apenas do Rio, não espere apenas Rock
Quem nunca ouviu aquele amigo “roqueiro” reclamar das atrações não Rock do festival. Um grande clássico que se repete ano pós ano. Apesar do nome, o evento sempre se tratou de música e diversidade musical e desafiou o público, que nem sempre queria ouvir o que não lhes era bem quisto.
![Rock in Rio 2019 - Jessie J](https://woomagazine.com.br/wp-content/uploads/2019/10/palco-jessie-j-1024x683.jpg)
Fato é que isso rendeu algumas cenas lamentáveis. Grandes nomes da música brasileira passaram por vaias pesadas, insutos e até mesmo arremesso de objetos em interrupção de seus shows. Entre os casos mais emblemáticos estão Erasmo Carlos e Ney Matogrosso na primeira edição, Lobão em 91 e Carlinhos Brown em 2001.
Mas, ao tempo que decaiu a resistência a estilos (principalmente os nacionais), o Rock in Rio olhou para dentro de si como alto diverso, e investiu cada vez mais na mistura. Hoje a Cidade não é apenas do Rock, é também do pop, do eletrônico, do alternativo, do Axé baiano, do Funk carioca e do que quer ser.
Um palco de troca cultural
Da Rock Street ao Espaço Favela, do palco Eletrônico a Game XP, do Palco Mundo a versatilidade do Sunset, o Rock in Rio é um mar de opções. A junção de espaços distintos nos permite em um único evento encontrar mais de um estilo musical, mais de um ambiente e experimentar a diversidade cultural.
As opções são tantas dentro da cidade do Rock que é praticamente impossível acessar tudo em um único dia de evento. Enquanto nas arenas estão acontecendo um campeonato gamer ou uma experiência sensorial, no Palco Sunset um show anima outra parte do público, e perto dali, um fila enorme pode te levar a roda gigante, tirolesa ou qualquer outro brinquedo.
E para os atentos que correm nos standes, é muito provável voltar ou vários brindes para casa.
![Rock in Rio - Cia Nós da Dança](https://woomagazine.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Cia-Nós-da-Dança-1024x650.jpeg)
A homenagem a uma cultura diferente sempre estará presente na Rock Street que sempre traz consigo um tema. As apresentações do palcos como o favela valorizam o que é nosso. Assim milhões de pessoas passam convivem durante os dias do Rock in Rio. Em dias de troca de experiências e porque não dizer energia.
Impacto financeiro para a cidade
Geração de emprego, turismo, e todos os outros fatores que envolvem um evento, geram impacto financeiro positivo na cidade. Segundo a secretaria de turismo do RJ, o Rock in Rio 2019 movimentou R$1,7 bilhão.
Algo interessante para se ressaltar no momento atual é que esse deve ser o grande teste do Rio de Janeiro pós pandemia. E, em uma cidade que sofre com o caixa, incluindo no setor cultural, eventos como esse são uma importante porta de empregos (mesmo que temporários).
Mais uma edição está chegando
A primeira edição do Rock in Rio pós pandemia vai misturar mais uma vez ritmos e grandes nomes da música nacional e internacional. Entre as atrações do evento estão Coldplay, Green Day, Iron Maiden, Capital Inicial e muitos outros.
Na edição de 2022 os shows ocorrerão nos dias 2, 3 e 4 e também dias 8, 9, 10 e 11 de setembro. E, mais uma vez, a edição será realizada no Parque Olímpico.
As vendas de ingressos começam no dia 5 de abril. Mais informações no site do festival.
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[…] Imagem: Divulgação/Rock in Rio […]