Pela quarta vez em sua carreira, The Kooks aterriza na América do Sul com 3 apresentações imperdíveis, começando pela Argentina, passando por São Paulo e finalizando no palco do Metropolitan na cidade maravilhosa. O show de abertura ficou por conta do pessoal da banda Folks. A banda que conta com um repertório rock n’ roll não deixou de declarar o quanto também são fãs do The Kooks e souberam muito bem como aquecer e preparar os ânimos dos fãs que foram curtir o show principal.
O evento foi realizado pela Time For Fun que nos trouxe de volta a banda após terem realizado apresentações muito elogiadas no ano de 2009 e terem marcado presença também na edição de 2015 do Lollapalooza. Esse ano, os caras do The Kooks prepararam uma apresentação incluindo os 4 cd’s da banda e cantaram sucessos como “She Moves In Her Own Way”, “Naive” e “Bad Habit”.
Os britânicos iniciaram a banda ainda quando estavam concluindo os estudos, em 2004. Sua formação inicial contava com Luke Pritchard (guitarra e vocal), Hugh Harris (guitarra e vocal), Paul Garred (bateria) e Max Referty (contra-baixo). Contra-baixo que agora é comandado Peter Denton e Alexis Nunez na bateria. E o artista que inspiraria o nome dessa que veio ser uma grande banda, foi David Bowie, em um álbum gravado em 1971 (Hunky Dory). The Kooks começou a gravação do seu primeiro álbum, Inside in/Inside out, no Estúdio Konk, em Londres. O álbum conseguiu a 9ª posição no UK Albums Chart, entretanto, duas semanas após, já estava na 2ª posição. Os singles “Eddie’s Gun”, “Sofa Song”, “You Don’t Love Me”, “Naïve”, “She Moves in Her Own Way” e “Ooh La” tiveram grande assimilação por parte do público concentrado no Reino Unido.

Já o CD seguinte, Konk, estreou em primeiro lugar no Reino Unido, vendendo mais de 60 mil cópias dentro de uma semana. Após se atentar em todo esse reconhecimento tido pela banda, não era de se esperar menos que um show incrível, né?! Sim. Mas por um momento ainda duvidei.
Ao chegar no Metropolitan, infelizmente fui surpreendida por uma pouca quantidade de fãs que aguardavam o show e outras pessoas que ainda compravam. Imaginei que esse ano a visita ao Brasil não havia sido tão esperada quanto das outras vezes, ledo engano. Quando a banda foi se formando um a um no palco, o público mostrou sua força e presença. Percebi que estava diante de outro Metropolitan, agora cheio de pessoas incontestavelmente ansiosas para o show. Dali em diante presenciei um entrosamento entre banda e público. Público que, por sua vez, foi bem preparado para participar do espetáculo com suas vozes, palmas, pulos e admiração pelos músicos. E os caras não deixaram os fãs na mão, interagiram do começo ao fim com muito bom humor e profissionalismo, interpretando canções queridas e esperadas.
O indie rock dos britânicos do The Kooks agradou e alegrou seus fãs brasileiros nessa noite de quinta. Fãs esses que ainda devem estar com a música “Bad Habit” na cabeça, tendo em vista a grande assimilação do público com essa canção. Eu certamente ainda estou cantarolando Bad Habit (desde o começo da matéria).
Por Letycia Miranda
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