A forma de encerrar o feriado de apresentações na capital paulista ficou por conta da banda Maroon 5, headliner e último show do palco Skyline, neste terceiro dia de The Town. Sem grandes contratempos e debaixo de uma noite fria no Autódromo, a atração entregou um show com menos energia e bem semelhante a outras passagens do grupo pelo Brasil, deixando um tom de término agridoce.
Com um repertório cheio de sucessos, não seria de se surpreender que esta seria uma quinta-feira de promessas para o palco principal. O que se viu, no entanto, foi infelizmente resultado de uma caída na rotina. Vários artistas vêm para o Brasil com alguma frequência — Foo Fighters, Demi Lovato, Bring Me The Horizon, etc. — incluindo Maroon 5, e isso não há de significar que
Apesar deste desarranjo, que pode ser definido não como uma má experiência, mas formulaica — no campo do poderia ter sido — a plateia estava sempre animada, desde a escolha para a abertura com “Moves Like Jagger“, a qual também abriu o último Rock in Rio, passando por outros tantos hits, incluindo sucessos menores — mas um favorito pessoal — como “Lucky Strike“, até chegar em “One More Night” emendada com “Animals“.
No dia que trouxe The Chainsmokers no mesmo palco e Ne-yo no palco The One, além de Ludmilla com grande produção — da qual chegou a desembolsar 3 milhões de reais do próprio bolso — faltou mais carisma por parte dos americanos do Maroon 5, que trouxe “Sugar” ao fim, mas ficou devendo ao público no preparo da sobremesa.

Linguista e PhD em shoujo de baixa qualidade. Obcecado por cultura pop e leituras de qualidade duvidosa; ainda por descobrir que Kakegurui talvez não seja um traço de personalidade.
