Acessibilidade e Entretenimento: Destaques do The Town, o Maior Festival de São Paulo
O maior festival de música de São Paulo encerrou sua primeira edição no último domingo, após 5 dias de festival, deixando saudades. No entanto, já temos a segunda edição confirmada para 2025. A primeira edição marcou-se pela ênfase na acessibilidade, um elemento essencial da marca, algo que já havia sido implementado em edições anteriores do Rock in Rio.
O festival The Town começou no dia 2 de setembro e contou com inúmeras atrações nacionais e internacionais, distribuídas em seus 5 palcos. Alguns dos artistas que passaram pelos palcos incluem Demi Lovato, Bruno Mars, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Maroon 5, entre outros. O evento se encerrou no dia 10 de setembro, com a segunda apresentação de Bruno Mars.
Uma das inovações notáveis do festival, apelidado de “irmão mais novo” do Rock in Rio (que completará 40 anos em 2024), foi a ênfase na acessibilidade. Intérpretes de Libras foram visíveis em um grande telão no palco The One, e o festival também ofereceu áreas destinadas às pessoas com deficiência, espalhadas pelos palcos e seus arredores.
Espaço para Pessoas com Deficiência (PCD)
De acordo com algumas entrevistas concedidas a veículos de imprensa, a operação de acessibilidade funcionou muito bem durante o festival. No entanto, alguns usuários, principalmente cadeirantes, reclamaram da longa distância entre os espaços nos palcos, que, segundo eles, envolvia muitas subidas e descidas até chegar ao espaço, o que acabou sendo bastante cansativo. No entanto, a disposição dos espaços em relação aos palcos foi elogiada pelos usuários.

Espaço Sinta o Som – LIBRAS
As áreas em frente aos palcos para pessoas surdas, chamadas de “Sinta o Som”, onde os intérpretes traduziam os shows para LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), foram um sucesso, tanto nos shows nacionais quanto nos internacionais. As caixas de som na frente desses espaços garantiram que as vibrações sonoras chegassem com intensidade ao público. O único palco sem um espaço “Sinta o Som” foi o Factory, onde o intérprete ficava no palco ao lado do cantor, e o público surdo compartilhava o espaço com o público ouvinte. No palco The One, foi utilizado um telão que transmitia ao vivo o intérprete fazendo a tradução, além de contar com o espaço “Sinta o Som” na frente do telão, na lateral do palco.
Atrações do Festival
As atrações, como montanhas-russas, megadrop e tirolesa, também se destacaram no festival, e todas foram equipadas com recursos de acessibilidade para os visitantes. Algumas das maiores reclamações nas redes sociais foram relacionadas à quantidade abundante de filas, mas isso não prejudicou completamente a experiência. O palco mais distante do evento foi o palco eletrônico, que era especialmente atraente após o último show, pois continuava funcionando até mais tarde, proporcionando entretenimento adicional aos visitantes que desejavam prolongar a experiência.
Áudio Descrição
O evento também disponibilizou áudio descrição para pessoas cegas ou com baixa visão durante os shows.
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