A primeira edição do The Town chegou para ser uma extensão do consagrado festival Rock in Rio, na cidade de São Paulo. Com a segunda edição confirmada em 2025, parece que ele veio para ficar. Mas qual deles se saiu melhor? A primeira edição do The Town ou o retorno do Rock in Rio depois da pandemia? Confira quem levou a melhor em cada coisa do festival:
Melhor Transporte: The Town 2023
No Rock in Rio, você geralmente não tem muita liberdade de escolha sobre como vai chegar no evento. São muitos bloqueios e interdições para ir de carro, e a única forma de chegar lá é por transporte público, de BRT. Porém, as estações mais próximas ficam dedicadas ao festival, e um bilhete especial precisa ser adquirido. Em 2022, era o chamado Rock Express ou o serviço de ônibus de turismo, que é bem mais caro e fica sujeito ao trânsito.
No The Town foi bem mais simples e eficiente. Bastava ter acesso a uma estação de metrô com bilhete regular, pois várias delas são integradas às linhas de trem que levam até Interlagos. Além disso, os ônibus circularam por vias próximas, funcionando 24 horas, assim como a estação Autódromo para embarque e todas as outras estações de trem e metrô para desembarque. Quem quis mais conforto ou agilidade, também tinha à disposição um ônibus de turismo e um bilhete expresso. Ou seja, para todos os gostos e bolsos, muito melhor que o festival carioca.
Melhores experiências: Empate
As experiências e brinquedos foram basicamente as mesmas no Rock in Rio 2022 e no The Town 2023. Estavam lá a famosa Roda Gigante, Montanha Russa, Megadrop e as apresentações artísticas realizadas em arenas específicas. As marcas também distribuíram brindes e algumas opções de entretenimento em seus estandes, como karaokê, vista privilegiada do evento, etc. Como a diferença entre um e outro foi mínima, um empate é o mais justo nesse aspecto.
Leia também: The Town 2023: impressões da primeira edição do festival
Sistema de pagamento e consumo: The Town 2023
Quem frequenta o Rock in Rio, aguarda ansioso por uma solução que facilite o pagamento, principalmente para quem consome cerveja. Os tíquetes dos estandes e dos vendedores que trabalham junto ao público são diferentes entre si, então não adianta comprar muitos tíquetes em um único ponto de venda, já que precisávamos voltar lá depois para pegar o resto. Além disso, o festival trabalhou com dinheiro em espécie. Isso parece democrático, porém, sempre empacava a fila por falta de troco.
O The Town 2023 aboliu o dinheiro em espécie, adotando um cartão pré-pago para quem só tinha essa forma de pagamento. Aceitando só crédito, débito e em alguns casos, o pix, as filas eram muito mais rápidas. Outra inovação bacana foi a venda antecipada de tíquetes de cerveja. Para quem optou por essa modalidade, bastava apresentar os QR codes e pegar sua cerveja. Muito melhor que o festival carioca.
Line-up: Rock in Rio 2022
Montar um bom line-up de festival é sempre uma equação complicada, pois depende de vários fatores para fechar com os artistas. E o Rock in Rio 2022 se saiu melhor nessa, principalmente se considerarmos que muita coisa ainda estava se ajustando no retorno às atividades presenciais. Dua Lipa, Camila Cabello, Post Malone, Maneskin e os aguardados Justin Bieber e Coldplay foram os destaques entre diversos outros grandes artistas. Ainda que alguns poucos shows tenham sido criticados, o reencontro com o público foi bem legal.
No The Town 2023, não foi bem assim. Embora a produção tenha finalmente trazido Bruno Mars para duas apresentações, e Foo Fighters com um show emocionante, foram poucos destaques. Alguns artistas precisaram enfrentar a apatia do público, como Garbage e Yeah Yeah Yeahs. Maroon 5 também fez um show bem fraco para um headliner e o Palco New Dance Order foi praticamente ignorado pelos presentes. Uma pena.
Mapa e local do evento: Rock in Rio 2022
O Rock in Rio 2022 aconteceu no chamado Parque Olímpico, que é um legado das Olimpíadas que aconteceram no Rio de Janeiro em 2016. Por isso, a estrutura foi toda concebida para receber um grande público, se deslocando a todo instante. O lugar é todo plano e acessível, muito fácil de se localizar, já que é possível ter uma visão bem ampla de toda a Cidade do Rock. A entrada e a saída também são amplas, facilitando a revista dos que chegam e agilizando a volta para casa.
O Autódromo de Interlagos não funcionou muito bem. Os altos e baixos e as longas distâncias entre os palcos tornaram o deslocamento cansativo e demorado. A visão do Palco Skyline ficou muito obstruída pelas torres de som para quem estava mais para trás. Como estava num plano mais alto, era preciso escolher o lugar com antecedência para conseguir ver alguma coisa. Os banheiros próximos aos palcos ficaram um caos, pois como estavam em cima, foi impossível organizar uma fila. Essa disposição dos palcos precisa de uma revisão para a próxima edição.
Então, parece que temos um empate técnico. Tanto o Rock in Rio 2022 quanto o The Town 2023 foram bem em algum aspecto e não tão bem assim em algum outro. E você, esteve nos dois festivais e tem algo a dizer? Deixe um comentário.
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