Lançado em setembro de 1987 no Brasil, o filme “Dirty Dancing: Ritmo Quente” é um dos clássicos do diretor Emile Ardolino, o qual marcou muitas gerações e ganhou o Oscar de melhor música com “(I’ve had) The time of my life”. Como uma espécie de “Dama e Vagabundo” nos anos 60., a obra fez com que, apesar de classes sociais e econômicas muito distintas, houvesse em um único verão muito amor e dança.
A trama aborda a história de Frances Houseman (Jennifer Grey, conhecida como a irmã de Ferris Buller em “Curtindo a vida adoidado”) indo viajar com seus pais e sua irmã para a colônia de férias Kellerman no verão de 1963. Chegando lá, ela conhece o casal de dançarinos principal do local e se encanta por cada movimento de quadril e braços que eles realizam, visto que tamanha sensualidade era praticamente inexistente na sociedade. A história do verão de Frances – ou Baby, como era chamada pela família – começa, de fato, quando é descoberto que Penny Johnson (Cynthia Rhodes), a tal dançarina, está grávida e encontra-se impossibilitada de realizar um dos shows com o parceiro Johnny Castle (Patrick Swayze). Dessa forma, Baby se solidariza com a causa e decide substituí-la, mesmo não sabendo ao certo como fazer todos os remelexos. É assim que a vida de Baby, a filhinha do papai, muda completamente fazendo-a passar, em apenas alguns dias, de uma Baby para uma Frances.O filme traz muito mais que apenas o enredo indicado. Desenha com perfeição o desabrochar de uma menina que nem havia começado a faculdade, para uma mulher sensual e desejável. Pode-se notar que, por toda a sua vida, Baby esteve embaixo das asas de seu pai super-protetor. Mas, nesse verão, ela descobre sensações e emoções nunca antes permitidas a serem vividas, compartilhadas. A obra retrata bem o preconceito existente na época, entre os endinheirados com os dançarinos, já que muitos dos garçons, como no caso de Robbie (Max Cantor), utilizava aquele emprego como algo temporário. A rixa entre Johnny e o pai de Baby é desenvolvida ao longo de todo o filme, tanto no aspecto do trabalho considerado “vulgar” e apenas de “entretenimento”, como por ciúmes da filha que havia se libertado e deixado o colinho do pai.
Em conjunto com todo o roteiro muito bem traçado, é nítido o ótimo trabalho desenvolvido por Swayze que conseguiu mostrar ser um artista completo. Além de dançar e atuar, ele contribui para a deliciosa trilha sonora com “She’s like the wind”, uma música inesquecível para uma cena tão bonita.
Esse clássico sempre fará, não importa qual seja nossa idade ou onde estivermos, nós sempre sentirmos que esse foi o melhor tempo de nossas vidas.
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amei
“Esse clássico sempre fará com que, não importando com qual idade ou onde estivermos, nós sempre teremos o melhor tempo de nossas vidas enquanto assistirmos “Dirty Dancing: Ritmo quente”.
você não acha melhor se formar primeiro para aprender a escrever e parar de publicar frases sem nenhum sentido como estas?
Oi Patrícia, tudo bem? Vi seu comentário e estou respondendo no lugar de nossa colaboradora que escreveu o texto acima. Sou um dos administradores do site. Muito obrigado pelo toque para prestarmos atenção na frase em questão. Infelizmente, ela passou despercebida. Se até sites grandes e antigos, no mercado nacional e internacional, se dão o direito de errar, nós também podemos. Ainda bem que temos pessoas de bem, como você, preocupada com o futuro desse país. Dicas como essas são essenciais para reconhecermos nossos erros e seguirmos em frente. Afinal, ninguém cresce na vida sem errar, uma vez que a mesma é feita de aprendizados. – Obrigado
Esse filme é maravilhoso e a critica está perfeita! Adorei!!!
Amei a matéria! Filme é maravilhoso!
Gostei muito da sua matéria!
Texto muito bom! Adoro Dirty Dancing mesmo sendo bem jovem.