5 séries com uma boa dose de segredos e dramas familiares

Dizem que para garantir o sucesso de uma série, não é preciso inovar muito. Talvez por isso, apostar em velhas fórmulas pode ser uma saída para chegar ao topo de uma maneira rápida e eficiente. O clichê funciona e aqui trazemos um que não pode passar despercebido. Investir em protagonistas jovens, com muito dinheiro, ostentação, triângulos amorosos, relacionamentos secretos e segredos, muitos segredos. Abaixo, confira cinco séries que investiram no mesmo argumento para fazer sucesso – e fizeram.

1- Gossip Girl

Série de grande sucesso da The CW, “Gossip Girl” apresentava um blog anônimo, onde quem escrevia nele assinava como “A Garota do Blog” e espalhava os maiores segredos e escândalos da elite de Manhatan. As atrizes Blake Lively e Leighton Meester ficaram conhecidas por protagonizar a trama como as amigas Serena Van der Woodsen e Blair Waldorf, jovens populares e ricas do Upper East Side. Elas contracenavam juntamente dos atores Chace Crawford, que dava vida à Nate Archibald e de Ed Westwick, que interpretava Chuck Bass. Os núcleos que protagonizavam a série esbanjavam grandes casas e apartamentos, com muitos funcionários, vários carros e piscina, cenário americano e juvenil já apresentado em outras tramas. Mas, nem tudo era tão belo assim, e a Garota do Blog sabia disso.

2- The O.C.

“The O.C.” com certeza marcou uma geração, ao contar a história do jovem Ryan Atwood que, para não ir para a prisão, vai morar na casa do advogado Sandy Cohen em Orange City, lugar de mansões onde as famílias ricas moram. Ryan logo se interessa por Marissa, sua vizinha, uma menina rica que precisa lidar com a falência da família – e uma vida nunca antes experimentada, a sensação de não ter tudo ao seu alcance por causa do dinheiro. A série também contava com os atores Adam Brody e Rachel Bilson no papel de Seth e Summer, casal bastante conhecido da ficção. A trama seguia o clichê de apresentar segredos que eram escondidos pela vida de luxo e glamour dessas famílias.

3- Dynasty

A expressão “filho de peixe, peixinho é”, certamente não funciona em Dynasty, que por acaso foi criada pelos mesmos criadores de Gossip Girl e The O.C, apesar de ser um remake. Na trama, a família Carrington disputa o controle do mercado de energia com outra família, os Colby, mas essa história entra em segundo plano. Fallon Carrington, a protagonista, é uma jovem mimada e ambiciosa, que almeja o cargo de COO na empresa de seu pai, a Carrington Alantic. Ela não mede esforços para conseguir o que quer e faz o possível para eliminar todos que estão em seu caminho e, que maneira melhor do que trazendo segredos à tona? O clichê funciona, acompanhado de belíssimos looks e festas glamurosas.

4- Dallas

Ainda tratando de impérios familiares, a versão de 2012 do clássico “Dallas”, apresentada como uma continuação do sucesso dos anos oitenta, trazia os filhos de J. R. Ewing e Bobby Ewing para dar sucessão à rivalidade dos irmãos pelo petróleo existente nas terras da família. Apesar de John Ross e Christopher crescerem juntos, a rivalidade dos primos aumenta por conta de seus pais, além do passado que envolve Elena, grande paixão da infância dos dois.

5- Revenge

E por falar em segredos, Revenge trouxe em quatro temporadas a execução do plano de vingança arquitetado por Amanda Clarke contra a família Grayson, responsável pela morte de seu pai e pelos anos de tragédia na vida da jovem. Eventualmente, segredos entram no caminho e mudam os caminhos da protagonista, que assume desde o começo a identidade de Emily Thorne pra se proteger. Ela conta com a ajuda do hacker Nolan Ross, que a ajuda a expôr os diversos crimes cometidos pelos Graysons e também por todos aqueles que tiveram participação no caso.

Apesar de ser muito bem apresentada artisticamente, a vida de luxo e riqueza das famílias das séries citadas mostrava também a crítica à falsa impressão de felicidade, ostentada apenas por aparências externas. Por outro lado, não deixa de apresentar protagonistas fortes, grandes reviravoltas e enredos capazes de prender o telespectador.