O mundo da leitura é maravilhoso, só quem gosta de ler sabe como é bom conseguir em 5 minutos se transportar para um lugar completamente diferente do seu, conhecer a história de pessoas totalmente diferentes e ter no livro um amigo para todas as horas. Contudo, ao mesmo tempo que a leitura se democratizou com o aumento do acesso à internet e o aumento da alfabetização, surgiram algumas regras que precisam ser quebradas. Quem disse que não pode gostar daquele romance bobo? Por isso, falaremos sete verdades, que podem ser impopulares, mas que são fatos sobre a leitura.
- Para ser bom, um livro não tem que ser grosso – É claro que tem muito livro ótimo com 700 páginas e muito livro ruim com menos de 100. Mas isso não é regra. Não é porque um livro tem menos páginas que o autor sabe menos – aliás, cansamos de ver escritores que só enrolam, não é mesmo? Até porque, ler um poema parnasiano pode ser mais difícil do que ler muito livro de mil páginas. E outra, se você lê menos, isso não o torna menos fã de literatura do que aquela pessoa que leu Anna Karenina 11 vezes.
- Tudo bem se você não conseguiu terminar o livro – Isso acontece muito. E com muita gente, mas a maioria tem vergonha de dizer que não conseguiu passar da décima página daquele livro de que todo mundo está falando. Calma, talvez você até consiga terminar de ler, mas talvez não seja agora. Para muitos leitores o hábito da leitura tem muito a ver com o estado de espírito: em um dia se lê 300 páginas, porém no dia seguinte não chega a dez.
- Cada um tem seu jeito de marcar o livro – Muitos leitores são os loucos dos marca páginas. Não aguentam ver aquela tira de papel cartão no caixa da livraria que já têm vontade de pegar todos. Com razão, alguns são tão bem pensados ou bonitos que servem mesmo para colecionar. Então, se você é um desses loucos lembre-se da regra de ouro das mães: você não é todo mundo. Tudo bem marcar a página com qualquer pedaço de papel ou plástico que você encontrar pela frente. Uma orelhinha também não vai matar ninguém se o livro for seu. (Se o livro não for seu ignore a regra, POR FAVOR!)
- Todo mundo já sabe que o livro é melhor do que o filme, não diminua o filme – O livro tem quantas páginas o autor quiser, o filme tem sempre cerca de 190 minutos. Sintetizar uma longa história em um curto tempo não é tarefa fácil. Além disso, nem toda produção tem a verba de Harry Potter que pôde criar um mundo inteiro e por isso se manter relativamente fiel ao livro. Os filmes não são feitos para serem uma adaptação perfeita do livro, não apenas inspirados neles. Tem mais uma coisa que impede que eles sejam melhores que a história no papel: eles não têm um fator que acrescenta muito: a sua imaginação.
- Não é nenhum absurdo não conseguir ler em outra língua – Ler para aprender outro idioma é uma ótima ideia. É eficiente e pode ser muito divertido. Mas não tem nenhum problema se você não conseguir ler, se a leitura em outra língua te cansar. Uma dica valiosa é não se render aos elitismos culturais. Não é preciso começar a ler em inglês com Charles Dickens. Você pode até gostar de Dickens em português, mas livros de linguagem mais rebuscada ou antiga não são um bom começo.
- Tudo bem não querer emprestar o livro – A pessoa que pediu o livro emprestado é sua amiga, você até quer que ela leia o livro. Mas tem que ler o seu? Muita gente passa por isso. Não tem problema não querer emprestar o livro. Não é porque você está de má vontade ou é egoísta. Simplesmente você gosta tanto do livro que tem medo que alguém estrague, perca ou simplesmente se esqueça de devolver.
- Todo mundo tem um gulity plesure – Todo mundo tem aquele livro bem bobo – ou que todo mundo acha bobo menos você. Não é pecado ter lido toda a saga Crepúsculo e ainda gostar muito da história dos vampiros. Ninguém é menos leitor se gosta daqueles livrinhos que vendem em banca de jornal. Ninguém deixa de gostar de Machado de Assis porque lê e gosta de Jojo Moyes.
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