Amanhã, a mais nova temporada de “Orange Is The New Black” será liberada pela Netflix, acabando com a ansiedade acumulada pelos fãs, depois de um final de season extremamente agitado e que prometeu muita ação, rebelião e uma nova maneira de se fazer a série, na qual já vem mudando de acordo com as temporadas que lança, mostrando uma maior maturidade de roteiro e fotografia ao comparar a primeira temporada com a atual.
Parece até mentira, mas recentemente a série foi “sequestrada” por hackers que pediram o resgate à empresa de streaming. O grupo chamado de The Dark Overload roubou todos os episódios da quinta temporada da série e pediu uma verba em troca da não divulgação do conteúdo. Até o FBI e outras autoridades foram contatadas e envolvidas para a resolução do caso. No final dessa história, as negociações foram recusadas e a série supostamente já aparece em alguns sites de download, porém a data oficial é 9 de junho. O grupo de hackers não parou por aí e ainda disse que teria materiais de outras séries a serem divulgados, mas a investigação que o FBI conduz ainda está em cursor.
No meio de toda essa confusão, a equipe de divulgação de OITNB trabalha muito liberando teasers e trailers entre os instastories, facebook e youtube, para ajudar mais na ansiedade dos fãs né?
https://www.youtube.com/watch?v=9feCpLBJ0WE
Com uma trilha sonora de dar inveja já no primeiro segundo, a série parece propor uma continuidade das críticas levadas em pauta na temporada anterior. A falta de políticas públicas dentro de uma prisão feminina será uma delas, juntamente com o racismo e claro, a vivência entre as garotas, que cada vez mais será cobrada. A união de todas precisa ser de suma importância para que as manifestações colocadas em interesse maior, possam acontecer. Assim como na quarta temporada, elas serão muito fortes e resumirá ao longo da história toda.
O abuso no qual elas estão vivendo, juntamente com a grande força que formam juntas, atrai a imprensa e o governo de forma mútua, graças a muitas coisas que aconteceram no passado. Com os direitos humanos negados e a consciência desse fato vir a tona, ninguém mais segura as meninas de Litchfield, que mesmo em cárcere fazem um barulho enorme.
A volta de alguns personagens da série também está sendo muito esperado pelos fãs, além do grande empoderamento de todas e o modo como tudo terminou.
Diferente da segunda e primeira temporada, parece que não tem mais personagem principal, mas sim um enredo democrático que a cada episódio apresenta uma leitura óptica e subjetiva a partir de uma das prisioneiras do complexo de Litchfield. Agora com as novas mudanças administrativas que passam a ser cada vez mais inconstantes, a maneira de roteirizar cada uma das ações dos personagens, que influenciam na sua própria identidade e personalidade passa a ser mais madura e interessante. A liberdade é maior, pois já sabemos quem são elas, o que passaram e o que aprenderam com tudo isso, e principalmente, a série nos permite vê-las de uma forma mais humanizada, para que a crítica dê certo.
“Orange Is The New Black” deixou de ser a série de comédia que trata de relacionamentos lésbicos e passou a ser um grande instrumento de crítica contra a desumanização das prisões femininas do mundo inteiro, que na vida real são muitas vezes piores do que é retratado na série. A questão da higiene, da maternidade e da vivência daquele lugar toca na ferida do governo que esquece destes lugares e priorizam outros.
Essa visão conquistada pelos autores da série é muito merecida, assim como o futuro grandioso através da militância das meninas retratados no contexto cinematográfico. A contagem regressiva já está chegando ao fim e a Woo! Magazine estará sempre de olho em essas, e outras novidades!
Por Julia Reis
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adoro dragonball e esse site é mesmo muito bom
parabéns para toda galera 😉