Você, fã fervoroso! Separamos algumas das principais diferenças entre a animação de 2005 de Avatar e sua adaptação da Netflix (2024), tudo para você não deixar passar nada enquanto aguarda pela segunda temporada. A versão em série de “O Último Mestre do Ar“ está disponível no streaming desde este 22 de fevereiro.
Tom da série
A principal mudança foi um tom mais sóbrio para a série, que deixou de lado o humor cartunesco para abraçar mais o drama. A comédia ainda é presente, mas diluída. Por causa disso, o fardo de Aang fica mais evidente, enquanto as escolhas e comportamento de Sokka pela defesa daqueles quem ama parecem mais verossímeis.
Arco de Katara
Entre as principais críticas antes do lançamento da série estava o anúncio de que o machismo de Sokka seria reduzido em prol da abordagem de outros temas, visto que a mudança no comportamento do rapaz é crucial para seu desenvolvimento de personagem. Não por acaso no live action a dinâmica entre Suki e Sokka tomou um rumo mais amor de verão, enquanto no desenho o clima é de inimigos à amantes.
O machismo ainda continua como parte integrante do fio narrativo de Sokka, embora isso seja tão menos evidente. Para não deixar a questão tão de escanteio, a série volta os olhos ao arco de Katara na Tribo da Água do Norte, pois em ambas as mídias ela está inconformada que os mestres não aceitam treiná-la em combate porque ela é uma mulher.
Isso rende uma das principais cenas do último episódio, com as mulheres da vila se juntando para pedir para que o ancião Pakku as deixe lutar pela comunidade. A cena, que tem um tom de “Vingadores“, também não existe no original, e isso só foi mudar depois da guerra — conforme complementam os quadrinhos oficiais.
Possessão dos avatares
Para além do encontro com Kyoshi ter vindo antes do de Roku no live action, na animação Kyoshi toma conta do corpo de Aang para testemunhar em um tribunal, não chegando a utilizar a dobra de elementos como ocorreu no segundo episódio da série. Isso não é uma inovação, no entanto, pois Roku faz a mesma coisa para salvar a pele de Aang em outro ponto da saga.
A dobra d’água
Esse é simples: enquanto na animação Katara já era uma mestra do seu elemento quando Aang chega, a do live action tem que descobrir os básicos da dobra da água. Esse seria em tese o momento no qual Aang aprende com Katara a ser um mestre do elemento da temporada, e isso terá implicações para o futuro da série.
Trazendo para antes
Mais coisas foram trazidas para antes para mudar o ritmo da série (incluindo o próximo tópico). Primeiro, Azula só aparece na segunda temporada do desenho para rivalizar seu irmão, Zuko. A vinda antecipada da princesa do fogo na adaptação parece ter como objetivo humanizar Zuko com maior antecedência.
O genocídio dos Nômades do Ar só foi mostrado na última temporada da animação, em contrapartida com a série, que o utiliza para introduzir o contexto da história. Até então, as coisas ficam nas entrelinhas, ou, melhor dizendo, não tão explícitas e gráficas.
Oma e Shu
Enquanto na animação os fundadores da cidade fortaleza de Omashu são um casal hétero, no live action isso foi mudado para um casal lésbico. A mudança é sutil, mas faz aceno para aprofundamentos do universo de avatar que não foram possíveis de serem feitos devido às restrições da Nickelodeon, bem como às expansões cronologicamente futuras no universo Avatar.
A relação entre Yue e Hahn
Enquanto no live action Hahn é um rapaz aparentemente doce e centrado, na animação Hahn é o oposto polar: cabeça dura, ambicioso, até egoísta. Não por acaso, há uma grande rivalidade entre Sokka e Hahn, além de tornar a rejeição de Yue por Hahn mais clara — na série da Netflix ele é descrito como “perfeito demais”.
O primeiro encontro entre Sokka e Yue
Se na adaptação Sokka e Yue tiveram mais tempo para desenvolver sua relação, o mesmo não pode se dizer da série. Para resolver um pouco disso, os roteiristas decidiram inserir uma cena prévia de encontro de Sokka e Yue no mundo espiritual, que nunca ocorreu na animação. Assim, há uma justificativa maior para esse magnetismo e atração prévia assim que se encontram pela primeira vez fisicamente.
Cortes
Lembra quando dissemos que Katara só foi dominar água depois na adaptação em série? Pois bem, é quando Aang tenta dobrar fogo e por acidente queima Katara que ela descobre poderes de cura, antes mesmo de chegar na Tribo da Água do Norte. Esse evento traumático para Aang o faz jurar nunca mais dobrar o fogo, e no momento na série não há uma trava como a animação estabeleceu.
Outro corte? Zhao é punido pelo Espírito do Oceano sendo levado para o Nevoeiro das Almas Perdidas, condenado a vagar por lá por toda a eternidade, porém, isso não é mostrado na série.
Ainda em Omashu, todo o arco de descoberta das intenções de Jet foi drasticamente reduzido, de forma que sua aparição e desaparecimento foram vagamente delineados. Omashu recebe especial destaque na animação, de forma que sua queda ao fim do Livro 1 é especialmente impactante, porém, a produção trabalhou com a limitação de oito episódios encomendados pela Netflix.
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