Polêmico, controverso e diferente de tudo o que você já viu, chegou hoje aos cinemas o aguardado “Bingo – O Rei das Manhãs”, cinebiografia não autorizada de um dos intérpretes do palhaço Bozo.
O filme, que precisou mudar de nome por questões autorais, traz o montador Daniel Rezende (“Cidade de Deus”) em sua estreia como diretor para contar a questionável vida de Arlindo Barreto, que fez sucesso por traz da maquiagem e adereços do personagem Bozo. Criada nos Estados Unidos na década de 40, a franquia “Bozo the Clown” tomou rapidamente o país do tio Sam, sendo comercializada para diversos outros lugares. No Brasil, aportou na década de 80 e logo se transformou em um enorme sucesso, envolvendo diversos atores por traz da persona do palhaço que alegrou a criançada por mais de uma década. Todavia, nem tudo era flores na vida de Barreto e o filme tenta desconstruir isso da melhor forma possível, apontado claramente como funcionava os bastidores do programa, bem como o sistema televisivo na época.
Produzido pela Gullane Filmes, em parceria com Dan Klabin da Empyrean e a Warner Bros. Pictures, o filme teve sua pré-estreia carioca nessa semana, no Cinépolis Lagoon, e, claro, a Woo! Magazine passou por lá para dar aquela conferida básica. Na ocasião, além do diretor Daniel Rezende e os produtores Caio e Fabiano Gullane, estiveram presentes também os atores Vladimir Brichta (Bingo), Leandra Leal (Lúcia), Emanuelle Araújo (Gretchen) e Augusto Madeira (Vasconcelos). Adriana Esteves, esposa de Brichta, e o próprio Arlindo Barreto (Que hoje é pastor da “Congregação Batista Brasileira”) também marcaram presença na noite.
Durante o evento, Brichta declarou o prazer de fazer parte de um projeto tão importante como esse e falou também sobre dificuldades e frustrações enfrentadas por sua personagem ao encarar tal papel:
“A ideia de um ator fazer um trabalho e ninguém saber quem ele é, é doloroso. Por mais que a gente queira privacidade, precisamos também que o nosso trabalho seja reconhecido de alguma forma.”
“Bingo – O Rei das Manhãs”, tem o roteiro do premiado Luiz Bolognesi – o mesmo por traz do sensacional “Bicho de Sete Cabeças” – e tem tudo para ser um dos grandes sucessos brasileiros lançados esse ano. Vida longa ao filme e seus realizadores. Bingo para o cinema brasileiro.
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