Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (2): Dora e a Cidade Perdida

Avatar de João de Queiroz
João de Queiroz
10 de novembro de 2019 3 Mins Read

Dora poster

A animação pré-escolar “Dora, a Aventureira” é uma rica fonte de chacotas para qualquer um que esteja acima da faixa etária de seu público-alvo. O caráter interativo e o clima inocente do programa rendem momentos minimamente curiosos, como as constantes quebras da quarta parede; a “cegueira” da protagonista quanto a objetos, em tese, facilmente visíveis por ela; a facilidade com a qual Dora espanta o inimigo Raposo; a exaustiva repetição das regras das brincadeiras interativas etc. Portanto, a adaptação de um desenho animado como esse para o cinema (ainda mais como um filme live action) representa uma dificuldade: afinal, como atingir um público mais amplo – que, geralmente, vê “Dora, a Aventureira” como uma grande piada –, mas sem alienar as crianças pequenas que o assistem diariamente na televisão?

A resposta encontrada pelo diretor James Bobin e pelo co-roteirista Nicholas Stoller é: faça um longa decididamente infantil, mas que tenha total consciência de seus aspectos ridículos e use isso a seu favor. De certa maneira, é uma estratégia semelhante àquela utilizada pelos mesmos realizadores ao rebootar a franquia “Muppets” há alguns anos atrás, porém os resultados de “Dora e a Cidade Perdida” são mais irregulares.

Um dos maiores motivos disso é o público-alvo mais restrito. Apesar das personagens de Jim Henson possuírem um forte apelo infantil, é inegável que, no geral, os “Muppets” são muito mais um produto “para toda a família” do que algo especificamente voltado para crianças. “Dora, a Aventureira”, por sua vez, é um desenho feito para pequenos em idade pré-escolar, sem a menor preocupação em atrair jovens e adultos. Dessa forma, o equilíbrio a ser alcançado em “Dora e a Cidade Perdida” é muito mais traiçoeiro, uma vez que dificulta bastante a expansão do público sem, ao mesmo tempo, excluir aqueles que mais terão interesse em assistir-lhe. Logo, excetuando uma referência a alucinógenos aqui e uma sátira às políticas de prevenção a massacres escolares acolá, “Dora e a Cidade Perdida” é um longa com humor bastante bobo e de pouco apelo a espectadores mais velhos.

Entretanto, os realizadores encontram algumas maneiras de, volta e meia, contornar essa questão. Seguindo uma tendência recente, “Dora…” aposta bastante na nostalgia, mesmo que não de forma tão explícita quanto outras obras. Tirando uma sequência totalmente animada, na qual é óbvia a tentativa de reavivar a memória afetiva dos espectadores, no todo, o conteúdo nostálgico do longa se dá em pequenos detalhes: a versão CGI do Raposo remete ao Coiote dos “Looney Tunes”; os desafios encontrados pelas personagens parecem versões ficcionais de provas do game show dos anos 1990, “Lendas do Templo Perdido”, entre outros exemplos.

Dora 2

Além disso, ao periodicamente fazer piada com as marcas registradas do desenho, Stoller e seu parceiro de roteiro Matthew Robinson conseguem construir a persona outsider extremamente otimista e de comportamento esquisito da Dora cinematográfica (Isabela Moner), ao mesmo tempo em que reconhecem o quão estúpida é a ideia de tentar transpor fielmente o desenho para a tela grande. Nem sempre essa estratégia funciona (as quebras da quarta parede, em particular, soam forçadas demais até como motivo cômico), mas, no geral, ela é bem-vinda (a recorrente piada com a infinidade de coisas que Dora traz em sua mochila sempre diverte).

No final das contas, tem-se a impressão de que “Dora e a Cidade Perdida” é provavelmente a melhor versão possível de uma adaptação cinematográfica do desenho. Ademais, mesmo que acabe se estendendo além do necessário e não seja necessariamente empolgante, o filme de James Bobin tem um certo charme graças à sua mitologia pseudo-arqueológica e configura um bom exemplo de representatividade no cinema mainstream, uma vez que, apesar de ser intencionalmente cartunesco, apresenta uma visão múltipla da comunidade latina. Mesmo assim, seja levando a sério ou como piada, o desenho ainda é mais divertido.


Imagens e vídeo: Divulgação/Paramount Pictures

Reader Rating1 Vote
6.7
5.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaDora e a Cidade PerdidaNickelodeon

Compartilhar artigo

Avatar de João de Queiroz
Me siga Escrito por

João de Queiroz

Passava tardes de final de semana na locadora. Estudou Cinema. Agora escreve sobre filmes.

Outros Artigos

doutor sono poster
Anterior

Crítica: Doutor Sono

Texto do seu parágrafo 2 1
Próximo

Resenha: Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne

Próximo
Texto do seu parágrafo 2 1
10 de novembro de 2019

Resenha: Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne

Anterior
9 de novembro de 2019

Crítica: Doutor Sono

doutor sono poster

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!
    Pedro Mesquita
    Diane Keaton em "O Natal dos Coopers"
    Morre a Atriz Diane Keaton Aos 79 Anos
    Amanda Moura
    Cineclube SiBI/UFRJ é parte do circuito de atividades da exposição "Arte Rupestre e Realidade Virtual"
    UFRJ Realiza Cineclube e Oficina de Carimbó Gratuitos
    Press
    Logo da MTV em branco em fundo azul, em que ele também está desenhado.
    MTV Deixará de Operar na TV a Cabo no Brasil Ainda em 2025
    Cesar Monteiro
    Nick Wilde, um novo personagem castor, e Judy Hopps, em "Zootopia 2". Os personagens estão em um ambiente mais interiorano e com expressão de surpresa.
    Zootopia 2 | Trailer Traz Judy e Nick em Novo Caso
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!

    Pedro Mesquita
    12 de outubro de 2025
    Diane Keaton em "O Natal dos Coopers"

    Morre a Atriz Diane Keaton Aos 79 Anos

    Amanda Moura
    11 de outubro de 2025
    Cineclube SiBI/UFRJ é parte do circuito de atividades da exposição "Arte Rupestre e Realidade Virtual"

    UFRJ Realiza Cineclube e Oficina de Carimbó Gratuitos

    Press
    10 de outubro de 2025
    Nick Wilde, um novo personagem castor, e Judy Hopps, em "Zootopia 2". Os personagens estão em um ambiente mais interiorano e com expressão de surpresa.

    Zootopia 2 | Trailer Traz Judy e Nick em Novo Caso

    Nick de Angelo
    8 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon