Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (3): O Cidadão Ilustre

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
16 de junho de 2017 3 Mins Read

O Cidadão Ilustre Cartaz 03O premiado filme argentino “O cidadão ilustre” estreou nos cinemas do Brasil no mês passado. Dirigido por Gastón Duprat e Mariano Cohn, e escrito por Andrés Duprat, o filme mostra por que o cinema argentino continua sendo um dos melhores do mundo. Nota-se no cartaz os inúmeros prêmios que o mesmo já recebeu. Um filme que não deixa o bom humor de lado, mas acerta também sua crítica contra a sociedade.

A história conta a vida do escritor Daniel Mantovani (Oscar Martínez) que recebe o prêmio Nobel de Literatura, mas que toma isso como um atestado de sua decadência. Dentre tantos convites e prêmios que receberia depois, um se sobressai: de ser cidadão ilustre de sua cidade natal.

De alguma maneira, tudo no plot inicial é bem clichê. Desde que a ficção existe, o retorno à casa é tema recorrente. Aqui não é diferente, depois de quarenta anos vivendo na Europa, o escritor premiado resolve encarar sua cidade pequena onde nasceu. Com uma estética ridícula de viagens e uma congruente do povoado de Salas do protagonista, o espectador entra não só numa espécie de cidade perdida no tempo, mas da comicidade de uma cultura interiorana. Tudo é levado com muito bom humor a princípio, fato que custa ao escritor ranzinza realizar, no entanto é claro, o embate de alta e baixa cultura em seu interior.

A iluminação é bem feita, principalmente nos ambientes noturnos, onde parece que há uma mão mais solta para criar. Há movimentos de câmeras interessantíssimos ao redor do protagonista. E o figurino não deixa nada a escapar do embate Europa x América do Sul. Cada personagem é uma espécie de arquétipo da cidade. Como no Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, cada pecado ou fraquezas humanas se personificam na comunidade de Salas de maneira curta por vezes, mas dando o contexto necessário para entender a atmosfera.

18209129 1686545408306533 7979564201959710093 o

Dentro desta trama que procura trazer Daniel Mantovani à sua cidade natal, há uma espécie de busca por humildade que fraqueja por muitas vezes. Ele, afinal, representa o máximo da literatura, da criatividade, da arte humana e aquele povoado é para ele uma tribo isolada da cultura. Por certo, outras tantas vezes desce de seu cavalo e consegue dialogar, mas principalmente ser humano. Falta-lhe a empatia necessária para tocar as pessoas e é disso que o filme trata em suas tantas camadas: como a cultura nos isola e como nos torna inumanos.

No entanto, o que o filme procura mostrar também, como poucas vezes feito e pouquíssimas ainda mais bem feito no cinema, é a trajetória do autor. Primeiro, com sua decadência, seu assumir de que tudo o que escreve se tornou algo confortável ao mundo, quando o papel do artista é simplesmente o de fazê-lo tremer e reinterpretá-lo. Como Mantovani diz, seus personagens nunca saíram de Salas e ele nunca retornou. Era a hora de tal reencontro com sua fonte para criar novamente, mas principalmente encarar o destino de cada autor: o tema da morte.

De modo direto e sucinto, o filme também mostra o que é ser um leitor, mas principalmente o que é ser um bom leitor. Diversas vezes o escritor é acusado de trair sua cidade por falar mal de seus cidadãos, quando claramente é possível ver que tais leitores não distinguem realidade de ficção. São como aqueles que brigam com atores de novela na rua, pensando ser os próprios personagens. Não deixa de ser uma espécie de analfabetismo funcional. No entanto, não se restringe aos cidadãos da pequena vila, mas também à própria mídia que instiga tal visão na massa, não vendo a obra como obra, mas uma extensão do autor.

Por Paulo Abe

Reader Rating1 Vote
7.9
8.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaCinema ArgentinoO Cidadão Ilustre

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

Chef 2 Crenn 00816R1.0.01
Anterior

Chef’s Table: a comida como obra de arte

creative commons
Próximo

Você sabe (realmente) o que é Creative Commons?

Próximo
creative commons
16 de junho de 2017

Você sabe (realmente) o que é Creative Commons?

Anterior
15 de junho de 2017

Chef’s Table: a comida como obra de arte

Chef 2 Crenn 00816R1.0.01

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo
    Ludmilla de olhos fechados, microfone na mão esquerda, e braços estendidos ao alto semidobrados, em show no The Town 2025.
    The Town 2025 | Ludmilla Encerra o The Town 2025 no The One Com Energia e Coesão
    Nick de Angelo
    J Balvin, camiseta e calça azul, luva preta na mão estendida, óculos escuros, em apresentação no The Town 2025.
    The Town 2025 | J Balvin Faz Baile Latino E Mostra Que Não É One Hit Wonder
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon