Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: A Espiã Vermelha

Avatar de Luiz Baez
Luiz Baez
15 de maio de 2019 3 Mins Read
“Você virou advogado porque acreditava no que estava fazendo. Eu também.”

4657496.jpg r 1920 1080 f jpg q x

Arte e política lidam com os mesmos problemas. Disso parece consciente “A Espiã Vermelha” (Red Joan, 2018): seja ao identificar um espírito revolucionário na literatura de Charles Dickens, seja ao arriscar uma incipiente metalinguagem. Nessas notáveis tentativas, a grande tela espelha outra. Ação e recepção confundem-se, por exemplo, quando Eisenstein invade a reunião do Comintern – não a pessoa física, é claro, mas a força de suas imagens.

Sergei Eisenstein, teórico e realizador soviético, acreditava no caráter patético do cinema. Patético, longe do jocoso senso comum, deriva do grego pathos, significante da relação entre a dor e o gesto. Em outras palavras, à manifestação política da Sétima Arte corresponderia a dimensão corporal do ator. Encadeada pela montagem, então, essa série de imagens patéticas provocaria no espectador uma espécie de êxtase.

Nesse sentido, os planos fechados dos revolucionários traduzem a emoção suscitada por “O Encouraçado Potemkin” (Bronenosets Potemkin, 1925). Figura de liderança entre o grupo, Leo (Tom Hughes) fita a película com um entusiasmo semelhante ao da personagem principal, Joan (Sophie Cookson). No lugar do filme, no entanto, a estudante aprecia o belo rapaz.

Dos afetos românticos despertam logo paralelos políticos. E, novamente, a mediação implica o cinema. Sentada em uma sala de exibição, a protagonista testemunha os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki. A cumplicidade por trás dos despretensiosos olhos leva a uma decisão radical. Apenas a equiparação bélica poderia prevenir um novo massacre, ela conclui. Ao papel de experta em química, a funcionária da secreta Tube Alloys resolve, assim, somar mais um: o de espiã russa.

4333457.jpg r 1920 1080 f jpg q x

Em vez de uma mulher forte e decidida, porém, o cineasta Trevor Nunn (“Noite de Reis”) não aparenta enxergar além de uma menina ingênua. Evidências desse argumento, os olhares abobalhados de Sophie Cookson (“Exorcismos e Demônios”) repetem-se ao longo da projeção. À já mencionada paixonite pelo revolucionário Leo soma-se, nessa lógica, o semblante de admiração reservado ao cientista chefe da pequisa, o professor Max Davis (Stephen Campbell Moore).

Se a reconstituição histórica deixa a desejar, o longa-metragem acerta, por outro lado, quando a já idosa Joan enfrenta as consequências de seus atos. Inspirado na vida de Melita Norwood, agente da KGB investigada pela inteligência britânica com quase 80 anos, a narrativa tem como ponto de partida as acusações dirigidas à “vovó espiã”. Judi Dench (“Shakespeare Apaixonado”), atriz muito mais completa que a jovem Cookson, empresta à personagem uma complexidade outrora ausente. Infelizmente, contudo, seu tempo de tela é demasiado curto para fugir de uma superficial reflexão.

A despeito da sugerida crença no potencial revolucionário do cinema, “A Espiã Vermelha” pouco faz para fugir do convencionalismo. Em determinada cena, o filho, Nick (Ben Miles), se surpreende com o passado comunista da mãe. Nesse momento, Dench carrega consigo uma caneca de Che Guevara. No filme de Nunn, enfim, símbolos de luta e resistência são apenas isto: símbolos, meros objetos ou mercadorias desprovidos de qualquer relação com o presente.

* O filme estreia amanhã, dia 16, quinta-feira.


Fotos e Vídeo: Divulgação/California Filmes

Reader Rating0 Votes
0
4.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

cinema britânicoDramaSuspense

Compartilhar artigo

Avatar de Luiz Baez
Me siga Escrito por

Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

Outros Artigos

mapa 502087551b32f0c336b617411ab9d2611fcd413daa030b56a875a75f908d3465
Anterior

Rock in Rio terá três arenas com atrações inéditas

60514133 1511093732358626 5716493950764711936 o
Próximo

Review: Game of Thrones (S08 E05 – The Bells)

Próximo
60514133 1511093732358626 5716493950764711936 o
15 de maio de 2019

Review: Game of Thrones (S08 E05 – The Bells)

Anterior
10 de maio de 2019

Rock in Rio terá três arenas com atrações inéditas

mapa 502087551b32f0c336b617411ab9d2611fcd413daa030b56a875a75f908d3465

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".
    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”
    Roberto Rezende
    Série A Diplomata
    A Diplomata 3ª Temporada | Vem Aí o Maior Desafio da Protagonista
    Roberto Rezende
    Katy Perry
    The Town 2025 | 5 Curiosidades Sobre Katy Perry
    Nick de Angelo
    Colagem com duas fotos de apresentação do espetáculo "República Lee", em homenagem à obra de Rita Lee.
    República Lee — Um Musical ao Som de Rita | Um Tributo Cinematográfico em Forma de Peça
    Thiago Sardenberg
    Noel Gallagher, camiseta social branca levemente rosada, tocando guitarra em show dia 16 de agosto de 2025 em Dublin. Imagem colorida.
    Noel Gallagher Pode Estar Preparando Novas Músicas em Meio à Retomada Histórica do Oasis
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

    Roberto Rezende
    20 de agosto de 2025
    Criança de "A Hora do Mal" vista apenas por sua silhueta preta abrindo uma janela de noite, de costas.

    A Hora do Mal | Terror Grotesco Com Julia Garner e Josh Brolin Prende do Início ao Fim

    Pedro Mesquita
    13 de agosto de 2025
    Irmãos de "Faz de conta que é Paris" (2024) de braços dados com o pai fingindo estarem em uma viagem a Paris em um trailer. Estamos diante de uma paisagem campestre.

    Faz De Conta Que é Paris | O Afeto a Partir de Falta Dele

    Roberto Rezende
    13 de agosto de 2025
    Crianças em sala de aula em "A Hora do Mal", de cabeça para baixo. Um garoto, ao fundo, é o único de cabeça erguida, com um sorriso desconcertante e maquiagem à Coringa.

    A Hora do Mal | O Maior Terror É O Desconhecido

    Roberto Rezende
    12 de agosto de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon