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CríticaFilmes

Crítica: A Espiã Vermelha

Luiz Baez
15 de maio de 2019 3 Mins Read
“Você virou advogado porque acreditava no que estava fazendo. Eu também.”

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Arte e política lidam com os mesmos problemas. Disso parece consciente “A Espiã Vermelha” (Red Joan, 2018): seja ao identificar um espírito revolucionário na literatura de Charles Dickens, seja ao arriscar uma incipiente metalinguagem. Nessas notáveis tentativas, a grande tela espelha outra. Ação e recepção confundem-se, por exemplo, quando Eisenstein invade a reunião do Comintern – não a pessoa física, é claro, mas a força de suas imagens.

Sergei Eisenstein, teórico e realizador soviético, acreditava no caráter patético do cinema. Patético, longe do jocoso senso comum, deriva do grego pathos, significante da relação entre a dor e o gesto. Em outras palavras, à manifestação política da Sétima Arte corresponderia a dimensão corporal do ator. Encadeada pela montagem, então, essa série de imagens patéticas provocaria no espectador uma espécie de êxtase.

Nesse sentido, os planos fechados dos revolucionários traduzem a emoção suscitada por “O Encouraçado Potemkin” (Bronenosets Potemkin, 1925). Figura de liderança entre o grupo, Leo (Tom Hughes) fita a película com um entusiasmo semelhante ao da personagem principal, Joan (Sophie Cookson). No lugar do filme, no entanto, a estudante aprecia o belo rapaz.

Dos afetos românticos despertam logo paralelos políticos. E, novamente, a mediação implica o cinema. Sentada em uma sala de exibição, a protagonista testemunha os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki. A cumplicidade por trás dos despretensiosos olhos leva a uma decisão radical. Apenas a equiparação bélica poderia prevenir um novo massacre, ela conclui. Ao papel de experta em química, a funcionária da secreta Tube Alloys resolve, assim, somar mais um: o de espiã russa.

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Em vez de uma mulher forte e decidida, porém, o cineasta Trevor Nunn (“Noite de Reis”) não aparenta enxergar além de uma menina ingênua. Evidências desse argumento, os olhares abobalhados de Sophie Cookson (“Exorcismos e Demônios”) repetem-se ao longo da projeção. À já mencionada paixonite pelo revolucionário Leo soma-se, nessa lógica, o semblante de admiração reservado ao cientista chefe da pequisa, o professor Max Davis (Stephen Campbell Moore).

Se a reconstituição histórica deixa a desejar, o longa-metragem acerta, por outro lado, quando a já idosa Joan enfrenta as consequências de seus atos. Inspirado na vida de Melita Norwood, agente da KGB investigada pela inteligência britânica com quase 80 anos, a narrativa tem como ponto de partida as acusações dirigidas à “vovó espiã”. Judi Dench (“Shakespeare Apaixonado”), atriz muito mais completa que a jovem Cookson, empresta à personagem uma complexidade outrora ausente. Infelizmente, contudo, seu tempo de tela é demasiado curto para fugir de uma superficial reflexão.

A despeito da sugerida crença no potencial revolucionário do cinema, “A Espiã Vermelha” pouco faz para fugir do convencionalismo. Em determinada cena, o filho, Nick (Ben Miles), se surpreende com o passado comunista da mãe. Nesse momento, Dench carrega consigo uma caneca de Che Guevara. No filme de Nunn, enfim, símbolos de luta e resistência são apenas isto: símbolos, meros objetos ou mercadorias desprovidos de qualquer relação com o presente.

* O filme estreia amanhã, dia 16, quinta-feira.


Fotos e Vídeo: Divulgação/California Filmes

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Tags:

cinema britânicoDramaSuspense

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Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

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