Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: A Música do Silêncio

Avatar de Oswaldo Marchi
Oswaldo Marchi
21 de junho de 2018 3 Mins Read

musica do silencio poster itUm artista curioso que alcançou a fama nos anos 90 foi Andrea Bocelli, um cantor cego que, realizando uma mistura de gêneros, conseguiu levar a opera e a música clássica para o topo das paradas de música pop na época. Porém, antes de ser um tenor de sucesso, o italiano teve 34 anos de dificuldades enfrentadas e foi essa fase de sua vida que registrou em um livro autobiográfico, recentemente transformado na cinebiografia homônima “A Música do Silêncio”. Dirigida por Michael Radford, a produção não parece muito preocupada em inovar, e acaba deixando mais a desejar do que cumprindo o que promete.

Narrada pelo próprio tenor, a trama conta a história de Amos Bardi (Toby Sebastian) – alterego óbvio de Bocelli – que é um menino que sofre de glaucoma desde sua nascença, e compensa a sua falta de visão com uma paixão por música erudita. Após um acidente que provoca cegueira permanente, seu tio Giovanni (Ennio Fantastichini), para levantar seus ânimos, o leva para cantar em um concurso do qual sai vitorioso. A partir dai, a história se foca nas relações de Bardi com sua família e amigos, assim como a sua duvida entre seguir com seus estudos ou com sua carreira de música, até finalmente alcançar sucesso internacional.

Com uma clássica história real de superação, o enredo é uma boa aposta para uma cinebiografia. Fato que, ao terminar de assistir o longa, leva a uma importante pergunta: como esse filme deu tão errado? A primeira das respostas que vem a mente é a decisão de gravar a produção italiana em inglês usando, em sua maioria, atores locais. Além disso provocar diversos diálogos nos quais a gramática não faz sentido (o que não parece proposital), quase todo o elenco de apoio parece “travado”, mais preocupado em acertar o idioma estrangeiro do que em interpretar a sua fala.

Por conta disso, grande parte das atuações do longa são monótonas e parecem mais um texto decorado do que algo que uma interpretação. O ator principal, o inglês Toby Sebastian, também não se sai muito melhor, com um sotaque italiano caricato, sua performance de Bardi parece cansada e falha em prender a atenção do telespectador. O único personagem que injeta um pouco de vida ao longa é o maior nome de seu elenco, que é o maestro interpretado por Antonio Banderas. Infelizmente, ele aparece por pouco tempo para se fazer valer a pena.musica do silencio 4

O elenco também não é ajudado pelo roteiro, que parece bater em todos os clichês melodramáticos de histórias do tipo, sem muita sutileza. O pior desses é a narração do cantor, que além de desnecessária, é contraditória: para que renomear o personagem principal como “Amos Bardi”, se a voz de Andrea Bocelli entra a cada punhado de cenas, falando em primeira pessoa o que estava sentindo naquele momento?

Na direção, Radford não arrisca muito, e até consegue capturar alguns planos que prestigiam o belo cenário rural italiano – crédito da fotografia de Anna Pavignano -, e exprimir bem algumas ideias, como a perda de visão do protagonista em um plano subjetivo. Porém, nas sequências que deveriam ser o foco da produção, as performances de canto, a câmera se resume em trocar, do começo ao fim da música, de um enquadramento de Bardi com o microfone para uma reação emocionada de algum membro da plateia. Por consequência, as cenas que deveriam ser o ponto alto da trama acabam sendo as mais entediantes, e o trabalho de dublagem dos atores fica muito mais evidente.

Essa montagem também é problemática no modo como conecta as cenas, que muitas vezes parecem apenas uma sequência de acontecimentos não relacionados. Outras técnicas também são utilizadas sem muito propósito, como o filtro preto-e-branco aplicado na introdução que mostra o verdadeiro Andrea Bocelli, ou os incessantes fades para preto que tornam confusa a sequência de treino do protagonista com o maestro.

No fim das contas, “A Música do Silêncio” é uma bagunça. Sua primeira metade quase funciona como uma comédia não intencional, mas depois de certo ponto o longa é apenas cansativo. As cenas com Antonio Banderas dão uma revitalizada no terceiro ato, mas todo o resto parece mais uma novela trash do que uma cinebiografia de verdade.

https://www.youtube.com/watch?v=nKoeJms20I4

Reader Rating6 Votes
5.8
4.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Antonio BanderasCinebiografiaCinema

Compartilhar artigo

Avatar de Oswaldo Marchi
Me siga Escrito por

Oswaldo Marchi

Publicitário formado no Rio de Janeiro, tem mais hobbies e ideias do que consegue administrar. Apaixonado por cinema e música, com um foco em filmes de terror trash e bandas de heavy metal obscuras. Atualmente também fala das trasheiras que assiste em seu canal do Youtube, "Trasheira Violenta".

Outros Artigos

Jurassic World - Reino Ameaçado
Anterior

Crítica: Jurassic World – Reino Ameaçado

2C076651 DC05 4FAB 9C2E F36CCE1DF324 8729 00000CB51342EAD5
Próximo

Resenha: Criatividade – Liberando sua força interior, de Osho

Próximo
2C076651 DC05 4FAB 9C2E F36CCE1DF324 8729 00000CB51342EAD5
21 de junho de 2018

Resenha: Criatividade – Liberando sua força interior, de Osho

Anterior
20 de junho de 2018

Crítica: Jurassic World – Reino Ameaçado

Jurassic World - Reino Ameaçado

7 Comments

  1. Avatar de Ultraman Ultraman disse:
    27 de junho de 2019 às 18:50

    Você, crítico, é invejoso e ignorante, sua critica é rasteira e vulgar, do tamanho do seu mau gosto e mau caratismo. O filme é incrível, só por ensaiar contar a vida e as dificuldades desse magnífico cantor que é o Andrea Bocelli.

    Responder
    1. Avatar de Daniel Gravelli Daniel Gravelli disse:
      30 de junho de 2019 às 13:29

      Oi, tudo bem?
      Eu sou Daniel, um dos editores chefes do site.
      Que pena que você não gostou da opinião do nosso crítico.
      Todavia, opiniões diferentes também são importantes para o crescimento de um projeto.
      Que bom que você gostou do filme e pode colocar sua visão em nossos comentários.
      Eu, particularmente, ainda não assisti ao filme, do contrário disponibilizaria minha opinião
      aqui também para continuarmos o debate. De qualquer forma continue aqui com a gente, demonstrando
      sua opinião em outros filmes que escrevemos sobre – isso também é muito importante para nosso site.

      Responder
  2. Avatar de Mônica D. Mônica D. disse:
    3 de setembro de 2019 às 15:17

    Para mim talvez o filme tenha sido um fracasso porque foi muito mal divulgado – Eu não sabia da existência do filme até semana passada e, sabendo, o assisti. Achei o filme maravilhoso. A história é incrível, e saber que é realmente inspirada em uma história real, eleva o envolvimento.
    Já o indiquei para vários ciclos de amigos, que também desconheciam a existência do mesmo….
    Achei um tanto exageradas as críticas – Pode não ser a maior produção, mas é envolvedor do início ao fim.

    Responder
  3. Avatar de Patricia Xavier da Silva Patricia Xavier da Silva disse:
    15 de setembro de 2019 às 00:40

    Realmente o filme foi mal divulgado, talvez nem tenha sido divulgado pois jamais vi propaganda dele. O fato de Andrea B ter sido homenageado em vida, sua história ter sido exposta em forma de um longa metragem, já tem um grande valor e importância.
    Não ligo para o que os críticos falam pois respeito a minha própria opinião.
    Parabéns a todos os envolvidos na realização deste filme. Que outros artistas sejam valorizados em vida pois é característica da humanidade só valorizar as coisas e pessoas, após a sua perda.

    Responder
  4. Avatar de Anna Oliveira Anna Oliveira disse:
    18 de fevereiro de 2020 às 16:52

    Assisti hj e dou ênfase aos q os colegas falaram logo acima.. o filme não teve divulgação nenhuma. Ano passado soube pelas pesquisas no Google.. e confesso q a espera para q eu achasse a transmissão pela TV fechada.. acordei as 5:50, pois ele passou hj dia 18/02/2020 tc pipoca. Não me decepcionou em nada o filme, pq eu estava interessada na trajetória dele… nos obstáculos q ele teve q superar e pouco me importou se os atores estavam ou não encarnando perfeitamente. Me encantei com a história real dele é fim. Para mim.. basta.

    Responder
  5. Avatar de Sander Lee Sander Lee disse:
    9 de junho de 2020 às 12:32

    Gosto de cinema, mas não sou um especialista, assim como o crítico Oswaldo Marchi, a quem respeito. Sou poeta e como tal o filme me emocionou, embora tenha considerado pueril utilizar o alter ego Amos Bardi, entretanto até isso o artista explica. Recomendo.

    Responder
  6. Avatar de CLISIVANIA CLISIVANIA disse:
    12 de julho de 2020 às 20:18

    Chamar de fracasso para mim é um grande exagero…o filme é tocante, sensível e cheio de reflexões importantes!

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade

Posts Recentes

Colagem de duas fotos com personagem Leonardo Roitman à esquerda (Guilherme Magon) e Ana Clara à direita (Samantha Jones) em novela "Vale Tudo" de 2025.
Vale Tudo | Entenda a Sequência de Furos Que Está Indignando os Telespectadores
Nick de Angelo
Colagem com três fotos de Luis Fernando Verissimo, por volta de 80 anos.
Morre Luis Fernando Verissimo aos 88 Anos
Nick de Angelo
Copos The Town 2025
The Town 2025 | Aplicativo Oficial Traz Venda Antecipada de Bebidas
Amanda Moura
The Town 2023
Guia de Sobrevivência The Town 2025 | Dicas Essenciais Para Curtir o Melhor do Festival
Amanda Moura
Colagem com fotos de Bruce Dickinson em palco, à esquerda em show solo em Houston, à direita em show do Iron Maiden em Paris.
Bruce Dickinson Explica Diferença Entre sua Música Solo e o Som do Iron Maiden
Cesar Monteiro

Posts Relacionados

Fotografia de mural grafitado com criança sorrindo. Na rua uma mulher caminha com a bandeira da Palestina.

10 Filmes dos Festivais de Cannes, Berlim e Veneza que Queremos Ver na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

Rodrigo Chinchio
27 de agosto de 2025
Rodrigo Santoro como Crisóstomo, protagonista do longa "O Filho de Mil Homens", destaque da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 2025. Ele está maltrapilho, roupas bege, sentado/caído no chão arenoso e com pedras ao fundo. Há uma paisagem com grama em tons marrom ao fundo e uma casinha azul.

49ª Mostra de Cinema em São Paulo | Conheça os Primeiros Filmes Selecionados

Rodrigo Chinchio
25 de agosto de 2025
Daniel Day-Lewis e Sean Bean em uma mata aparentemente tropical no filme "Anemone", trajados de um verde militar. O protagonista está de perfil, enquanto Sean olha para baixo em direção ao protagonista.

Anemone | Daniel Day-Lewis, O Monstro, A Lenda, Volta a Atuar em Filme Dirigido Pelo Filho

Roberto Rezende
25 de agosto de 2025
Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

Roberto Rezende
20 de agosto de 2025
  • Sobre
  • Contato
  • Collabs
  • Políticas
Woo! Magazine
Instagram Tiktok X-twitter Facebook
Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
Banner novidades amazon