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CríticaFilmes

Crítica: Acertando o Passo

Luiz Baez
15 de maio de 2018 3 Mins Read
“Uma das vantagens de ser velho é que você não se importa mais”

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Uma mulher rica perde tudo e se muda para a casa da irmã, mais simples. O recorrente tema, abordado em filmes como o recente “Blue Jasmine” (2013), certamente não empresta frescor a “Acertando o Passo” (Finding Your Feet, 2017). O aspecto mais interessante da produção, no entanto, reside justamente em como ela trabalha essa ideia. No lugar de personagens de meia-idade, como Jasmine (Cate Blanchett) e Ginger (Sally Hawkins), protagonizam o longa-metragem as veteranas Imelda Staunton (“Harry Potter e a Ordem da Fênix”, “Shakespeare Apaixonado”) e Celia Imrie (“O Exótico Hotel Marigold”, “Nanny McPhee, a Babá Encantada“).

Staunton interpreta Sandra, uma devota esposa prestes a tornar-se lady. Seu marido, o comissário policial Mike Abbott (John Sessions), organiza uma festa para celebrar o prêmio pelo serviço real. No meio da comemoração, contudo, a protagonista flagra-o com a melhor amiga, Pamela (Josie Lawrence), e descobre um caso de cinco anos. Indignada, muda-se para o apartamento da irmã, a irreverente Bif (Imrie), com quem não tinha contato há quase uma década. Enquanto aprende a se adaptar à nova realidade, Sandra encontra duas improváveis paixões: a dança e o faz-tudo Charlie (Timothy Spall).

Além da discrepância entre a idade das atrizes e a faixa etária predominante no gênero comédia romântica, outro contraste marca o longa-metragem. Os roteiristas Nick Moorcroft (“Escola para Garotas Bonitas e Piradas”) e Meg Leonard, estreante na função, tematizam a diferença entre culturas popular e elitizada. Bif representa a primeira: não nega seus sentimentos, mas permite-se vivê-los intensamente. Segundo seu pensamento, afinal, “uma das vantagens de ser velho é que você não se importa mais”. Essa postura diante da vida contagia a irmã, inicialmente exemplo da elite. Em vez da discrição e dos títulos, portanto, Sandra passa a valorizar a espontaneidade.

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Nesse sentido, Imelda Staunton destaca-se. Sua performance ajuda a construir um convincente arco de transformação, estimulado pelos carismáticos coadjuvantes. A Celia Imrie e Timothy Spall (“Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet”, “Sr. Turner”) juntam-se nomes igualmente experientes. Joanna Lumley (“Absolutely Fabulous”, “O Lobo de Wall Street”) e David Hayman (“O Menino do Pijama Listrado”, “Sid & Nancy – O Amor Mata”), por exemplo, interpretam Jackie e Ted, companheiros de Sandra, Bif e Charlie nas aulas de dança comunitárias. Reunido ou separado, o quinteto diverte e emociona. Confere, enfim, ao produto final o vigor que falta à direção de Richard Loncraine (“Ricardo III”, “Ruth & Alex”).

Para contar a história das irmãs, o cineasta adota uma estrutura convencional. A estratégia, sustentada pelas boas atuações, funciona durante algum tempo, mas acaba por voltar-se contra si. As quase duas horas esgotam a premissa, e as recompensas são poucas. Entre elas, porém, as sequências de dança e o desfecho fazem valer a espera. Se este, por um lado, apresenta uma sincera defesa da simplicidade, aquelas, por outro, aproveitam o melhor da corporalidade dos intérpretes. Em um filme chamado “Acertando o Passo”, entretanto, os números musicados deveriam ter maior papel.

De toda forma, o resultado é satisfatório. Pode não fugir dos clichés do gênero, mas ao menos sabe retrabalhá-los a seu favor. Pode, ainda, não prezar pela originalidade, mas sobressai-se por sua honestidade. Consegue, desse modo, distinguir-se em meio à enxurrada de comédias românticas produzidas anualmente. Para isso, certamente contribuem a opção por privilegiar a terceira idade, tão esquecida por projetos similares, e a competência do veterano elenco.

* O filme está em cartaz desde a última quinta-feira, dia 10.

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Tags:

cinema britânicoComédiaComédia RomânticaTerceira idadeTimothy Spall

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Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

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