E em mais uma aventura, Emily Dismorri vai de encontro a uma cidade perdida, e o que era apenas para se esconder dos Soldados de Elsoris se torna uma grande aventura de descobertas. E, claro, muita confusão!
Já contamos um pouquinho da história de Emy Dismorri por aqui em “O Medalhão Mágico: O reino de Damanthian” . No primeiro volume da série, Emy descobriu que não é uma criança qualquer, mas sim uma criança de Elsoris que está destinada a grandes feitos.
Porém, as coisas não andam muito bem para Emy, pois desde que voltou do reino de Damanthian ela não consegue tirar todos os acontecimentos de sua cabeça e muito menos esquecer os amigos que por lá deixou.
Nesse meio tempo, em “O Medalhão Mágico: A Cidade Perdida”, Emy tenta seguir com a sua vida normal, por mais que ela saiba que tudo está o mais anormal possível, uma vez que se sente vigiada a todo momento.
No entanto, é em um dia chuvoso que Emily tem certeza de que ela não está segura nesse mundo e sua mãe também sabe disso. Pois, a caminho da escola o ônibus – que não só a nossa querida protagonista está, mas também os seus amigos – é atacado e eles sofrem um grave acidente, incluindo uma morte. Depois desse evento, com certeza, Emy não pode mais ficar aqui. E é graças a um trabalho do colégio sobre uma cidade perdida que Emy e seus amigos têm a brilhante ideia de se esconder por lá durante algum tempo.
Esse é apenas o início da jornada da personagem em “O Medalhão Mágico: A Cidade Perdida”. Nesse volume, teremos personagens novos, novidades surpreendentes e personagens que já passaram conhecemos. E, claro, confusão atrás de confusão, levando a um fim inimaginável – ou o caminho do fim, você escolhe!
“- A menina encontrou escritos sobre o Felgori nas coisas de Jordan. Você deve saber que ele procurava pelo livro sobre a criatura. Não posso dizer o quão longe ele chegou, mas ele esbarrou em algumas pistas.” Cherman
No volume 2 da série “O Medalhão Mágico”, temos uma história super envolvente e muito bem escrita; uma vez que percebemos uma evolução muito grande na escrita da autora. O que antes – no primeiro volume – víamos uma imaturidade na escrita e alguns pontos perdidos, no volume 2 não encontramos nenhum ponto fora do lugar.
As paisagens descritas no livro, assim como todos os personagens são muito bem feitas, deixando claro em nossas mentes o que autora – Mariana Lucera – queria mostrar.
Além disso, a capa do livro com a imagem de duas asas na frente e o fundo de folhas nos dá uma prévia do que vem por aí, uma vez que fica claro que nesse livro Emily Dismorri começa a descobrir mais sobre o que ela é e o que pode ser. Além de começar a ter uma força muito grande que ela não sabia que tinha, mesmo que ainda não a reconheça.
Percebe-se uma evolução da história muito grande, pois vemos que a autora teve o trabalho de fazer pesquisas para criar uma história a partir de lendas e de cidades que não conseguiram continuar existindo devido ao tempo. Histórias criadas a partir de uma lenda, ou da própria história da humanidade, são sempre muito ricas em detalhes e muito bonitas, fazendo com que o leitor se identifique com o que está lendo e assim, conheça um pouco mais do que já aconteceu, mesmo que uma boa parte da história seja ficção. Dessa forma, tudo fica mais crível.
Assim, “O Medalhão Mágico: A Cidade Perdida” é uma história interessantíssima, que ao mesmo tempo que quer saber o que vai acontecer, não quer que o livro acabe.
“Havia uma lenda no vilarejo de Daluwin que toda criança conhecia. Para que os filhos não ultrapassassem os limites da cidadela, os pais contavam a eles a história da Cidade Perdida, sobre um reino lendário, imponente e grandioso, que havia sucumbido depois do ataque de uma fera. Uma bruxa havia feito uma profecia, mas nenhum dos moradores do reino acreditou. A fera devorou a todos menos a uma garotinha.”
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