Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Fahrenheit 451

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
27 de maio de 2018 3 Mins Read

33676263 1823434264383287 258549304573034496 nImagine um mundo onde os livros e, consequentemente, todos os tipos de arte são proibidos. Nesse mundo, os bombeiros não combatem incêndios, porque são os agentes causadores do fogo; uma força policial que procura rebeldes acumuladores de arte e faz fogueiras de livros em praça pública a mando de um governo ditatorial que controla a população por meio de uma ideia deturpada de felicidade. No ideal desses homens, para que servem os livros, filmes e musicas com suas propostas autorais, fazendo com que as pessoas fiquem confusas em suas entrelinhas ou em suas confusões filosóficas? O controle vem por meio da tecnologia onde o big brother vigia a todo o momento e transmite ao vivo a privacidade dos cidadãos em rede nacional.

Ray Bradbury escreveu o ícone da ficção cientifica distópica “Fahrenheit 451” na década de cinquenta, mas a sua história se encaixa perfeitamente na sociedade moderna. A escravização tecnológica promovida pelas telas de celular e internet pode ser o inicio de uma realidade próxima ao do livro, só falta um governo como, por exemplo, o de Donald Trump nos EUA, para dar o golpe final. As ditaduras tomam forma quando a população está distraída com outros assuntos e não consegue perceber quando algo está errado. Retirar a arte e cultura é o estopim para formar cidadãos sem a capacidade de formar pensamentos críticos, sendo relegados a miseras formigas trabalhadoras. François Truffaut já tinha dado a sua visão em 1966 quando filmou a história com Oskar Werner e Julie Christie e conseguiu êxito com um filme que, assim como o livro, virou clássico.

Em 2018, a sempre confiável HBO lança a versão modernizada de “Fahrenheit 451” trazendo o astro do momento Michael B. Jordan no papel do bombeiro com peso na consciência Guy Montag. Como cadete, Montag espera a promoção de seu superior e amigo Beatty (Michael Shannon) para que fique em seu lugar como capitão. A péssima recepção crítica em Cannes, onde foi mostrado fora de competição, fez com que o longa caísse no limbo das preferencias cinéfilas, tendo um lançamento frio por parte do canal. Felizmente, os críticos de Cannes não estavam totalmente certos em suas análises. Claramente se trata de um filme que não transparece nenhum tipo de emoção em seu roteiro. Seus frios personagens são geram qualquer ligação com os espectadores. Frieza que parte principalmente de seu protagonista extremamente desinteressante. B. Jordan tem parte de culpa em relação a isso, já que cria um Montag sem inspiração, praticamente no automático. Já Shannon precisa urgentemente pedir a seu agente que lhe mande papéis diferentes do que ele fez em “A Forma da Agua”. Um ator de alto calibre como ele não pode ficar preso em estereótipos de vilões sem escrúpulos. Por fim, Sofia Boutella entrega o que pode nas linhas rasas de sua Clarisse McClellan.Fahrenheit 451 e1500863427223Todas as adaptações de livros consagrados ao cinema receberão por parte dos fãs e especialistas algum tipo de ressalva, o que não é diferente aqui. Talvez, a parte de ser exatamente uma adaptação não esteja sendo entendida por todos. Um roteirista não é obrigado a transcrever exatamente o que está na obra literária, e isso é impossível. O cinema possui suas particularidades e precisa se valer delas para destacar-se perante as outras artes. Dito isso, o roteiro de Ramin Bahrani não é totalmente um desastre ao criar novos personagens e situações, assim como alterar o final em prol de um fluxo narrativo mais de acordo com as propostas iniciais. Também cuidando da direção, Bahrani consegue de forma aceitável mostrar suas intenções em cenas bem construídas. Ajudado pela boa fotografia de Kramer Morgenthau, que ilumina um mundo de forma escassa, apostando nas penumbras e em cores que lembram destruição o tempo todo, o diretor usa do vermelho e amarelo do fogo refletido nos rostos para externar as suas facetas. Distorcendo os planos, principalmente quando caminhão dos bombeiros é mostrado em ação, Bahrani lembra que aquela sociedade está doente.

Tecnicamente bem executado, mas com falta de inspiração, essa nova aposta fica na média se comparado com as produções mais comerciais feitas nos EUA atualmente. Nada fora do comum, porém, bem longe da imagem execrável feita após o festival de Cannes. Afinal, Bahrani não é Truffault, dificultando a tarefa de fazer um filme que se tornasse memorável.

 

Reader Rating1 Vote
6.1
5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

ArteCinemaDramaEstreiaFestivalHBOLivros

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

A1lbaSbHDR0rJciFZnSqvdC3VRw
Anterior

Séries asiáticas que precisamos assistir na Netflix

As boas maneiras cartaz
Próximo

Crítica (2): As Boas Maneiras

Próximo
As boas maneiras cartaz
28 de maio de 2018

Crítica (2): As Boas Maneiras

Anterior
25 de maio de 2018

Séries asiáticas que precisamos assistir na Netflix

A1lbaSbHDR0rJciFZnSqvdC3VRw

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Filme Anora
    Anora | Oscar de Melhor Filme Chega à Prime Video; Veja Data
    Nick de Angelo
    Cena da moto em "Akira", com Kaneda dando drift com sua moto vermelha.
    Akira | Live-action é Cancelado Oficialmente Pela Warner Bros.
    Nick de Angelo
    Capuz como visto na série "Coração de Ferro", da Marvel.
    Coração de Ferro | Quem é o Capuz? Conheça a História do Vilão Encapuzado
    Hugo Santiago
    007: Sem tempo para Morrer
    007 | Cineasta Denis Villeneuve Será o Diretor do Novo Filme pela Amazon MGM Studios
    Roberto Rezende
    Membros do Rage Against The Machine sentados com braços para trás e fitas isolantes nos olhos e boca. Ensaio em preto e branco.
    Rage Against The Machine Volta à Ativa Com Críticas Diretas a Trump
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Filme Anora

    Anora | Oscar de Melhor Filme Chega à Prime Video; Veja Data

    Nick de Angelo
    30 de junho de 2025
    Cena da moto em "Akira", com Kaneda dando drift com sua moto vermelha.

    Akira | Live-action é Cancelado Oficialmente Pela Warner Bros.

    Nick de Angelo
    28 de junho de 2025
    007: Sem tempo para Morrer

    007 | Cineasta Denis Villeneuve Será o Diretor do Novo Filme pela Amazon MGM Studios

    Roberto Rezende
    27 de junho de 2025
    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.

    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis

    Roberto Rezende
    26 de junho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER