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CríticaFilmes

Crítica: Nós

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D'Andrade
21 de março de 2019 3 Mins Read

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Jordan Peele surpreendeu o mundo do cinema em 2017 com o filme “Corra“. Um longa de terror, impactante, com uma abordagem peculiar a questão racial e reviravoltas que arrebataram o público ao redor do mundo. O longa lhe rendeu o Oscar de melhor roteiro original e Jordan tornou-se o primeiro artista negro a alcançar o feito nessa categoria.

Agora, em “Nós“, o diretor e roteirista mostra que seu êxito em “Corra” não foi mera sorte, mas uma amostra da sua qualidade que se aflora ainda mais nesse seu segundo longa do gênero.

Um ponto fora da curva, o formato dessa obra de Peele – assim como anterior – apega-se a gêneros e subgêneros do terror, mas sem prender-se a clichês. A história é bem construída, de forma que desperta no espectador sempre a curiosidade para o próximo ato.

A trama gira em torno da família Wilson. Em uma viagem para casa de veraneio, Adelaide Wilson precisa enfrentar um trauma do passado. Seu assombro torna-se realidade quando ela e sua família se veem perseguidos por cópias de si mesmos em uma trama de terror, suspense e mistério.

Mais uma vez, Peele traz protagonistas negros para seu filme, entretanto não temos nesse um filme que destaca essa causa. Também não se trata-se de uma produção que se mantém dentro do universo de “Corra”, como alguns imaginavam. Aqui, o diretor explora outros campos e de forma metafórica. O filme não é apenas a camada superficial que enxergamos no primeiro momento, ao o fundo de uma história de terror e suspense – muito bem montada, por sinal – ele engloba mais aspectos que ficam implícitos, como o conflito de classes, aqueles que sempre tiveram tudo enquanto outros nada. E a reivindicação dos que não tiveram sobre os iguais, afinal, todos são humanos.

Lupita Nyong’o vive dois personagens muito distintos e é quem se destaca em cena. Seus olhos expressivos, as vezes em pânico como Adelaide Wilson e em outros momentos perdidos e sádicos como a cópia, passam verdades e diferem nitidamente as personagens. O alívio do filme fica a cargo de Winston Duke, sem atrapalhar, ele assume os momentos cômicos entre as cenas de tensão. As crianças, tanto cópias quanto os filhos reais do casal, funcionam bem na trama, principalmente quando são destacados os contrapontos de personalidades.

A sonoplastia de “Nós” é um dos aspectos mais importantes do filme. Sons ambientes e trilha, seguem um ritmo de batidas, coordenadas para criar o clima de ansiedade – aspecto esse que quase sempre antecede o jumpscare (que nem sempre vem) algo similar ao que já foi utilizado em “Corra“. As músicas também são usadas em distorções, criando comicidade em meio a violência, mas também em outros momentos definindo uma ambientação mais macabra.

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A primeira cena é uma das melhores e de mais importância do filme. Peele insere sua identidade, onde desenha uma sequência utilizando-se de câmera subjetiva e planos abertos, encaixados no momento certo, sempre mostrando o que ele quer que vejamos no ambiente, para despertar no espectador um certo interesse no oculto. Até que o desenrolar finda em algo inconclusivo, que nos deixa uma curiosidade que só se esclarece no fim da trama.

Em “Nós“, é importante termos atenção nos detalhes, o roteiro a todo momento deixa pistas soltas, mas apenas para os observadores. O detalhe de uma reportagem na tv, falas sobre experimentos científicos, um flach back, diálogos – principalmente no primeiro embate entre as cópias e a família – podem ajudar a completar o quebra-cabeça que o filme instiga para que seja montado pelo público.

Ao contrário de “Corra“, que possui um final conclusivo e fácil de entender,  “Nós” possui uma história interpretativa. Dessa forma, o final do longa deixa claro o sentido de ser. E o plot twist, nos últimos momentos, torna ainda mais complicada uma análise conclusiva, o que nos faz sair do cinema refletindo sobre cada detalhe.

Como conjunto, “Nós” cumpre seu papel, criando uma história de terror fantasiosa que se divide em várias camadas. Ele introduz uma metáfora que funciona para as realidades sociais, mas pode ser entendida de inúmeras formas. Nada é explicito, os termos ocultos e interpretativos no fundo da ótima obra de terror, desmembram os personagens, os vilões e suas realidades, desta forma, cada um terá sua própria conclusão sobre a real significado da história.


Fotos e Vídeo: Divulgação/Universal Pictures
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CinemaJordan PeeleTerrorUniversal Pictures

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D'Andrade

Cria da Baixada Fluminense e apaixonado por cinema desde sempre. Hoje escrevo roteiros, atuo na produção audiovisual, vou dirigir meu primeiro filme e me dedico a cada dia mais a aprender sobre o cinema. Fã de Steven Spielberg e louco por Jurassic Park, me encontro melhor quando estou perto de sucessos populares, de Titanic a Minha Mãe é uma Peça.

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