Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: O Caderno de Sara

Avatar de Oswaldo Marchi
Oswaldo Marchi
14 de junho de 2018 3 Mins Read

Caderno de Sara posterUm dos destaques entre os filmes denominados “Originais Netflix” foi o aclamado “Beasts of No Nation” (2015), um drama pesado sobre as crianças que são transformadas em soldados nas constantes guerras na África. Porém, se você é uma das pessoas que assistiu ao premiado longa e pensou “o protagonista poderia ser uma mulher branca rica europeia”, não tema, pois a empresa de streaming lançou esse ano “O Caderno de Sara”. Cinismo à parte,  a nova produção da plataforma não é tão caótica como a sua sinopse faz parecer, mas também deixa a desejar.

Escrita por Jorge Guerricaechevarria, a trama se foca na advogada espanhola Laura (Belén Rueda), que viaja para a África procurando a sua irmã Sara (Marian Álvarez), que trabalha como voluntária em uma ONG no país e está desaparecida faz dois anos. Seguindo a sua única pista, uma foto tirada de uma guerrilha rebelde, a mulher deve continuar sua busca dentro do Congo, um território que se encontra em meio a diversos conflitos civis, com a ajuda de Jamir (Iván Mendes), um jovem nativo que reluta em retornar para a  região após ter conseguido escapar de um dos generais mais temidos da área, conhecido como “O Gavião”.

Se essa premissa não mostra o melhor que o continente tem a oferecer, o mesmo não pode ser dito do trabalho de fotografia de David Omedes, que representa a beleza da África em todas as suas facetas. Sempre intensa, a cinematografia demonstra a imensidão verde monocromática de suas florestas, assim como põe em destaque a variada palheta de cores de suas cidades e periferias. Esse visual forte é complementado por uma direção eficiente, com uma câmera que explora bem o espaço em ambos os ambientes.

Porém, a sua aparência não é o suficiente para salvar o longa da mediocridade de seu roteiro. Assim como outras produções Netflix recentes, o script parece ter sido escrito contando que o espectador o assistirá em casa, enquanto mexe no celular, sem prestar muita atenção no que acontece. Informações são repetidas diversas vezes no início do filme em sequências de diálogos expositivos e a estrutura do enredo, a sua primeira metade sendo quase um road movie, torna algumas cenas desnecessárias em retrospectiva. Uma em particular é quando Laura da ênfase que “desta vez não vai voltar sem a irmã”, o que indica que não é a sua primeira ida à África em busca de Sara. Isso, porém, não é mais mencionado e todo o restante de suas ações na história dão a entender que ela está em um lugar ao qual nunca antes visitou.Caderno de Sara 1

A maior complicação da narrativa, no entanto, é a sua temática. A tentativa de equilibrar o drama familiar de Laura com as barbaridades da guerra que ocorrem ao seu redor não é bem-sucedida e, como consequência, é difícil se importar com a relação central entre as duas irmãs enquanto diversos inocentes africanos são assassinados  ao fundo. O arco de alguns dos personagens secundários, principalmente de Jamir, acabam se mostrando muito mais interessantes do que o desenvolvimento da protagonista.

Isso não significa que a personagem de Laura seja ruim, já que Belén Rueda faz o seu melhor para elevar o que poderia ser uma protagonista apenas superficialmente caracterizada, passando a dose certa de fragilidade e determinação. O elenco de apoio também tem os seus momentos, mas quem chama mais a atenção é Iván Mendes interpretando o jovem doutrinado para matar que enfrenta seus conflitos internos ao retornar para a terra onde foi anteriormente abusado.

No geral, “O Caderno de Sara” acaba faltando a profundidade necessária para se discutir o tema que propõe e tem um roteiro peculiar que, apesar de defeituoso, não falha em entreter. Em comparação com seu precedente e semelhante, “Beasts of No Nation”, ele não é muito memorável, mas se for equiparado com outras produções recentes da Netflix, é bom o suficiente.

Reader Rating4 Votes
7.1
6

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaNetflix

Compartilhar artigo

Avatar de Oswaldo Marchi
Me siga Escrito por

Oswaldo Marchi

Publicitário formado no Rio de Janeiro, tem mais hobbies e ideias do que consegue administrar. Apaixonado por cinema e música, com um foco em filmes de terror trash e bandas de heavy metal obscuras. Atualmente também fala das trasheiras que assiste em seu canal do Youtube, "Trasheira Violenta".

Outros Artigos

u7lsz7Fm55b6gADlREimYl5moyo
Anterior

Crítica (2): Um Dia para Viver

IMG 2600
Próximo

Resenha: Persépolis, de Marjane Satrapi

Próximo
IMG 2600
14 de junho de 2018

Resenha: Persépolis, de Marjane Satrapi

Anterior
12 de junho de 2018

Crítica (2): Um Dia para Viver

u7lsz7Fm55b6gADlREimYl5moyo

One Comment

  1. Avatar de Míria Míria disse:
    11 de setembro de 2020 às 17:35

    “Uma em particular é quando Laura da ênfase que “desta vez não vai voltar sem a irmã”, o que indica que não é a sua primeira ida à África em busca de Sara.”

    Acredito que essa percepção foi um tanto quanto infeliz. É de se entender que “desta vez ela não desistiria da irmã”: não que seria em uma viagem que nunca houve.

    A questão principal do filme são as condições vividas pelos africanos infringidas a eles pelos próprios iguais: a ganância e a corrupção não é privilégio de brancos, americanos ou europeus.

    Baseado em fatos reais, a vida das irmãs é assunto secundário e como tal foi tratado.

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade

Posts Recentes

the town casa 4 1536x864 1
Foo Fighters surpreendem fãs com novo baterista em show intimista
Cesar Monteiro
MOTIVA TT25 250913 THEONE OSGAROTIN LALIMOSS 0595
The Town 2025 | Palco The One no quarto dia de festival
Joanna Colaço
MORIVA TT25 20250914 SKYLINE IZA OXIDANY 7082
The Town 2025 | Iza Mostra Que Quando Quer Entrega Tudo e Mais Um Pouco
Nick de Angelo
MORIVA TT25 250913 SKYLINE MARIAHCAREY ALEXWOLOCH 4585
The Town 2025 | Mariah Carey emociona, mas não surpreende
Joanna Colaço
Lionel Richie segurando o microfone na mão direita na altura da barriga, próximo ao corpo, de terno branco, com um sorrisinho durante sua apresentção no segundo sábado de The Town 2025.
The Town 2025 | Lionel Richie Volta ao Brasil e Emociona Público
Joanna Colaço

Posts Relacionados

Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

Roberto Rezende
10 de setembro de 2025
Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

Rodrigo Chinchio
8 de setembro de 2025
Jenna Ortega de lado como Wandinha, e Emma Myers sutilmente virada para o lado com o uniforme de Nunca Mais, encarando-a, como a personagem Enid Sinclair. Wandinha e Enid estão com corpos trocados, razão pela qual Enid é na verdade Wandinha e está a encarando profundamente.

Wandinha | 2ª Temporada Diverte, Mas Entrega Mais do Mesmo

Nick de Angelo
5 de setembro de 2025
Fotografia em preto e branco usada como material promocional para 'Nouvelle Vague', filme de 2025.

49ª Mostra de Cinema em São Paulo Exibirá os Dois Novos Filmes do Diretor de Antes do Amanhecer

Rodrigo Chinchio
5 de setembro de 2025
  • Sobre
  • Contato
  • Collabs
  • Políticas
Woo! Magazine
Instagram Tiktok X-twitter Facebook
Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
Banner novidades amazon