Baseado no livro homônimo de Marcílio Moraes, o longa-metragem “O crime da Gávea” conta a história de Paulo (Ricardo Duque) que, ao chegar em casa de madrugada, encontra o corpo de sua mulher no chão, enquanto sua filha pequena dorme tranquilamente no quarto. O desenrolar do filme ocorre com a busca do personagem por respostas de quem seria o assassino em paralelo à procura da polícia. Contudo, apesar da premissa ser interessante não foi possível concretizá-la de fato.
Em sua estreia em longa-metragem, o diretor André Warwar demonstrou dificuldade em adequar o suspense a nova dimensão de tempo, visto que possui uma experiência maior em curtas. As cenas encontram-se desconexas, sem uma cronologia adequada e com uma irritante e sem sentido repetição das memórias do personagem principal. Quanto à fotografia, sempre acinzentada, parece fazer um bom clima ao suspense que todos estavam esperando assistir. Porém, em relação a som, o mesmo do início ao fim do septuagésimo oitavo minuto enfraquece mais uma vez a trama, por parecer mais que ocorrerá a chegada de “Chuck, o brinquedo assassino”, do que o crime ser solucionado.
Outra questão empobrecedora seria o desenvolvimento das falas e atuações realizadas, mais próximo de uma novela mexicana do que um filme promissor brasileiro. A escolha das palavras foi infeliz, visto que eram contraditórias, em muitas das vezes, com o que o personagem estava fisicamente nos indicando. A participação da atriz Aline Fanju, como a falecida Fabiana, seria outra crise no roteiro, com repetições desnecessárias dos flashbacks, sem nos apontar o motivo para isso e com uma exposição clichê e oportunista de seu corpo.
Portanto, como se já não bastasse a completa confusão feita pelos envolvidos, não há uma resolução adequada para a obra, fazendo com que seu gênero mudasse, em muitas situações, graças ao detetive Afrânio (Celso Taddei), de suspense para uma comédia pastelão. Infelizmente, não foi possível entender a mensagem proposta e, quem sabe, esperançosamente, alguém possa me provar do contrário.
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Acho um absurdo :
1- voce nem estudar cinema e mandar uma critica dessas
2- voce nao tem credito nenhum pra criticar um filme que nem estreou
3- quem que te chamou pra ver esse filme sem estrear, piveta do catete
4- vai aprender sobre fotografia , coloração e roteiro. Sua critica não tem nem pe e cabeça.
5- qual a credibilidade de uma pessoa que chora vendo comercial ????????????????????
6- tinha mesmo que ser estudante d PUC
So para
Olá, Clara. Tentarei sempre aprimorar minha pesquisa para os futuros textos. Quanto ao assistir um filme sem estrear, posso explicar: Vários sites, blogs e afins, assim como a Woo!, são chamados em um evento chamado “Cabine de imprensa”. Isto é, são sessões em que vão jornalistas indicados por cada uma das empresas para assistir ao filme e depois fazer uma crítica sobre o mesmo. Logo, antes do dia 09 de março, é possível pesquisar e ver diversas resenhas com opiniões distintas. Meu conselho é: Vá ao cinema quando tiver disponibilidade e depois veja qual crítica combina mais com o que você achou (:
http://cultura.estadao.com.br/blogs/p-de-pop/o-crime-da-gavea-revive-o-charme-do-cinema-policial-brasileiro/
Olá, Carlos. Tudo bem? Obrigada pelo envio do link e fico feliz de ver uma outra perspectiva no assunto. Viva a diversidade! (:
já que gostou vai vendo:
http://www.planoaberto.com.br/2017/o-crime-da-gavea/
Esse filme também possui outras críticas negativas além dessa! Acho que cada crítico teve uma perspectiva relacionada a esse filme e só assistindo mesmo para saber se é bom ou não. E viva a diversidade de opiniões!
Deixo aqui duas críticas:
https://www.blahcultural.com/critica-o-crime-da-gavea/
http://www.papodecinema.com.br/filmes/o-crime-da-gavea