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CríticaFilmes

Crítica: Polícia Federal – A Lei é Para Todos

Avatar de Daniel Gravelli
Daniel Gravelli
7 de setembro de 2017 5 Mins Read
Apenas uma visão cinematográfica

cartaz policia federal a lei e para todos

Em 2013, após uma gigantesca apreensão de drogas que levou a policia ao doleiro Alberto Youssef, deu-se início a uma das maiores operações anticorrupção e apuração de lavagem de dinheiro do Brasil. Iniciada por procuradores e delegados federais determinados, que contaram com o apoio do então “desconhecido” (nacionalmente falando) Juiz Sergio Moro, em 2014, a chamada “Operação Lava-Jato” deflagrou diversas irregularidades no governo e em empresas de grande porte, afastando e/ou condenando centenas de pessoas, independente do cargo, partido ou status social. Até o dia em que a mira se voltou para a própria presidente da república e o conhecido e ovacionado ex-presidente Luís inacio Lula da Silva, acusados de tentarem atrapalhar as investigações. Foi nesse momento que a força tarefa ganhou ainda mais destaque no mundo, amigos e inimigos.

Idealizando uma obra cinematográfica a partir de todas as 45 fases dessa interminável força tarefa, os produtores do filme “Polícia Federal – A Lei é para todos” decidiram ousar em uma polêmica trilogia sobre a famigerada lava jato. E o primeiro desses três filmes acaba de chegar aos cinemas com uma bela produção que merece ser vista.

De forma bastante imparcial o enredo conduz o espectador durante uma parte da operação, mas, antes, pincela um pouco sobre alguns conhecidos casos de corrupção que assolaram o Brasil desde sua descoberta. Na trama acompanhamos um grupo de federais – liderados pelo delegado Ivan – focados em dar continuidade a certas investigações que acabam resultando em um caso muito maior do que o esperado. Dentro dessa equipe, nos deparamos com o delegado Júlio Cesar – o único entre eles que nos é apresentado de forma mais aberta, permitindo-nos conhecer um pouco mais de sua vida. Além do grupo, podemos identificar algo parecido em relação a família de Moro. Assim, enquanto exploramos o seu particular, mergulhamos nos detalhes do trabalho desenvolvido por ele e o restante do grupo.

Com cara de superprodução, pecando por alguns pontos que serão relatados no decorrer desse texto, o filme nos surpreende pela qualidade e forma em que foi conduzido. O Roteiro de Thomas Stavros (“1 contra todos”) e Gustavo Lipsztein (“Sem Volta”), baseado no livro homônimo de Carlos Graieb e Ana Maria Santos, é feliz em diversos aspectos, desenvolvendo bem toda sua estrutura dramática, como seus personagens – que acabaram ganhando detalhes fictícios. Os diálogos também são ricos, deixando de lado piadas soltas e desnecessárias. Todavia, o ponto mais alto do texto foi o esforço para fazer do projeto uma produção mais imparcial possível. Mesmo que em vários momentos seja fácil perceber jogadas propagandistas que possam soar um tanto quanto forçadas pela forma em que foram colocadas, o roteiro não exagera a ponto de demonizar personagens e/ou comprar partido. Ao invés disso, os roteiristas optam por desconstruir parte da operação, deixando tudo o mais didático e compreensível possível. O que pode vir a soar ainda mais correto, nas supostas continuações do filme – que tendem a contar mais sobre as outras fases da “Lava-Jato” e demais envolvidos. Aqui, algo que pode deixar o público com uma pulga atrás da orelha é o fato de terem mudado os nomes dos policiais, proporcionando identidades fictícias, enquanto mantiveram os “vilões” com os nomes reais. Algo que não tem muita justificativa, uma vez que os nomes dos policiais envolvidos foram citados e revelados ao público em diversos momentos.

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A direção de Marcelo Antunez é segura e interessante em quase todo o filme. O diretor, que já havia feito as comédias “Até que a sorte nos separe 3 – A Falência Final” e “Suburbano Sortudo”, opta por movimentos de câmera que proporcionam mais ação ao filme. O ritmo criado é essencial para um constante crescimento da obra, que faz uso do narrador como condutor dos fatos – Algo muito usado pelo cinema, principalmente pelos famosos “Tropa de Elite 1 e 2”. O desenrolar dos acontecimentos é gradativo, o que propõe bastante fôlego ao filme. E isso torna-se ainda mais funcional graças ao sensato e preciso trabalho da edição de Marcelo Moraes (“Uma Loucura de Mulher”). Contudo, o diretor tropeça em alguns enquadramentos que podem soar televisivos demais e arrancar quase que cruelmente toda visão cinematográfica que vinha sendo construída em algumas cenas.

A fotografia de Marcelo Brasil acaba colaborando para esses “tropeços” em certos pontos. Ao apostar em uma atmosfera mais clean em momentos que mereciam um grau de obscuridade, afinando melhor o contraste, o fotógrafo oferece aspectos encontrados mais em séries de tv. Não é difícil você sentir que está assistindo uma série muito bem realizada. Entretanto, esse mesmo propósito torna-se completamente interessante em cenas com mais movimentos e angulações diferenciadas, ganhando um ar mais verossímil e certa imponência.

O belíssimo trabalhado orquestrado pelos departamentos de arte e figurino, nos coloca dentro dos acontecimentos, fazendo um recorte excepcional dos “bastidores” de tal ação federal. A reconstrução das celas, as grandiosas casas dos empresários e os documentos, são convincentes aos olhos de qualquer um. O alinhamento das vestimentas, proporcionam muito bem as diferenças sociais entre as diversas classes retratadas na obra.

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A trilha pontuada fornece mais dramaticidade as cenas, que são acompanhadas por um elenco repleto de surpresas – positivas e negativas. A começar por Antonio Calloni, com uma construção de personagem dosada, sem exageros. Sua expressão e olhares marcantes fazem de sua atuação uma das melhores no filme. Bruce Gomlevsky (“Renato Russo – O Musical”) também está muito bem em cena, mas seu papel oferece artifícios para tal. Todavia, o ator norteia com cautela suas explosões e maneirismos, evitando desperdícios em cena. Uma grata surpresa é Flávia Alessandra, com uma interpretação firme – longe de qualquer coisa que já tenha feito. Em compensação, Ary Fontoura não está a altura do seu talento. Sua composição de Lula, mesmo sem os famosos trejeitos do ex-presidente, acaba sendo “cartunesca” em alguns momentos, sem falar que seu “Physique” está bem distante da persona em questão. Outro que também fica a desejar é Marcelo Serrado. Embora o ator tente contextualizar sua personagem com certa seriedade, típica do Juiz nas diversas aparições televisivas, é nítido um mecânica que seria facilmente dispensável em prol de algo mais natural. Por fim, é importante lembrarmos de Roberto Birindelli, em uma segura desconstrução do doleiro Alberto Youssef. Do drama a comédia, passando pela tensão e a tranquilidade, o ator nos convence a cada momento.

Embora toque em um assunto delicado, em meio a um estranho momento vivido pelo país, o filme “Policia federal – A lei é para todos” tem sim uma boa dose de imparcialidade. É mais do que claro que a obra não vai agradar à todos, principalmente por fazer uso de investigações que ainda estão em andamento, mas é interessante acompanharmos a história através dessa visão cinematográfica tão bem realizada.

Produção
8
Roteiro
7
Direção
7.5
Fotografia
7.5
Design de Produção
8
Edição
8
Elenco
7
Reader Rating0 Votes
0
7.5

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Tags:

AçãoCinema

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Daniel Gravelli

Daniel Gravelli é especialista em comunicação de alta performance, apaixonado pela arte e pelo seu potencial na conexão humana. É diretor, produtor, ator, roteirista, e acumula mais de 30 anos de experiência no mercado cultural. Adora cozinhar e descobrir novidades sobre o mundo.

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