Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
ReviewsSéries/TV

Crítica: Preacher – 1ª temporada

Avatar de Luísa Lacombe
Luísa Lacombe
28 de setembro de 2016 4 Mins Read

Série mantém o conceito da HQ de origem, sem medo de fazer mudanças

crédito: Imdb

Quando “Preacher” começou a ser publicada, em 1995, como mais uma série regular do selo Vertigo – linha de histórias em quadrinhos autorais, de conteúdo adulto, da DC Comics- a televisão ainda não era o lar de personagens problemáticos e narrativas violentas. As histórias em quadrinhos, por outro lado, já tinha ultrapassado essa barreira, tendo a própria Vertigo um papel importante nesse processo.

20 anos depois, não é estranho que a série de Garth Ennis e Steve Dillon seja adaptada pela AMC. Por influência do fenômeno dos filmes e séries de super-herói, as HQs já alcançaram um público mais amplo e mesmo títulos alternativos, como “Hellblazer” e “Lucífer” encontraram seu espaço na grade americana. Com os padrões de bom gosto da TV mudados, toda a bizarrice e blasfêmia de Preacher já não assustam mais. Coube a Seth Rogen, Sam Catlin e Evan Goldberg fazer a adaptação.

A premissa se manteve praticamente a mesma do seu material de origem: Jesse Custer, um pastor de uma cidadezinha no sul dos EUA, com um passado criminoso, é possuído por uma entidade divina chamada Gênesis, que lhe dá o poder da Voz de Deus – capacidade de controlar qualquer criatura com suas palavras. Jesse pretende salvar as almas da sua comunidade, sem suspeitar que o plano do Céu para ele seja um pouco diferente do esperado.

crédito: Lewis Jacobs/Sony Pictures Televsion/AMC
Elenco reunido

Das mudanças provocadas pela troca de formato, a mais aparente é o local. Enquanto que nos quadrinhos o pastor abandona sua paróquia e cai na estrada nos primeiros volumes, na série (provavelmente por motivos financeiros) a primeira temporada se estabelece na cidade onde Jesse prega, Annville. A medida pode desagradar de primeira os fãs mais exigentes, porém permite que não só o protagonista, como o conceito da série, sejam apresentados de uma forma consistente. Cada um dos personagens – a prestativa Emily, o valentão Donnie Schenck e sua família, o xerife Root e o filho Eugene, o empresário Odin Quinncannon – ajuda a construir uma atmosfera sulista não apenas crível, mas que ganha a simpatia do espectador.

A escolha do elenco é o maior acerto, principalmente em relação ao trio principal, formado por Jesse, sua ex-namorada e antiga parceira de crimes Tulipa O’Hare, e o vampiro junkie irlandês Cassidy. Dominic Cooper incorpora perfeitamente as nuances e trejeitos do pastor, e Joseph Gilgun consegue dosar o humor e o sadismo que compõe seu personagem. No contexto atual de discussão de representatividade, a escolha de Ruth Negga, uma atriz negra, para uma personagem originalmente branca, é fundamental. Negga traz para sua Tulipa, menos frágil que a original, toda a força e humor necessários.

Da esquerda para a direita: Gilgun como Cassidy, Cooper como Jesse e Negga como Tulipa (crédito: Lewis Jacobs/Sony Pictures Televsion/AMC)
Da esquerda para a direita: Gilgun como Cassidy, Cooper como Jesse e Negga como Tulipa

Dos personagens secundários, os destaques são Eugene (“Cara de Cu”) e Quinncannon, interpretados respectivamente por Ian Colletti e Jackie Earle Harley. Ambos também presentes nas HQs, embora em momentos distintos, são bem inseridos no núcleo de Annville, sem soar apenas como fan service para os leitores da HQ. O adolescente dócil  de Colletti provoca pena, por conta do rosto desfigurado e a rejeição da cidade, mas sem soar piegas e deixando espaço para que lados sombrios venham à tona. Quinncannon, o antagonista da temporada, começa apenas como um patrão sangue frio, para ceder aos poucos para uma crueldade bem próxima da vista nos quadrinhos.

O núcleo “divino”, porém, não funciona tanto. Os anjos  Deblanc e Fiore, os guardiões do Gênesis, são divertidos mas acabam deslocados para o telespectador que não tem a referência da HQ. Sem ser nomeado na série, o Santo dos Assassinos também acaba sobrando, pelo modo como sua narrativa é conduzida. Com certa economia no tempo de tela, a história e a figura do Santo teriam o impacto merecido.

Eugene, interpretado por Ian Collettu, ao lado do pai, o xerife Hugo Root, interpretado por W. Earl Brown. (crédito: Lewis Jacobs/Sony Pictures Televsion/AMC)
Eugene, interpretado por Ian Colletti, ao lado do pai, o xerife Hugo Root, interpretado por W. Earl Brown.

A maior façanha de “Preacher”, porém, está na adaptação de seu conceito. Mais do que uma simples ode aos Estados Unidos como terra dos sonhos, a HQ é uma história sobre segundas chances – não importa o quão falho ou excêntrico você seja.  Tanto no papel quanto na TV, Jesse  só quer deixar seu passado obscuro para trás e cumprir a promessa que fez ao pai, ser “mais um dos caras bons”. Sua busca em consertar a si mesmo e ao mundo é bem intencionada, mas ao manipular o livre-arbítrio alheio, provoca  danos (alguns irreparáveis). Embora não caia de cabeça na estranheza do material original, a série adapta a narrativa para os dias atuais de forma coerente, sem perder sua irreverência e humor negro.

Jackie Earle Haley como Odin Quinncannon (crédito: Imdb)
Jackie Earle Haley como Odin Quinncannon

“Preacher” termina seu primeiro ano do mesmo modo que o arco inicial dos quadrinhos: Jesse, Tulipa e Cassidy descobrem que Deus abandonou o Céu e sua criação, e deixam Annville, para encontrar o Criador e fazê-lo admitir sua irresponsabilidade. Com o destino da cidade selado de forma trágica, fica a promessa de que o trio deve seguir os destinos do material original. Menções a possíveis conflitos – o mistério sobre o assassinato do pai de Jesse, a breve aparição de uma certa organização secreta Graal, o interesse amoroso de Cassidy em Tulipa – são outras pistas para o futuro. O caminho já estabelecido, de todo modo, é extremamente promissor.

CRÍTICA: PREACHER (PRIMEIRA TEMPORADA)
Reader Rating0 Votes
0
9

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

AMCpreacherSérieTelevisão

Compartilhar artigo

Avatar de Luísa Lacombe
Me siga Escrito por

Luísa Lacombe

Sua formação é em cinema, e os interesses incluem televisão e quadrinhos. Nas horas vagas, faz tirinhas.

Outros Artigos

LOLLA17 SITEOFICIAL BANNER1
Anterior

Lollapalooza Brasil 2017

broadway at night 1400x500
Próximo

Um pouco de musical não faz mal a ninguém

Próximo
broadway at night 1400x500
28 de setembro de 2016

Um pouco de musical não faz mal a ninguém

Anterior
28 de setembro de 2016

Lollapalooza Brasil 2017

LOLLA17 SITEOFICIAL BANNER1

One Comment

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Atores que estarão na CCXP25!
    CCXP25: Conheça 10 Atores Confirmados no Evento
    Amanda Moura
    Fotografia de Rodrigo Santoro em telão em seu painel na CCXP25.
    CCXP25 | Painel Rodrigo Santoro: Um Ator Que Abriu Caminhos
    Roberto Rezende
    CCXP25
    Como Sobreviver à CCXP25 | Seu Guia Definitivo para Vencer o Apocalipse Geek Sem Perder a Sanidade (ou os Brindes)
    Daniel Gravelli
    CCXP25 Spoiler Night
    CCXP25 | Spoiler Night – O Primeiro Dia da Aventura
    Roberto Rezende
    Selton Mello
    CCXP25 | Selton Mello é o Grande Homenageado e Isso Diz Muito Sobre o Momento do Audiovisual Brasileiro
    Aimée Borges

    Posts Relacionados

    Carolina Kasting em Terra Nostra

    Terra Nostra | Resumos dos Capítulos de 01/12 a 06/12

    Amanda Moura
    29 de novembro de 2025
    O Natal dos Silva é série do Canal Brasil

    O Natal dos Silva | As Primeiras Impressões da Minissérie do Canal Brasil

    Amanda Moura
    28 de novembro de 2025
    Quatro protagonistas de "Românticos Anônimos" na fictícia chocolataria da série, posando como seus personagens.

    Românticos Anônimos | Amarrando Um Final Novelesco

    Nick de Angelo
    22 de novembro de 2025
    Marina Ruy Barbosa ao centro com roupas de presídio, caracterizada como Suzane von Richtofen, em imagem promocional, cercada por duas carcereiras, para a série "Tremembé", caminhando nos corredores do presídio algemada.

    Tremembé | Amazon Confirma 2ª Temporada Com Robinho no Presídio

    Nick de Angelo
    21 de novembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon