Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Roxanne Roxanne

Avatar de Rita Constantino
Rita Constantino
31 de março de 2018 4 Mins Read

Roxanne Roxanne posterRoxanne Shante era apenas uma adolescente da periferia do Queens quando, em seus primeiros versos de sucesso, fez questão de atestar sua expertise para o rap:

“Toda vez que ele me vê, manda uma rima / Mas, olha, comparado a mim / É fraca comparada a minha”*

No auge dos seus 14 anos, ela já sabia que era melhor que muitos colegas rappers. Talvez o que ela não imaginasse, porém, é que “Roxanne’s Revenge” a alçaria ao estrelato e que, entre os altos e baixos de sua carreira, criaria terreno para que outras jovens garotas se aventurassem na vida MC.

Roxanne Shante, porém, não era Roxanne. Já Shanté – assim, com acento – era o segundo nome da garota nascida Lolita Gooden, mais velha de quatro irmãs, crescida em Queensbridge Project, conjunto habitacional que foi um dos viveiros do hip-hop em Nova Iorque. Suas desventuras são palco de “Roxanne Roxanne”, cinebiografia energética que seduz pela figura e o contexto que pretende destrinchar, mas que, infelizmente, acaba enfraquecida com passos em falso dados pela sua narrativa.

Construído na clássica estrutura de “ascensão à queda”, o projeto, dirigido e escrito pelo novato Michael Larnell, reconta a vida turbulenta da jovem cantora durante a década de 1980. Trajetória, que como vemos na tela, não foi simples: talentosa desde criança em improvisar rimas, Shanté (Chanté Adams) é obrigada a pôr a brincadeira de lado e assumir as responsabilidades da família após a mãe (Nia Long) cair no alcoolismo, depois do trauma de ter tido todo o seu dinheiro roubado pelo namorado.

Entre faltas a escola e furtos a lojas para ajudar em casa, a garota vê sua vida mudar após o improviso despretensioso que faz em cima da música “Roxanne Roxanne”, do grupo de rap U.T.F.O, entrar nas paradas de sucesso na rádio. Pega de surpresa com a fama súbita, a adolescente terá que aprender as consequências do estrelato e, com isso, lidar com as novas relações que se desenham em sua vida, como seu envolvimento amoroso com o traficante Cross (Mahershala Ali).Roxanne Roxanne 4

O segundo longa-metragem do cineasta é cambaleante, mas suas qualidades são não só nos apresentar a Roxanne Shante – por si só uma figura fascinante –, mas também a atmosfera que cria para sua biografia. Cativante em sua recriação histórica, o filme concebe a cena do hip-hop na Nova Iorque dos anos 1980 com calor, brilho e energia, trabalho afinado de design de produção, da trilha sonora e da fotografia de Frederico Cesca. A paleta de cores é viva, o ritmo marcado pelo rap e as luzes filtradas por uma aura amarela, um indício de equilíbrio entre o vigor e a tragédia.

Vitalidade que transpira em algumas apostas que o cineasta faz. Ainda que priorize um olhar mais naturalista para os acontecimentos, privilegiando planos longos e a câmera instável, Michael Larnell marca a passagem do tempo através de transições ágeis e espirituosas. Com apenas um corte vemos a protagonista envelhecer enquanto faz um freestyle, já em outro momento, com uma série de raccords engenhosos, testemunhamos Shanté sair da perda da virgindade, direto para a sala de parto e ainda assistimos o desastre de seu casamento com Cross; quatro anos se passam em segundos.

Chanté Adams também é um dos sucessos do filme. Certeira ao canalizar a natureza plural de sua personagem, a atriz parece não ter dificuldade em manifestar os vários espectros da rapper. Ao mesmo tempo em que é debochada, atrevida, às vezes até soberba, consegue expressar zelo e vulnerabilidade. Peso dramático que ganha ainda mais força com a semelhança da intérprete a Roxanne Shante.

Entretanto, todos esses atributos do projeto acabam minados por um grande defeito: o roteiro. Se a passagem do tempo consolidada na montagem é perspicaz, a planejada no script, em contrapartida, se torna problemática. Investindo na omissão a fim de saltar com a rapidez nos quase 10 anos de história, informações e desenvolvimentos importantes são retirados da trama.

A fama da cantora, de fato, foi quase que instantânea, mas o progresso que o filme dá aos eventos atrapalha a dimensão do relacionamento da protagonista com alguns personagens. Por exemplo, quem afinal é Awtan? O segurança é apresentado em uma cena e na seguinte Shante diz que o ama, mas pouco o espectador sabe o porquê. O mesmo acontece com a construção do conflito entre ela e a família: a relação é composta com cuidado no primeiro ato do filme, mas é simplesmente abandonada quando a carreira da jovem deslancha. Fica-se subentendido o abandono, porém parece mais um mal cálculo do roteiro.

Desse recurso, que em um cenário geral atrapalha mais do que ajuda,“Roxanne Roxanne” parece retalhado. Sorte é que Roxanne Shanté é fascinante e na composição de sua protagonista o filme não vacila. Em um período em que como nunca se falou sobre representatividade, o projeto de Larnell é importante e merece atenção.

* “Every time that que sees me, he says as rhyme/ But, see, compare to me/ It’s weak compare to mine”


“Roxanne Roxanne” já está disponível no catálogo da Netflix.

Reader Rating1 Vote
10
6.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

BiografiaDramaNetflixRap

Compartilhar artigo

Avatar de Rita Constantino
Me siga Escrito por

Rita Constantino

1995. Cobra criada em Volta Redonda. Um dia acordou e queria ser jornalista, não sabia onde estava se metendo. Hoje em dia quer falar sobre os filmes que vê e, se ficar sabendo, ajudar o Truffaut a descobrir com que sonham os críticos.

Outros Artigos

Superman Death
Anterior

A morte do Superman: Nova animação da DC vem aí

29662358 990143797821635 4407843313825607987 o
Próximo

“TV Pirata” estará disponível no Globo Play em Abril

Próximo
29662358 990143797821635 4407843313825607987 o
31 de março de 2018

“TV Pirata” estará disponível no Globo Play em Abril

Anterior
31 de março de 2018

A morte do Superman: Nova animação da DC vem aí

Superman Death

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo
    Ludmilla de olhos fechados, microfone na mão esquerda, e braços estendidos ao alto semidobrados, em show no The Town 2025.
    The Town 2025 | Ludmilla Encerra o The Town 2025 no The One Com Energia e Coesão
    Nick de Angelo
    J Balvin, camiseta e calça azul, luva preta na mão estendida, óculos escuros, em apresentação no The Town 2025.
    The Town 2025 | J Balvin Faz Baile Latino E Mostra Que Não É One Hit Wonder
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon