Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Uma Dobra no Tempo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
29 de março de 2018 3 Mins Read

24130258 1770033549957718 4021677227444426236 oO livro “Uma Dobra no Tempo” parece ser uma daquelas obras escolares que diversas crianças dos EUA precisaram ler em algum momento do ensino fundamental. Só por este fato, já seria extremamente difícil adaptar um material tão amplamente conhecido e interpretado para as telas do cinema popular mundial.  Embora muitas das críticas americanas sobre o filme cheguem a apontar esta dificuldade como grande defeito, a verdade é que os maiores problemas estão na maneira como o roteiro se acomodou com as próprias escolhas, renegando-as em favor de resultados grandiosos. Uma abordagem contraditória, com certeza. A execução inspirada de Ava Duvernay não é o suficiente para o salvar “Uma Dobra no Tempo” e seu roteiro cheio de pretensões, porém pouco ambicioso.

No entanto, mesmo que a direção busque constantemente enaltecer os momentos de inspiração e emoção, muitos destes acabam soando vazios perante uma construção dispersa e uma narrativa frustrantemente irregular em questão de ritmo. O tom parece ser um problema muito mais claro do que qualquer outro. A começar pela trilha sonora, onde algumas escolhas bem equivocadas de pós-produção optaram por preencher as cenas com músicas “pop” que não apenas destoam, como também distraem o espectador. Outro agravante é que o senso de urgência é mal exposto, além de mal construído. São poucos os obstáculos vencidos com alguma sensação genuína de superação entre os personagens, e a ameaça sem nome que permeia a trama é subjetiva demais para proporcionar um clima de tensão gritantemente necessário durante o terceiro ato.

Pouco pode se dizer sobre o trio de personagens infantis. Storm Reid, que dá vida a Meg Murry, segura bem o papel principal com a determinação de sua personagem, e Levi MIller com seu Calvin O’Keefe segue de acordo com aquilo que o roteiro lhe proporciona: ser um coadjuvante carismático. Deric McCabe rouba diversas cenas como irmão mais novo Charles Murry, que é um “jovem prodígio”. Um arquétipo batido, porém funcional. O trio de figuras fantásticas (composto pelas personagens de Oprah WInfrey, Reese Whiterspoon e Mindy Kaling) serve, na maior parte, como meios convenientes de avançar a trama e alívios cômicos pontuais. Chamativas e carismáticas, infelizmente nunca alcançam todo o seu potencial de deslumbramento.29064242 1765189460207768 4459934843662605101 o 2A grande parte dos méritos de “Uma Dobra no Tempo” está no trabalho visual vibrante que permeia o segundo e o terceiro ato, conforme os personagens viajam por dimensões peculiares e pouco contextualizadas. Se algo de bom veio desta falta de contexto, foi a liberdade para criar cenários excêntricos (ótimos para serem usados em trailers e materiais promocionais, diga-se de passagem).

Ao fim, “Uma Dobra no Tempo” atinge um meio termo frustrante. É incompreensível e arrastado demais para crianças, ao mesmo tempo em que consegue ser “bobo” e superficial demais para ser aproveitado por adultos. A culpa pode ser da inexperiência de Duvernay com este tipo de história, da complexidade que o material original aparentemente apresenta, ou simplesmente de um roteiro mal balanceado. De qualquer forma, a Disney precisa começar a olhar para seus live-actions fantásticos (fora do universo Marvel) com mais carinho e atenção antes de pensar em como vendê-los.

Como nota positiva é preciso dizer que Ava Duvernay, responsável anteriormente por “Selma”, “A 13ª Emenda” e a série “Queen Sugar”, assumiu a direção em seu primeiro projeto de grande orçamento e se aventurou também pela primeira vez por uma história muito mais fantasiosa do que costuma trabalhar. Ela é parte de um movimento de diretores que impulsionam a inclusão e a diversidade de talentos. Evidentemente que a possibilidade de tornar a história um tanto mais representativa foi parte do apelo para assumir o projeto e nesse quesito obteve grande sucesso.

 

Reader Rating0 Votes
0
5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaDisneyEstreiaLivroRio de JaneiroSão Paulo

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

28E1F292 A98A 4EE9 A6E0 81FAE7C4E5B6 3204 00000495EDC1380D
Anterior

Ghostwriter: O escritor fantasma entra em ação

Hollywood Homens Acusados
Próximo

O lado oculto da fama: quando os esqueletos saem do armário

Próximo
Hollywood Homens Acusados
29 de março de 2018

O lado oculto da fama: quando os esqueletos saem do armário

Anterior
29 de março de 2018

Ghostwriter: O escritor fantasma entra em ação

28E1F292 A98A 4EE9 A6E0 81FAE7C4E5B6 3204 00000495EDC1380D

One Comment

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Juan Salvo (Ricardo Darín) empunhando uma arma em uma cidade deserta argentina frente a um inverno glacial.
    O Eternauta | Minissérie da Netflix com Metáforas Sobre Pandemia e Humanidade é Um Grande Sucesso
    Roberto Rezende
    Imagem promocional para o BAFTA 2025, com um troféu em destaque à direita e um palco iluminado de azul e fios amarelos por trás.
    BAFTA TV Awards 2025 | “Mr. Bates Vs The Post Office” Leva os Principais Prêmios
    Amanda Moura
    Primeira imagem do novo console da Nintendo, o Nintendo Switch 2.
    Nintendo Anuncia Novas Políticas, Proibindo Ser Processada Pelos Usuários E Bloqueando Aparelhos Que Descumpram Suas Regras
    Nick de Angelo
    Lauren Graham e Alexis Bledel como Lorelai e Rory Gilmore em um balanço na série "Gilmore Girls".
    Do Cinema à TV, As Mães da Ficção Que Nos Ajudaram a Entender as da Vida Real
    Joanna Colaço
    Cardeais em torno do novo papa em "Habemus Papam", filme de dramédia de 2011.
    Além de Leão XIV: 5 Filmes nos quais o Papa é o Tema Central
    Rodrigo Chinchio

    Posts Relacionados

    Juan Salvo (Ricardo Darín) empunhando uma arma em uma cidade deserta argentina frente a um inverno glacial.

    O Eternauta | Minissérie da Netflix com Metáforas Sobre Pandemia e Humanidade é Um Grande Sucesso

    Roberto Rezende
    11 de maio de 2025
    Lauren Graham e Alexis Bledel como Lorelai e Rory Gilmore em um balanço na série "Gilmore Girls".

    Do Cinema à TV, As Mães da Ficção Que Nos Ajudaram a Entender as da Vida Real

    Joanna Colaço
    11 de maio de 2025
    Cardeais em torno do novo papa em "Habemus Papam", filme de dramédia de 2011.

    Além de Leão XIV: 5 Filmes nos quais o Papa é o Tema Central

    Rodrigo Chinchio
    10 de maio de 2025
    Scarlett Johanson em "Lucy" à esquerda, Miles Teller ao meio em "Honra ao Mérito", e Adam Driver à direita em "História de um Casamento". Os três atores da colagem participaraão do longa "Paper Tiger".

    Paper Tiger | Elencão no Novo Filme de James Gray: Scarlett Johansson, Miles Teller e Adam Driver

    Rodrigo Chinchio
    10 de maio de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER