No dia 23 de novembro estreou Wandinha, uma série original Netflix focada na filha dos Addams. *estala os dedos duas vezes
Que o hit foi estrondoso e absoluto, isso está claro. Com ninguém menos que Tim Burton dirigindo, a promessa era grande. Se conseguiram entregar tudo, ou não, isso é o que vamos analisar agora.
Segue a crítica sem spoilers:
Wandinha é só desgosto?
Essa famosa ~e curiosa~ família surgiu nos quadrinhos de Charles Addams em 1937 e, desde então, recebeu várias versões. Logo, são muitos os riscos envolvidos na decisão de fazer mais uma, mas ainda bem que o desafio foi assumido mesmo assim!
Por um lado, isso se deve ao fato de colocar Wandinha em um cenário interessante e explorá-la muito bem como personagem.
De outro, grande parte do crédito vai para o elenco. Mortícia, Gómez, Feioso, Tio Chico e até o Mãozinha estão muito bem representados. Gwendoline Christie não decepcionou como a diretora Wheels.
Aliás, todos estão de parabéns. Mas o que dizer da escolha de Jenna Ortega para viver a Wandinha? Uma atriz mega competente e dedicada, que, sem dúvidas, fez jus ao papel e é digna da recente nomeação ao Globo de Ouro.
Os figurinos feitos por Colleen Atwood. As músicas escolhidas. O roteiro que não escorrega totalmente na pegada adolescente da trama. As semelhanças entre a Nunca Mais e Hogwarts. As referências a Allan Poe, outras versões da família Addams e trabalhos antigos de Burton. Coroados pelo equilíbrio entre um clima sombrio, porém também gostoso, que é o toque único do Tim. Deixaram tudo ainda mais especial e incrível.
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Não apreciar essa produção inebriante, sim, seria um grande desgosto! Dá uma olhada no trailer oficial:
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