Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: XX

Avatar de Rita Constantino
Rita Constantino
3 de julho de 2017 4 Mins Read

xx 1Ser mulher é aterrorizante. Não é por menos que a experiência feminina é terreno fértil para o horror. Sexualidade, maternidade, amadurecimento, papéis de gênero alimentam clássicos como  “Repulsa ao Sexo” (1965), “O Bebê de Rosemary” (1969), “Carrie – A Estranha” (1976), “Suspiria” (1977), a novas produções como “Babadook” (2014) e “A Bruxa” (2016). Além do mais, é do terror que vem o arquétipo de final girl, a protagonista que, muitas vezes, fortificada por sua pureza e virginalidade, enfrenta sozinha o grande mal.

Entretanto, a relação entre o feminino e os filmes de terror é contraditória: mesmo que figuras femininas, assombradas por seus dilemas, povoem seu imaginário, as histórias, em sua maioria esmagadoras, são concebidas por homens. Felizmente esse cenário está mudando. Junto com a onda de excelentes projetos do gênero que começou há uns três anos, diretoras e roteiristas vieram para mostrar que também sabem, e muito bem, assustar. Graças a nomes como Jennifer Kent, Ana Lily Armirpour, Karyn Kusama e Julia Ducournau, hoje temos os aclamados “Babadook” (2014), “Garota Sombria Caminha pela Noite” (2015), “O Convite” (2016) e “Grave” (2017).

Seguindo essa linha está “XX”, uma antologia de horror escrita e dirigida somente por mulheres. Jovancka Vuckovic, St. Vincent, Roxanne Benjamin e Karyn Kusama comandam curtas que exploram a fantasmagoria que embala a vivência feminina. Contos que são costurados pelo trabalho de animação em stop-motion de Sofia Carrillo, que com um sinistro quarto de bonecas media os dramas, soturnos, desse universo.

A trama gira em torno de quatro segmentos. Em “A Caixa”, acompanhamos a vida de Susan (Natalie Brown) uma mulher que vê a dinâmica de sua família virar de ponta cabeça depois que seu filho (Peter DaCunha) espia o conteúdo da caixa de presente de um estranho no metrô. Enquanto em “Festa de Aniversário”, Mary (Melanie Lynskey) para não estragar a celebração do aniversário da filha (Sanai Victoria) tem que se livrar do cadáver do seu marido que cometeu suicídio.

Já no terceiro curta, “Não Caia”, seguimos a viagem de um grupo de jovens ao deserto, porém eles terão que tentar sobreviver quando a frágil Gretchen (Breeda Wool) é possuída por uma entidade maligna. Para encerrar, “Seu Único Filho Vivo”, conta história de Cora (Christina Kirk), uma mãe solteira que no aniversário de 18 anos de seu filho (Kylle Allen) tem que lidar não só com seu comportamento violento, mas com a vontade do menino de conhecer o pai. XX9

Bem, não restam dúvidas de que nada melhor do que mulheres para expor os assombros de sua própria existência, pena que isso não é garantia absoluta de sucesso. Competente em boa parte do tempo, o filme decepciona por só conseguir no máximo ser isso: competente. Irregular ao adotar a estrutura fragmentada de narrativa, “XX” sofre com o desequilíbrio entre as histórias que conta e sai prejudicado com o pouco impacto que a maioria delas causa.

Jovancka Vuckovic é feliz ao conduzir o segmento de abertura. Adaptando o conto homônimo de Jack Ketchum, a cineasta consegue construir uma tensão afiada através do incompreensível, porém acaba nos perdendo com seu desfecho anticlimático. Marcando a passagem o suspense com as cartelas dos dias das semanas, e planos plongeé de suntuosos pratos de comida, é impossível não sentir um arrepio ao assistir à mulher sendo comida viva em uma sequência de delírio, entretanto é proporcional o sentimento de decepção quando o mistério parece não ir para lugar algum.

Decepção já não é bem nome para o trabalho da cantora St. Vincent, uma de suas primeiras incursões no cinema. Concebendo ao lado de Roxanne Benjamin o roteiro de “Festa de Aniversário”, seu curta soa deslocado no contexto sombrio que a produção cria. Assim como o primeiro, ele mergulha na questão da maternidade, nos fardos depositados sobre a figura materna, porém sob a ótica do humor negro, do artificial, do kitsch. É clara a ideia de pesadelo, mas seu episódio só é absurdo, almodovariano, e não assusta. Parece que caiu de paraquedas, prejudicando a integridade da narrativa.XX4

O fôlego só retoma com os dois últimos segmentos. Benjamin volta para contar a terceira história e é exemplar em seu exercício de gênero, o clássico cenário de jovens no meio nada à mercê de um perigo sobrenatural. Mostrando-se sólida tanto como diretora quanto como roteirista, seu curta é simples, contudo eficaz. Característica, que se repete no encerramento nas mãos de Karyn Kusama. Quase uma continuação de o “O Bebê de Rosemary”, “Seu Único Filho Vivo” é correto, de certo modo inquietante, mas, infelizmente, pouco memorável. Talvez seja porque contos sobre o anticristo sejam familiares demais e a abordagem da cineasta não traga nada muito novo. É apenas competente.

Nos detalhes, o longa também dá suas derrapadas. Um dos segredos de uma boa antologia está em como amarrar seus pedaços, só que nesta em particular, não há só um curta que destoa de forma grave dos outros, como falta uniformidade estética. Com descuido, entretítulos aparecem repetidos, sem o padrão estabelecido. Parece tolo, mas é o tipo de pormenor que denuncia descuido. Em contrapartida, as animações em stop-motion entre os segmentos são o grande destaque, uma perfeita síntese das trevas que existem no feminino.

Ousado na premissa, mas modesto na execução “XX” não entrega um material brilhante, mas é produto exemplar dessa nova fase que chega o gênero do terror. O importante é saber que, até para errar, realizadoras estão tendo mais oportunidades de mostrar seu trabalho. Viva essa nova era.

“XX” está disponível na Netflix. 

Reader Rating2 Votes
7.5
6.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Terror

Compartilhar artigo

Avatar de Rita Constantino
Me siga Escrito por

Rita Constantino

1995. Cobra criada em Volta Redonda. Um dia acordou e queria ser jornalista, não sabia onde estava se metendo. Hoje em dia quer falar sobre os filmes que vê e, se ficar sabendo, ajudar o Truffaut a descobrir com que sonham os críticos.

Outros Artigos

vamos de 3 de julho Clarice Lispector a grande dama da Literatura Brasileira
Anterior

Clarice Lispector, a grande dama da Literatura Brasileira

final 0001
Próximo

“Dubbing Experience 2017” – O maior evento de dublagem do Brasil

Próximo
final 0001
4 de julho de 2017

“Dubbing Experience 2017” – O maior evento de dublagem do Brasil

Anterior
3 de julho de 2017

Clarice Lispector, a grande dama da Literatura Brasileira

vamos de 3 de julho Clarice Lispector a grande dama da Literatura Brasileira

2 Comments

  1. Avatar de Carmen Carmen disse:
    5 de julho de 2017 às 00:38

    Gostei muito do seu texto! Vou assistir.

    Responder
  2. Avatar de Rita Constantino Rita Constantino disse:
    10 de julho de 2017 às 18:51

    Que bom, Carmen! Assista e depois conta pra gente o que achou! 🙂

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade

Posts Recentes

The Old Guard 2 | Trailer Tem Batalha de Divas!
Roberto Rezende
Vocalista do System of a Down, Serj Tankian, performando "Spiders" em um show da banda.
System of a Down | Banda Leva o Caos ao Rio de Janeiro em Show Histórico
Amanda Moura
Austin (esquerda) e Ginny (direita) sentados assistindo au julgamento de sua mãe, Georgia, num tribunal na série "Ginny e Georgia", temporada 3.
Ginny e Georgia | Netflix Lança Trailer da 3ª Temporada
Nick de Angelo
Montagem com colagem do busto de Julianne Moore e Sydney Sweeney como Kate e Claire Garrett em "Echo Valley" em um fundo, com elas semi-transparentes. Há uma paisagem de fim de tarde ao fundo delas.
Echo Valley | Duas Estrelas e Um Crime para Ocultar
Roberto Rezende
Aubrey Plaza e Margaret Qualley como personagens de "Honey Don't!", olhando para algo/alguém em um ponto longe da câmera, uma inclinada para a outra.
Honey Don’t | Trailer do Próximo Filme de Ethan Coen Tem Mistérios Envolvendo Um Misterioso Culto Comandado por Chris Evans
Roberto Rezende

Posts Relacionados

The Old Guard 2 | Trailer Tem Batalha de Divas!

Roberto Rezende
9 de maio de 2025
Montagem com colagem do busto de Julianne Moore e Sydney Sweeney como Kate e Claire Garrett em "Echo Valley" em um fundo, com elas semi-transparentes. Há uma paisagem de fim de tarde ao fundo delas.

Echo Valley | Duas Estrelas e Um Crime para Ocultar

Roberto Rezende
7 de maio de 2025
Aubrey Plaza e Margaret Qualley como personagens de "Honey Don't!", olhando para algo/alguém em um ponto longe da câmera, uma inclinada para a outra.

Honey Don’t | Trailer do Próximo Filme de Ethan Coen Tem Mistérios Envolvendo Um Misterioso Culto Comandado por Chris Evans

Roberto Rezende
7 de maio de 2025
Cartaz do filme "Do Sul, a Vingança", com a protagonista de vestidos vermelhos olhando lateralmente e preparando um passo de dança. Há luz que vem de cima em um fundo de teatro escuro.

Do Sul, a Vingança | Filme de Ficção Brasileiro Chega aos Cinemas em 15 de Maio

Amanda Moura
6 de maio de 2025
  • Sobre
  • Contato
  • Collabs
  • Políticas
Woo! Magazine
Instagram Tiktok X-twitter Facebook
Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
ECO SHOW AMAZON BANNER