A eterna Pimentinha ainda é muito presente na música brasileira; relembre a trajetória de Elis Regina
Elis Regina nasceu em 17 de março de 1945, em Porto Alegre, começou sua carreira ainda na adolescência, apresentando-se em programas de rádio. Aos 19 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1965, conquistou o Brasil ao vencer o Festival da Música Popular Brasileira com Arrastão, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes. A partir dali, sua ascensão foi meteórica.
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Elis se tornou a grande voz da MPB nos anos 60 e 70, transitando entre a bossa nova, o samba e o jazz com uma expressividade única. Trabalhou com gigantes como Tom Jobim, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Chico Buarque, e lançou discos antológicos, como Elis & Tom (1974), onde registrou interpretações definitivas de clássicos como “Águas de Março”. Inclusive os bastidores desse disco antológico foram o material para o documentário “Elis & Tom: Só tinha de ser com você” de Roberto de Oliveira.
Além do talento, Elis era uma artista de posicionamento firme. Durante a ditadura militar, viveu uma relação ambígua com o regime, sendo pressionada a cantar o hino nacional em um evento oficial, mas também dando voz a canções de resistência, como “O Bêbado e a Equilibrista”, de Aldir Blanc e João Bosco, que se tornou um símbolo da redemocratização.
Sua vida e obra inspiraram diversas produções audiovisuais e teatrais. O filme “Elis” (2016), dirigido por Hugo Prata e estrelado por Andréia Horta, recontou sua trajetória com intensidade e recebeu elogios pela interpretação visceral da atriz.
Já o musical “Elis, A Musical” (2013), estrelado por Laila Garin, trouxe sua história para os palcos com grande sucesso de público e crítica. Mais recentemente, a série “Elis – Viver é Melhor que Sonhar” (2022), disponível no Globoplay, aprofundou sua história com depoimentos e imagens raras.
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Elis faleceu precocemente em 1982, aos 36 anos, mas sua influência persiste. Seu legado atravessa gerações, e sua potência vocal e artística segue insuperável na música brasileira. Oito décadas depois de seu nascimento, Elis Regina continua viva na memória, na cultura e na história da MPB.
Imagem Destacada: Divulgação/O Globo (via Memória Globo)
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