A maior plataforma de streaming divulgou os lançamentos de janeiro e você confere aqui os 4 maiores destaques
“Whiplash: Em busca da perfeição”, de Damien Chazelle
Antes de realizar “La La Land – Cantando Estações”, Damien Chazelle precisou se provar como diretor lançando “Whiplash: Em busca da perfeição” que foi o Grande vencedor do Festival de Sundance em 2014. Não se trata necessariamente de um filme sobre jazz – paixão declarada de Chazelle – mas vai encantar os apaixonados pela música. Miles Teller interpreta Andrew Neyman, um jovem estudante de um consagrado conservatório que sonha em ser uma lenda da música. Após ensaiar muito, ele consegue o posto de baterista substituto na banda principal da escola, comandada pelo impetuoso Terence Fletcher (J.K. Simmons) – que levou uma estatueta do Oscar para a casa pela sua interpretação. O filme levanta a questão sobre o quão legítimo e eficaz a tortura psicológica pode ser de fato, colocando na balança os malefícios e os benefícios de estímulos violentos.
“As Sufragistas”, Sarah Gavron
Lançado às vésperas do Natal em 2015, o longa de Sarah Gavron aborda a história das mulheres que enfrentaram seus limites na luta por igualdade e pelo direito de voto. Acompanhamos a protagonista Maud Watss (Carey Mulligan) e sua descoberta sobre o que é feminismo e o que significa ser feminista num mundo que vive em prol de valores tão tortos. O elenco ainda conta com Helena Bonham Carter e Meryl Streep numa participação pequena mas importante para a trama. Como Hollywood ama um bom drama histórico, às vezes os trechos mais densos pesam um pouco no melodrama, o que enfraquece o real significado da luta. Mas apesar deste deslize, é definitivamente um must see para todas e todos.
“Malala”, de Davis Guggenheim
Ainda falando sobre empoderamento feminino a Netflix também aposta em “Malala”. Como o próprio título diz, o documentário dirigido por Davis Guggenheim (“Uma Verdade Inconveniente”) gira em torno da história de Malala Yousafzai, jovem ativista paquistanesa que ficou conhecida após sofrer um atentado por parte do Talibã por falar sobre a educação das mulheres em seu país. Desde então ela passou a atuar mais ativamente o que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 2014. O mais interessante é ter acesso á vida pessoal da protagonista. O espectador tem a oportunidade de conhecer a educação que teve dentro de casa e como a militância despertou em sua vida. O filme já foi lançado na plataforma de streaming no dia 1° de janeiro.
“O experimento de Aprisionamento de Stanford”, de Kyle Patrick Alvarez
Dirigido por um dos diretores de “13 Reasons Why” o filme é baseado no Experimento da Prisão de Stanford – uma experiência psicológica destinada a investigar o comportamento humano em uma sociedade na qual os indivíduos são definidos apenas pelo grupo. O experimento envolveu a atribuição, dos voluntários que concordaram em participar, a papéis de guardas e prisioneiros em uma prisão simulada. Foi realizado em 1971 por uma equipe de pesquisadores liderada pelo professor Philip Zimbardo, da Universidade Stanford. Tudo para provar a teoria de que os traços de personalidade dos prisioneiros e guardas são a principal causa de comportamentos abusivos entre eles. Por 15 dólares por dia, os jovens ganharam funções, de forma aleatória. Porém, após a rápida desistência de dois estudantes que ficaram como prisioneiros, o experimento é interrompido após seis dias. Agora, uma investigação é feita para saber as causas desse conflito. Com um elenco composto por Billy Crudup, Ezra Miller, Michael Andarano entre outros, o longa foi descrito pela crítica como algo agoniante a ponto de ser difícil de assistir até o fim. Interessante não? Já está disponível desde o dia 1° de janeiro no Netflix.
Por Rayza Noiá
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