Para quem não sabe, a maquiagem já existe desde 3 mil anos antes de cristo. Os egípcios foram os pioneiros quando o assunto são os batons, blushes e pigmentos para os olhos. Claro que naquela época, esse artefato era produzido de forma totalmente diferente. Alguns a base de chumbo, outros feitos através de óleo vegetais ou minerais. Com o surgimento das caravanas, essas mercadorias foram para a Grécia, ao Império Romano e depois se espalhou para a Europa Nórdica.
A maquiagem sempre teve um cunho artístico, ou utilizadas para embelezar ou para realização de rituais. No entanto, desde seus primórdios até meados no século XIX, os produtos eram muito tóxicos, já que sua matéria-prima era basicamente materiais metálicos. Foi somente em 1920, que a maquiagem começou a ser popularizada e que houve o começo dos testes em laboratório para a criação de maquiagens feitas de produtos não-tóxicos.
Definitivamente, a maquiagem é lembrada por começar de fato nas artes cênicas. O teatro é considerado o berço das produções artísticas de pintura facial e caracterização. Desde as manifestações culturais da Grécia Antiga, Índia, Japão e Europa, os atores são maquiados e caracterizados, é um ritual essencial para a transformação do personagem. Um ritual que permanece até os dias atuais, com suas devidas mudanças.
Com a chegada no cinema e da televisão, a maquiagem passa a ter outra seção: os efeitos especiais. Assim como explosões, castelos e monstros são feitos por computação gráfica, as maquiagens de efeitos especiais são realizadas com próteses, sangue falso, técnicas de luz e sombra que realçam e alcançam um resultado muito surpreendente e essencial para algumas histórias. Mas não são só os efeitos especiais que transformam algum ator, atriz ou modelo. A maquiagem artística de forma geral é um mecanismo de criar personagens icônicos.
A maquiagem do Coringa, por exemplo. Desde o primeiro Batman em 1992, com Pinguim de Danny DeVito, seguido por Tommy Lee Jones de “Batman Eternamente” (1995), até o icônico Coringa de Heath Ledger em “Batman – O Cavaleiro das Trevas” (2008) e terminando na última versão feita por Jared Leto em “Esquadrão Suicida”, o eterno vilão de Batman sempre chamou atenção por sua maquiagem clássica. O rosto todo branco, com o sorrisão vermelho sangue e os olhos fundos e escuros é, de fato, um marco na história dos vilões. Lembrada por todos, não há quem não reconheça esse semblante.
Outro caso incrível foi a realização da caracterização no filme “O Curioso Caso de Benjamin Button“. Brad Pitt foi impressionantemente transformado em uma criança idosa. Transformações no corpo, no rosto e cabelos deixaram todos surpreendidos com tamanha perfeição. Perfeição essa, que rendeu, inclusive, o Oscar de melhor maquiagem, em 2009. Além disso, o longa também foi o ganhador do Oscar de melhores efeitos especiais e direção de arte, que estão totalmente relacionados com a maquiagem. Fontes afirmam que eram necessárias cinco horas para a preparação da maquiagem do ator.
Não poderíamos deixar de falar dos filmes de terror. Nas produções desse gênero, sempre são muito utilizadas maquiagens de efeitos especiais e amedrontadoras, desde zumbis até possessões. Um marco na história do cinema foi “O Exorcista”, não só pelo sucesso da história em si, mas também pela transformação de uma menina meiga em uma criatura horrível e assustadora.
Marilyn Monroe foi um marco na história do cinema. A atriz se tornou um símbolo feminino e foi uma das principais figuras a trazerem à tona o batom vermelho de diva. Outra atriz que influenciou bastante também o mercado foi Audrey Hepburn, que também se tornou referência, trazendo as sobrancelhas delicadas e os olhos delineados. Além da inesquecível maquiagem da modelo Twiggy, que foi uma das principais influências para a maquiagem na década de 1960. Não há quem se esqueça daqueles olhos imensos, cheios de rímel e cílios postiços.
Por Manuella Neiva
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