Ator Ney Latorraca tratava um câncer de próstata faleceu hoje às 6h22
Hoje a cultura nacional tem uma grande perda: Ney Latorraca é um dos atores brasileiros mais versáteis, conhecido pela voz, carisma e senso de humor dentro e fora de cena. Em 2019 tratou um cancer de próstata que retornou com metástase em agosto. Internando desde o ultimo dia 20, não resistiu às complicações e faleceu nesta manhã.
Sim, ele é e um grande artista e continuará sendo por ter deixado um legado grande e marcante para quem o viu brilhar. Artistas não morrem, vivem pelas suas obras.
Nascido em Santos, São Paulo, em 25 de julho de 1944, começou sua trajetória artística ainda jovem, após interromper a carreira artistica para trabalhar em outros empregos começou na TV TUpi e depois foi para a TV Globo.
Sua estreia na televisão ocorreu nos anos 1970, mas Ney ganhou destaque em novelas como “Estúpido Cupido” (1976) e “O Astro” (1977). Na década de 1980, consolidou-se como um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira, com personagens inesquecíveis como o Barbosa na “TV Pirata” (1988) ainda hoje lembrado, e “Que Rei Sou Eu?”, onde seu humor ácido e presença de cena cativaram o público.
Isso sem contar com o Vlad, de “Vamp” (1991). Sua participação seria apenas por 9 capítulos, mas conquistou o público de tal forma que ficou toda a novela. Quem viveu essa época e não se lembra da trupe de vampiros liderada por Vlad que mais fazia rir do que assustava, apenas passou por ela. (A redatora, como alguém que viveu esta época, tem para si Vlad como o seu personagem mais marcante).
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Ney também brilhou no teatro, participando de produções icônicas como “O Mistério de Irma Vap” (1986), peça na qual atuou ao lado de Marco Nanini, quebrando recordes de bilheteria e sendo apresentada por mais de uma década. No cinema, destacou-se em filmes como “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985) e “O Beijo no Asfalto” (1980).
Ao longo de sua carreira, Ney Latorraca recebeu diversos prêmios, consolidando-se como uma referência na arte brasileira. Com seu estilo irreverente e talento único, tornou-se querido pelo público e respeitado pela crítica, sendo reconhecido como um ícone cultural.
Agora ele vai brilhar no céu.
Imagem Destacada: Divulgação/Memória Globo
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