Mauro Castro, Silvia Goiabeira, Cláudio Galvan, Márcio Seixas, Marco Antônio, Alessandra Araújo, Figueira Jr, Mabel Cezar, entre outros… Você certamente conhece esse pessoal! Caso não esteja se lembrando pelos nomes, pelas vozes certamente lembrará: Hulk, Jasmine, Pato Donald, Gênio, Plucky Duck, Dra. Cuddy, Fry e Jessie! Esses são alguns dos dubladores responsáveis pelas vozes de tantos personagens que conhecemos e amamos !
A admiração por essa arte incrível leva muitas pessoas a decisão de entrar para o time de dubladores e isso, com certeza, é algo bom! Mas vamos com calma, existem algumas coisas que quem já conhece a área sabe muito bem como funciona, mas para aqueles que estão no “primeiro amor”, é bom tomar conhecimento!
Mitos: Não existe voz boa ou voz ruim para dublagem… A pessoa tem uma voz “bonita” ou sabe imitar várias vozes e acha que já está apto para dublar. Sinto desapontar, mas não está. O inverso também é um fato! “Ah, minha voz é feia, não sirvo para ser dublador…” Existem pessoas de todos os tipos a serem dubladas! Lembre-se que o dublador não é um locutor (Ok, existem alguns que TAMBÉM são, mas não vem ao caso aqui)! Ele é um profissional na arte de atuar! E é aí que entramos no próximo item!
Dubladores são Atores: Pois é, dublar não é ter uma voz agradável, boa dicção e saber sincronizar… Sem a atuação, não é dublagem ou, pelo menos, não pode ser considerado uma boa dublagem. Por isso, é exigido pelo mercado que os dubladores sejam atores (DRT é usado para comprovar isso) para dar o vida ao personagem de forma convincente.

Cursos de Dublagem: Existem cursos de dublagem para o ator se especializar na área. Não que isso seja exigência, o ator pode participar de testes e registros de voz em estúdios sem necessariamente ter seu certificado de dublador, porém, dificilmente será escalado, pois fazer uma boa dublagem sem ter uma boa base para isso é bem difícil! A prática leva à perfeição. Com a tecnologia de hoje, você até pode praticar em casa mesmo, mas o ideal é que aprenda com quem já está na área e tem o conhecimento necessário para te ensinar.
Oficinas de Dublagem: Na minha opinião, o melhor a se fazer antes de qualquer decisão é uma oficina de dublagem! Lá, você, além dos exercícios práticos, aprenderá muito sobre o mercado e como ele funciona, é uma maneira de se familiarizar melhor com esse novo universo antes de um investimento maior em um curso. Mauro Castro (SP) e Cláudio Galvan (RJ e SP) são dois dubladores que costumam fazer oficinas desse tipo, o custo benefício é ótimo e o conteúdo nem se fala, mais do que recomendado.
Persistência e Paciência: Importantíssimo, talvez o mais importante de tudo o que foi dito. Mesmo sendo ator, com oficina, curso e prática, duas coisas são imprescindíveis para você conseguir entrar na área da dublagem: persistência e paciência. Muita paciência. Alguns estúdios querem uma velocidade e uma prática que os dubladores novatos ainda não conseguem atender. Muitas vezes, não dão a chance nem de fazer o registro de voz ou estagiar. É fácil desanimar com tudo isso. Outra coisa, muito do sonho de ser um dublador vem daquele sentimento bom de se imaginar fazendo a voz de um personagem que gosta muito e de ser reconhecido por isso, mas é necessário ter em mente: Isso até pode acontecer um dia, mas ame a profissão quer seja fazendo o protagonista do blockbuster do momento, seja o “homem número 16” em um trabalho exibido nas madrugadas de algum canal menos conhecido. Caso contrário, pense novamente se é isso mesmo o que quer. Caso seja, torcemos por você!
Siga em frente e esperamos ouvir sua voz por aí!
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